11 de Novembro- Sexta - Evangelho - Lc 17,26-37
Bom dia!
Escrevi esse texto ano passado, mas infelizmente ainda é muito
atual..
(…)
E os mortos-vivos? O que será deles? (risos) Quem são eles?
“(…) A pessoa que procura os seus próprios interesses nunca terá a
vida verdadeira”.
São “mortos-vivos” os que perambulam por todo lugar sem um objetivo
maior a sua frente. NÃO são eles os mendigos, os pedintes, mas os que se apegam
a carros, casas, fazendas, grifes, cargos, chefias, (…) fazem lobbies para
serem eleitos para cargos eletivos ou de liderança de massas (prefeito,
vereadores e até mesmo no trabalho, na comunidade); esquecem de ouvir quem mais
precisa (às vezes usam até o nome de Deus); fecham seus olhos aos seus
defeitos, mas se aguçam a procurar o dos que discordam do seu “modelo” e
tristemente “(…) Onde estiver o corpo de um morto, aí se ajuntarão os urubus“.
Fico muito triste quando vejo os urubus (às vezes somos nós mesmos)
atestando os atos dos mortos-vivos! Pois de certa forma ao calarmos estamos
consistindo, consciente ou inconscientemente, o gesto incorreto e pior que
isso, dando argumentos para novos “seguidores”.
Dura é a realidade: Só existe ainda propina (pagamento ilícito),
pois sempre tem alguém a querer pagar; acabam-se as locadoras de DVD, pois
justifica-se que é um serviço caro locar um filme original; o consumo e o
tráfico de drogas só existem, pois alguém o alimenta comprando uma “cabecinha”;
a menina ou o menino que não deixam a prostituição, pois se recusam perder os
luxos a receber um salário mínimo por mês num emprego qualquer; que prefiro
colocar a culpa da falta de programas de saúde, emprego e educação no governo,
nos políticos que eu mesmo ajudei eleger em troca de um cargo comissionado, por
um privilégio, por um botijão de gás (hunf). Estamos sempre querendo levar
alguma vantagem.
Verdade Senhor! “(…) Onde estiver o corpo de um morto, aí se
ajuntarão os urubus“.
Esses “mortos-vivos fazem tudo isso e depois tem a capacidade de ir
a frente das pessoas para novamente ludibriá-las, enganá-las, fazendo cara de
bom moço, passando-se por ingênuos, inocentes, usando assim do sentimento bom
que temos… Isso vai durar até o momento que vem o dilúvio…
Outro ponto: Imagino o desespero das pessoas que vêem
repentinamente a água subir e ver as portas da arca fechadas. Diferentemente do
episódio bíblico, devemos estar prontos e amadurecidos para abrir as portas e
recebê-los de volta enquanto a água não sobe, pois cabe somente a Deus dizer
quem fica e quem vai. Esse que vem bater à porta da arca pode ser seu irmão que
se arrependeu e pede abrigo; o filho que pelo vício do álcool ou das drogas
pede ajuda; a filha adolescente gestante de outro guri; o nosso maior desafeto
de trabalho vivendo um difícil momento ou em profunda depressão (…)
Sabe, acredito que talvez sejam nessas horas, que parece que
ninguém esta vendo, que o Senhor de fato, repara o quanto mudamos, o quanto
somos verdadeiros, bons, obedientes, (…)
O professor Felipe Aquino diz:
“(…) Ser fiel a Deus é ser obediente às suas leis, à sua vontade, e
servir-lhe com toda a alma. Santo Inácio de Loyola afirmava que viver bem é
amar e servir a Deus nesta vida. Jesus disse aos Apóstolos na última Ceia: ‘Se
me amais, guardareis os meus mandamentos’ (Jo 14,15). Portanto, amar a Deus,
mais do que um sentimento, é uma decisão: guardar os seus mandamentos, cumprir
a sua vontade”.
Precisamos nos empenhar em pelo menos não sermos hipócritas. Que
pelos nossos gestos verdadeiros consigamos tocar a Deus e como Ló, não voltar e
nem olhar para trás. Abandonemos o quanto antes o que é velho e o que não
edifica. Joguemos fora nossas máscaras para com Deus.
Um imenso abraço fraterno.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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