Segunda - feira, 23 de Julho de 2012.
Evangelho: Mt 12,38-42
A
incredulidade ou a busca no sinal para confirmar a fé no Deus é o norteador de
nossa reflexão proposta pelo Evangelista Mateus. Será que precisa de um sinal
dos céus para acreditar no poder de Deus? Ou será que esta busca de sinal é uma
fraqueza do homem?
Os fariseus
não tiveram a competência para ver em Jesus o grande sinal da obra de Deus.
Eles não acreditaram e nem quiseram enxergar as curas, os
milagres e a libertação que Jesus fazia para muitos aflitos e desnorteados. Os
fariseus só enxergavam diante dos olhos suas riquezas, exploração e maus tratos
aos pequeninos.
O evangelista
Mateus ao enfatizar esta reflexão no Evangelho quis mostrar para sua comunidade
que basta ter fé para aproximar de Deus Todo Poderoso, e para tanto, não
precisa de um sinal concreto em sua frente para seguir a divindade. O próprio
Jesus é o sinal visível da presença da ação de Deus.
Mas acontece
que as estacas nos olhos dos gananciosos não permitem que enxergue as coisas
boas de Deus. Olha que são tantas! Basta pensar em sim mesmo, a sua presença é
o sinal vivo de Deus no mundo. A existência da própria pessoa é o sinal da mão
de Deus na natureza. Se a pessoa existe com todo órgãos vitais é porque Deus
fez surgir das entranhas da mulher para contemplar as maravilhas feitas por
Ele. Logo, não tem como não acreditar no sinal da graça e da misericórdia de
Deus.
Para que
duvidar de tantas efemeridades, de tantas vivacidades e nostalgia da criação de
Deus. A fé deve ser o guia da percepção e do encanto da criação. Duvidar de
Deus é não acreditar na vida, nos gestos e nas cordialidades entre os
homens. Duvidar das coisas feitas
por Deus é amar o encardido que presume a divisão e a mutilação da vida feliz
em sociedade.
A soberba do
homem escurece diante dos olhos a realidade misteriosa de Deus. Não permite que
contemple os brilhos das coisas geradas no seio da felicidade eterna. A soberba
do homem empobrece a consciência, distancia do Criador e faz cair no marasmo da
solidão.
As injustiças
instalam com tenacidade no seio da sociedade por causa da falta de fé. Coloca
no âmago do ser a cobiça, o desprazer, a vaidade, a corrupção e a insatisfação
com Deus. Para este povo a realidade presente na exploração e na maldade é o
caminho certo. Depois de consolidado os prazeres da vida a custa do serviço
alheio, duvida da presença misteriosa de Deus que tudo fez e faz para a
felicidade do seu povo.
Enfim, Jesus,
para quem tem fé, sente o amor da divindade, é o grande sinal da presença
de toda esperança da felicidade do mundo. Vale a pena crer em Jesus e em tudo
que fez para alegrar o povo que sofre em decorrência das injustiças. Amém!
Claudinei M. Oliveira.
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