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terça-feira, 24 de julho de 2012

“Jesus alimenta uma multidão” - Claudinei M. Oliveira.



Domingo, 29  de Julho de 2012.
Evangelho: Jo  6,1-15

            O evangelista João nos agracia com uma bela passagem de Jesus nas margens do mar da Galileia. Ele sente compaixão do povo faminto e alimenta todos da maneira mais fantástica possível: através da ação!
O exemplo dado pelo evangelista João nos chama para uma reflexão além da oratória, ou seja, não basta ficar teorizando palavras bonitas, encantado o outro com discurso sem sentido na vida real; o importante e levantar a cabeça, olhar a necessidade real e agir imediatamente. Ir ao encontro dos necessitados  e sedentos de alimentos e saciá-los. Dar o alimento  mais precioso para o outro que carece de algo que ainda não possui.
Jesus, não esperou o dia amanhecer, pois a multidão que o seguia não poderia esperar e o momento de ajudar era naquele instante em que percebeu que deveria agir.  Ele fez a multiplicação dos pães e dos peixes para saciar a fome do povo aflito e desprovido do mínimo necessário.
Por onde Jesus passava a multidão O seguia, pois sabia que perante a sua presença muitas coisas mudariam para melhor. Realmente, os anseios da multidão era atendidos   no mais perfeito serviço. Ele fazia jorrar a paz e a alegria como ninguém.
Estar, então, com Jesus era sentir seguro, curado, alimentado, protegido e agraciado. Não tinha como ficar longe de Jesus. Ele era o porto seguro para qualquer pessoa sentir-se bem e acolhida. Contudo, perder o Mestre  de vista era seguir um caminho as escuras,  sem ter a certeza da caminhada correta. Logo, a garantia mesmo era estar ao seu lado ouvindo e meditando tudo que ele tinha a dizer.
Acontece que valeria a pena mesmo estar sempre no encalço do Mestre. Desse modo, a aprendizagem remeteria para uma consciência mais justa, aprenderia a ser solidário e conceberia na mais bela a arte da partilha. Assim, em primeiro lugar estava a necessidade do povo, isto é, do que realmente o povo precisava para sentir-se bem; se fosse a cura, Ele curava; se fosse a falta de comida, Ele partilhava; se fosse para expulsar o maligno, Ele expulsava. Jesus não tinha tempo ruim, sempre estava pronto para servir com maestria.
Veja que belo exemplo fez ao repartir os poucos pães  e peixes. Não deixou ninguém na mão  e diante da necessidade de partilhar o que tinha fez de maneira simples sem alardear o fato. Mostrou através do exemplo prático que nada é impossível para quem tem fé e se compromete com o outro.
Jesus estava comprometido com os pobres. Sempre os ajudou de maneira singular. Abriu seu coração manso e humilde e  o colocou a disposição de todos. Não fazia distinção de ninguém e, portanto, tinha apreço irreparável por aqueles que eram violentados por alguns malvados.
Este gesto de Jesus no estimula na Eucaristia a perceber a falta de pão na mesa de muitas famílias. Quantas pessoas que vivem na imensidão dos lixões das periferias das cidades a procura de algo para se alimentar. São pessoas, às vezes, famílias inteiras que mergulham na podridão e nos restos da mesa farta de alguns para garantir a sobrevivência de mais um dia.
Estar diante do altar do Senhor e não pensar em milhões de desnutridos, famintos e anêmicos por falta de pão e não fazer nada para mudar a situação, veja bem, nada está adiantando rezar, orar, pedir perdão, assim,  a fé é tão pequena que seria capaz de pensar que nada tem a vem com isso. Que pecado!
O exemplo de Jesus quis mostrar a partilha, isto mesmo, partilhar o alimento, a vida, os prazeres, os anseios, os recursos financeiros, o amor, a graça e a misericórdia.  O homem não pode ser egoísta ao ponto de saber e enxergar a miséria na comunidade e ausentar-se, acovardar-se, não ter a coragem de dar um passo para acalentar a malvada realidade. O espírito da fraternidade e da partilha deve ser seguido para aumentar a fé e o comprometimento com o povo de Deus.
Jesus curou muitos homens da cegueira e, ao abrir os olhos, puderam enxergar os vermes que os devoravam. Os homens libertos puderam discernir elegantemente e driblar o marasmo em que estavam inseridos.  São lições que poderiam servir para muitos que freqüentam a igreja, ou seja, são freqüentadores assíduos da Eucaristia, mas permanecem cegos, surdos e alienados. Não conseguem mesurar aquilo que Jesus ensinou através da prática com a vida real na comunidade.
Por isso a dificuldade em reconhecer a necessidade da partilha. Não só tem dificuldade em partilhar como também reconhecer as práticas de Jesus. Os homens da multidão alimentada não só reconheceu que Jesus era o filho de Deus como exclamou: “Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo”.  
Portanto,  Jesus alimentou muitos famintos a partir de suas necessidades, soube como ninguém agir na hora certa. Cabe ao homem de hoje não só contemplar as atitudes de justiça de Jesus, mas praticar a justiça no âmbito da partilha, fazer renascer no coração de cada cristão o prazer de ajudar e estar ao lado de quem realmente precisa. Amém!
Bom domingo para todos!
Claudinei  M. Oliveira.

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