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sexta-feira, 13 de julho de 2012

-Tomai cuidado com os doutores da Lei. - José Salviano




Dia 09 de junho
Mc. 12,38-44)

Neste Evangelho, Jesus nos adverte para que não sejamos como os doutores da Lei que gostavam de aparecer, fazendo-se de santos, apreciavam ser considerados importantes, e de serem respeitados e cumprimentados em público.
Somos assim. Gostamos de ser reconhecidos pelas pessoas como homens de bem, inteligentes, sábios,  que as pessoas reconheçam os nossos talentos e qualidades e nos elogiem.
Somos fracos. Somos frágeis como todo ser humano, mais nos mostramos aos demais como seres imbatíveis, com um ar de importantes e até de arrogantes.
Que tolice! Se somos imitadores de Cristo, por que não guardamos a sua palavra? "Aquele que me ama guarda a minha palavra"  . E lendo a sua palavra, notamos que  Ele disse mais ou menos assim: Aquele que quiser ser o maior, o mais importante, deve se comportar como o menor  de todos, deve servir, em vez de querer ser servido, e deve ser inocente como uma criança...  E isso é imitar o Cristo Filho de Deus vivo, que veio ao mundo para servir com humildade.
Prezados irmãos. Precisamos ser humildes como nos manda Jesus, mais que a nossa humildade não seja falsa, uma demonstração superficial de bondade, para enganar a todos, porém, quando estamos a sós, agimos de acordo com os nossos instintos, com o nosso egoísmo, como se Deus não nos estivesse vendo, como o faziam os doutores da Lei nas casas das viúvas, e depois diziam que estavam em longas orações. 
Quer saber? Em cada um de nós existe um doutor da Lei. Nas festas, na missa, perante as visitas, nós somos os melhores, pois damos o melhor de nós,  tratamos bem os familiares e os presentes.  Depois da festa, e depois que as visitas vão embora, voltamos ao normal, ou melhor, ao anormal. Xingamos, ofendemos, batemos a porta, não toleramos, não perdoamos, e nem somos caridosos. Meus Deus! será que não estamos exagerando? Talvez sim. Mais a verdade é que dentro de cada um de nós, existem dois "eus":  Um eu social, um eu que mostramos para os amigos e demais pessoas, e o outro "eu" real, aquele "eu" que entra nas casas das viúvas!...
Lembremo-nos  que a nossa conversão é diária. E que neste exato momento, agora mesmo, é hora de reconhecermos que somos seres errantes, mais que podemos e devemos ser melhores, e que conseguimos isso pela graça de Deus que não cessa de nos atrair para a correção, para a conversão, para a salvação.
Caríssimos. Que a nossa humildade seja verdadeira. Não sejamos fingidos. Pois mais sedo ou mais tarde, vão descobrir quem realmente somos. Sejamos cristãos autênticos, sem exibição do que somos e do que temos. Pois não passamos de um esqueleto formado de carne, osso, pele e cartilagens, fezes...
Desculpe a dureza das palavras, mais se pretendemos ser sinceros, não podemos esconder a verdade do que realmente somos.
Não imitemos os doutores da Lei. Pois eles receberão a pior condenação. Imitemos ao Mestre, para merecermos estar um dia em sua presença!
José Salviano.

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