Quarta-feira, 16 de
novembro de 2016.
Evangelho: Lc 19, 11-28
O Reino da justiça acontece quando o reino da injustiça for
derrotado. Jesus está perto da sua partida e conta essa parábola do homem que
viajou para ser coroado rei, porém, deixou tarefas para serem cumpridas pelos
empregados. Na volta, fez o julgamento: alguns renderam triunfos nas quantias
deixadas, outros nada contribuíram. Aqueles que tiveram êxito receberam
bonificação, mas aqueles que nada fizeram por medo ou por descaso, nada receberam.
Ainda foram castigados pelo rei julgador.
Assim deve acontecer com a missão deixada para cada cristão
que recebeu o batismo. Sua missão não pode ser sucumbida. A missão de anunciar
e denunciar as injustiças deve ser constante na prática diária. O mundo precisa
ser evangelizado; o rosto de Cristo deve ser conhecido por todas as gerações
nos quatro cantos da terra. A massificação de um reino livre e justo deve ser
mensurada de boca em boca até ser sedimentado no coração de todos os filhos de
Deus.
Quanto mais a Palavra revelada for anunciada, mas a ação de
Deus encobre de proteção àquele que tem apreço pelo seu nome. Por isso que o
rendimento da paixão e o amor deve crescer com ternura e avolumar fraternalmente no caminho de
todos. O homem precisa estar em contato com as vicissitudes do Pai. Deixar o
coração falar por si e caminhar retamente no propósito dos ensinamentos.
Jesus é o homem que vai partir para receber o titulo de Rei.
Acontece que deixou os talentos para cada um trabalhar e multiplicar. O que
deve fazer com os talentos que foram ensinados exaustivamente. Cabe a cada um
fazer sua parte. Claro que vai ter alguém que não terá disposição para o
serviço, ou seja, vai acomodar-se no seu
lugar. Não vai contribuir. Mas outros vão arregaçar as mangas e vão
trabalhar para surpreender o Mestre. Assim, no dia do julgamento aqueles que
fizeram seus talentos multiplicar terá a recompensa no céu; por outro lado,
aqueles que adormeceram e esperou o
tempo passar, não terão suas recompensas.
Assim os sinais do tempo vão aparecendo aqui e ali. O reino
da libertação vai tomando contornos definidos com os corajosos que assumiram a
tarefa de moldá-lo um reino para a vida. Jesus foi o artesão primeiro que
modelou o protótipo de um mundo melhor. Deixou o rascunho para quem quiser
copiar e imitar suas andanças. Ele enfrentou os opositores com valentia e mesmo
assim foi morto pelos ambiciosos. Significa que vale a pena levar dignidade
para quem precisar. Os talentos devem estar a serviço para a bonificação de uma
realidade que trate todos com respeito e transparência. Quanto mais dedicar
para ampliar as coisas boas, mas o reino cresce.
A alegria do Rei Celeste está na dedicação dos servos bons,
que trabalham, dedicam-se. Seja um servo que multiplique seu talento em favor
dos pobres e dos perseguidos por causa da justiça. Ama Deus e viva a
fraternidade. Amém.
Abraços
Claudinei M. Oliveira
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