Segunda-Feira 16 de Julho
Evangelho Mateus 12, 46-50
A festa celebrada hoje relembra o dia que segundo a tradição carmelita,
Nossa Senhora, numa visão, entregou o escapulário do Carmelo a São Simão Stock.
O título do Carmo recorda a herança espiritual do profeta Elias, contemplativo
e incansável defensor do único Deus de Israel.
Na leitura da profecia de Zacarias 2,14-17 o profeta convida o
povo que estava exilado a se alegrar, pois Deus virá morar no meio deles e fará
com que outras nações também o conheçam e irão aderir a Ele e passarão a ser um
só povo família de Deus. O povo pode e deve alegrar-se, pois no sim de Maria a
promessa de Deus se cumpre ao nascer para a humanidade o salvador que formará
de todos os povos uma só família. Jesus nos mostra como é formada a família de
Deus. A maternidade carnal de Jesus é grandiosa para Maria. Porém, essa
grandiosidade se dá através de sua fé. Através da fé, Maria aceitou o convite
do anjo para ser a mãe do salvador sem saber como aconteceria isso, confiou que
para Deus nada é impossível. Assumiu junto com a graça de ser a mãe de Jesus os
riscos de uma sociedade injusta e preconceituosa. Uniu-se a vontade do Pai, e
tornou-se assim não somente a mãe do salvador, mas também a mãe da igreja. Da
família de Jesus fazem parte todos àqueles que fazem a vontade de seu pai que
está nos céus. Jesus não renega os laços naturais que o ligam à sua mãe, mas,
ensina-nos que tais vínculos são secundários em relação ao novo parentesco que
se forma entre todos os filhos de Deus. Ou seja, todos os que como Maria sua
mãe fazem a vontade do Pai. Maria é aquela que ocupa o primeiro lugar neste
parentesco com Jesus, pois além de ser sua mãe é a discípula mais fiel.
Aprendamos de Maria a fidelidade, a confiança e a obediência. Nossa senhora do
Carmo, rogai por nós.
Em Cristo
Rita Leite
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