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sexta-feira, 13 de julho de 2012

“Somos a grande família de Jesus” - Claudinei M. Oliveira.



Segunda - feira, 16  de Julho de 2012.
Evangelho:

No Evangelho de hoje Jesus nos mostra que a família de Deus é grande. Pensamos que a família não passa de pai, mãe e filhos; mas para Jesus, o povo de Deus forma uma linda família capaz de viver na unidade e na paz. Porém para perceber que a família de Deus é grande, a vontade do Pai, deve ser conhecida  e colocada em prática. Não basta pensar, mas é preciso agir para que a vontade daquele que tudo pode seja efetivado numa comunidade.
            Enquanto Jesus estava falando às multidões, segundo o evangelista Mateus,  sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora do recinto, procurando falar com ele, mas não conseguia. Alguém disse a Jesus: 'Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo.'  A resposta veio instantaneamente: 'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?' Claro que as pessoas ficaram surpresas com a afirmação do Mestre.
Veja sua mãe está ai fora e pergunta quem é minha mãe e meus irmãos? Como pode afirmar algo tão sério. Ainda por cima sendo Jesus feito esta declaração. Mas completou 'Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.'  Agora estava claro o que Jesus queria dizer. Pois todo aquele que esta a sua volta são seus parentes. Todos são irmãos, pais e mães, porque vivem na mesma esperança e no mesmo agrado de Deus. Não há distinção entre os cristãos para Jesus. Uma vez que a vontade do Pai é realizada para o bem comum, todos comungam a mesma família.
            Na verdade quando desprezamos uma pessoa de nossa comunidade, estamos desprezando  uma pessoa de nossa família. O outro também faz parte do povo de Deus, logo como  filhos do mesmo Pai não podemos desprezá-lo. Devemos sim amar, ajudar e colaborar para que a família seja ainda mais unida. O que Jesus pede também é a unidade entre os irmãos. O bom convívio deve passar pela ajuda gratuita da perseverança na busca da salvação.
            Sempre fazemos de contas que o “não parente”          que se dane. Não temos cumplicidade para com ele. Os mais exaltados afirmam pesadamente: “vai procurar sua laia, seu povo”. No grande mundo somos uma comunidade familiar, somos co-responsáveis pelas atitudes e práticas maléficas de desencontros por não atuarmos como irmãos. Somos sim responsáveis pelas desgraças arruinadoras de nossa comunidade. Devemos retomar o projeto de Cristo, vida para todos, e fazer valer a graça e a misericórdia  do Deus-família  em  nossa comunidade.
            Na grande família de Deus as tentações são muitas. A discórdia entre os irmãos são  gigantes.  Cada uma quer ter mais vez e mais poder do que outro. Não importa o meio para alcançar  o objetivo. Assistimos diariamente nos telejornais mortes entre famílias, pais contra filhos e filhos contra pais; mulheres sendo espancadas pelo marido, às vezes, embriagados,   e idosos sendo abandonados nas ruas ou nos asilos.
Na verdade estamos assistindo as tentações mundanas corroendo o povo de Deus. O mal aproveita a grande família em pé de guerra para plantar o ódio, o rancor, a discórdia e a avareza. Quanto mais desgraça acontecer, mais o demônio fica contente.
Já o povo de Deus, entrega-se ao capricho do mal e parte para a ignorância. Desaprende a amar e não quer encontrar com Deus. Assim a grande família de Deus deve permanecer unida para combater a separação. Mas, conquistar a vontade de praticar o tão sonhado projeto do amor.
            Portanto, somos a grande família de Deus, assim Jesus confirmou para a multidão que acompanhava sua pregação. Mas para isto acontecer devemos reconhecer no rosto de cada irmão a extensão da criação, ou seja, o Deus presente em cada um. Que assim seja. Amém!

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