Segunda - feira, 16 de
Julho de 2012.
Evangelho:
No Evangelho de hoje Jesus nos mostra
que a família de Deus é grande. Pensamos que a família não passa de pai, mãe e
filhos; mas para Jesus, o povo de Deus forma uma linda família capaz de viver
na unidade e na paz. Porém para perceber que a família de Deus é grande, a
vontade do Pai, deve ser conhecida e
colocada em prática. Não basta pensar, mas é preciso agir para que a vontade
daquele que tudo pode seja efetivado numa comunidade.
Enquanto Jesus estava falando às
multidões, segundo o evangelista Mateus, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado
de fora do recinto, procurando falar com ele, mas não conseguia. Alguém disse a
Jesus: 'Olha! Tua mãe e teus irmãos
estão aí fora, e querem falar contigo.' A
resposta veio instantaneamente: 'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?' Claro que as pessoas ficaram surpresas
com a afirmação do Mestre.
Veja sua mãe está ai fora e pergunta
quem é minha mãe e meus irmãos? Como pode afirmar algo tão sério. Ainda por cima sendo Jesus feito esta
declaração. Mas completou 'Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo
aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha
irmã e minha mãe.' Agora
estava claro o que Jesus queria dizer. Pois todo aquele que esta a sua volta
são seus parentes. Todos são irmãos, pais e mães, porque vivem na mesma
esperança e no mesmo agrado de Deus. Não há distinção entre os cristãos para
Jesus. Uma vez que a vontade do Pai é realizada para o bem comum, todos
comungam a mesma família.
Na verdade quando desprezamos uma
pessoa de nossa comunidade, estamos desprezando uma pessoa de nossa família. O outro
também faz parte do povo de Deus, logo como filhos do mesmo Pai não podemos
desprezá-lo. Devemos sim amar, ajudar e colaborar para que a família seja ainda
mais unida. O que Jesus pede também é a unidade entre os irmãos. O bom convívio
deve passar pela ajuda gratuita da perseverança na busca da salvação.
Sempre fazemos de contas que o “não
parente” que se dane. Não temos cumplicidade
para com ele. Os mais exaltados afirmam pesadamente: “vai procurar sua laia,
seu povo”. No grande mundo somos uma comunidade familiar, somos co-responsáveis
pelas atitudes e práticas maléficas de desencontros por não atuarmos como
irmãos. Somos sim responsáveis pelas desgraças arruinadoras de nossa
comunidade. Devemos retomar o projeto de Cristo, vida para todos, e fazer valer
a graça e a misericórdia do
Deus-família em nossa comunidade.
Na grande família de Deus as tentações
são muitas. A discórdia entre os irmãos são gigantes. Cada uma quer ter mais vez e mais
poder do que outro. Não importa o meio para alcançar o objetivo. Assistimos diariamente nos
telejornais mortes entre famílias, pais contra filhos e filhos contra pais;
mulheres sendo espancadas pelo marido, às vezes, embriagados, e idosos sendo abandonados nas ruas ou
nos asilos.
Na verdade estamos assistindo as
tentações mundanas corroendo o povo de Deus. O mal aproveita a grande família
em pé de guerra para plantar o ódio, o rancor, a
discórdia e a avareza. Quanto mais desgraça acontecer, mais o demônio fica
contente.
Já o povo de Deus, entrega-se ao
capricho do mal e parte para a ignorância. Desaprende a amar e não quer
encontrar com Deus. Assim a grande família de Deus deve permanecer unida para
combater a separação. Mas, conquistar a vontade de praticar o tão sonhado
projeto do amor.
Portanto, somos a grande família de
Deus, assim Jesus confirmou para a multidão que acompanhava sua pregação. Mas
para isto acontecer devemos reconhecer no rosto de cada irmão a extensão da
criação, ou seja, o Deus presente em cada um. Que assim seja. Amém!
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