Não nos basta jejuar somente por jejuar, sem um motivo que toque o nosso coração- – Maria Regina.

Sábado

Mateus 9,14-17

                             Jesus Cristo veio dar sentido a todas as nossas ações, assim, Ele nos ensina a praticar os atos religiosos de coração, e não por obrigação. Para os cristãos o jejum deve ter um significado de vida e de alegria. O jejum é uma prática que deve nos levar à alegria, pela oferta que nós fazemos a Deus. Há que se ter uma causa nobre e sincera para que nós pratiquemos o jejum e o sacrifício.

                           Não nos basta jejuar somente por jejuar, sem um motivo que toque o nosso coração. Deus conhece o nosso coração e sabe das nossas motivações, portanto quando jejuarmos façamo-lo com muita disposição e por amor, sem lamentos e nem justificativas. Há momentos na nossa vida que não nos cabe jejuar nem fazer sacrifícios, mas sim aproveitar a ocasião que nos é oferecida. De que adianta jejuarmos se o nosso coração não está contrito no sacrifício? Um coração ressentido, vingativo, revoltado não consegue amar nem fazer nada por amor.

                         Os discípulos de Jesus partilhavam com Ele de todos os eventos com alegria e submissão à Sua vontade e aos Seus ensinamentos. Eles estavam perto de Jesus e usufruíam da Sua presença e da Sua companhia, portanto não tinham clima para jejuar, nem precisavam disso. Estar perto de Jesus faz com que nós aprendamos com Ele sobre as coisas do alto e as revelações do Pai. O remendo novo em pano velho, assim como o vinho novo em odres velho, significam a mentalidade com que nós apreendemos os ensinamentos de Jesus.

                               Jesus veio nos trazer o novo mandamento do amor que só é acolhido por um coração renovado, que tenha experimentado de uma forma diferente o amor misericordioso do Pai. As pessoas que têm Deus em conta de um juiz castigador e exigente, nunca poderão entender o Seu Amor Eterno, que ama sem explicações e sem motivos. Portanto o que Jesus nos pede é o nosso coração em sintonia com a mentalidade de Deus que tem o Amor como primeira regra. O nosso coração só estará em paz e contrito quando nos dispusermos a aceitar o Evangelho como um vinho novo que vem dar nova alegria e novo sentido à nossa vida.

amém

abraço carinhoso da Professora

– Maria Regina.