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terça-feira, 17 de julho de 2012

“Pastoral: compaixão e serviço” - Claudinei M. Oliveira.



Domingo, 22  de Julho de 2012.
Evangelho: Mc  6,30-34

            Chegamos a mais um domingo do Senhor. Nele reafirmaremos a nossa fé e a nossa esperança  de sermos filhos abençoados. Somos gratos por tudo que nos foi confiado pelo Pai e, por amor incontestável, retribuamos as alegrias através dos gestos  na ajuda aos irmãos carentes e necessitados.
Nesta reflexão refletiremos o papel da pastoral na comunidade que não seja para ser mais uma pastoral coxa e/ou inerte, mas uma pastoral que orienta o povo para o Pai e ajude o irmão a fazer o encontro com Deus e seguir seus princípios de amor, justiça e solidariedade.
Para tanto,  questionamos os líderes: como está sendo a liderança de nossas pastorais?  Está buscando unir a vontade do Pai com a vontade da comunidade? Ele realmente interage com o povo mostrando caminhos a serem desbravados?  Ele é humilde e acolhedor ao mesmo tempo? Sabe ouvir e posicionar diante dos lamentos da comunidade?
Ser um líder de uma pastoral significa ser alguém com apreço e dedicação por excelência. Ser um líder de uma comunidade é ser um  humano especial capaz de levantar multidões a novo rumo como Jesus fez;  é ter habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.
Se a liderança das pastorais da comunidade não  contagiar o povo para o seguimento de Jesus não passa de um líder morto, parado e sem resultado. O líder é o responsável para a dinâmica das pastorais na comunidade. Ele é o primeiro a chegar aos encontros e o último a sair, trás propostas viáveis e as apresenta para a comunidade, não tem preguiça de andar e nem de buscar soluções para os problemas. O líder está sempre antenado para possíveis surpresas desagradáveis.
Desse modo a liderança estará contemplando sua missão de envolver o povo no amadurecimento ao serviço e na fé do reino. Entretanto, imagina uma comunidade que só reúne para rezar aos domingos sem o trabalho pastoral, sem uma vivacidade pastoral e sem o serviço do anúncio na prática? Não passa de uma comunidade moribunda, mórbida e sem vida. O Senhor não quer que seu povo pereça por falta de pastores eficazes na luta da disseminação da sua palavra. O Senhor quer pastores (líderes) contundentes, motivadores e cheio de espiritualidade para conduzir seu rebanho.
Veja o que Jeremias escreveu na Primeira Leitura: “Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem”. As ovelhas ou os filhos do Senhor devem ser bem cuidados  para crescer no amor umas com as outras. O pastor ficará atento ao redor do redil para não deixar aproximar os predadores. Todas as ovelhas devem ser bem pastoreadas. Ai de vós pastor ou líder se não cumprir bem sua tarefa de zelar pelo rebanho do Senhor!
Na comunidade o pastor líder é aquele que reúne forças para preservar o bom costume da tradição da igreja e levar a dignidade a todo fiel de forma homogenia e sem distinção. Todos os fiéis devem ser bem carinhado, incentivado e bem tratado para continuar na caminhada de igreja.
A junção do povo com o mistério da fé está no Cristo Ressuscitado. Ele uniu o distante, o incrédulo, o perverso na unidade da salvação.  Jesus, sendo um pastor e um líder nato, mostrou para o povo alienado e cego  novas leis libertadoras. Não permitiu que seu rebanho se padecesse nas mãos de falsos líderes ou pastores, Ele foi a figura central  da nova estrada sem obstáculos para ser percorrida.
Assim, a pastoral que Jesus enfatizou contemplou aqueles que não tinham voz e nem vez diante do poder. Viu neles a verdade da construção de uma realidade em que o serviço estava acima dos privilégios, ou seja, servir na humildade para dar esperança e conforto.
O verdadeiro pastor não tem hora e nem local para o serviço. No Santo Evangelho, Jesus saiu para conversar com os discípulos em um lugar privativo, seria um momento de descanso e renovação das energias. Mas a multidão descobriu e chegou primeiro no local. Todos estavam sedentos por palavras que abastecessem as inquietudes. O Mestre não fraquejou e nem ficou irado, aproveitou a oportunidade e fez a pregação necessária.
O pastor acolhedor que tem em seu coração a solicitude do amor e da esperança não pode fugir dos compromissos. Tem que embasar no Mestre e lutar para que o serviço pastoral favoreça na equidade todo anseio do povo.  Reunir forças e discernimento para que a comunidade seja autêntica, válida, perspicaz e necessária para alinhar o povo na caminhada para o céu. Olha que tem muita gente precisando de uma conversa amiga, de um direcionamento ou de um conselho capaz de fazê-la enxergar novas realidades.
Mas como fazer isto?  Como proporcionar reflexões que levem o povo ao consolo de Deus. A resposta está na ação das pastorais catequéticas, do batismo, da juventude, da família, da comunicação, dos grupos de reflexão, da renovação carismática, do idoso e tantas outras pastorais que muitas paróquias privilegiam. Todas as pastorais são canais diretos da educação da fé, educa para a vida e para viver em comunidade.
Portanto, Jesus foi um pastor exemplar que não teve medo de falar a verdade e nem de mostrar o verdadeiro caminho para o homem explorado e sem condições de visualizar as belezas do mundo sozinho, nos deixou este legado da persuasão contrita no Deus Trino e Uno, para sermos membros desta comunidade linda que está a serviço da  palavra da libertação. Sejamos como o coração compassivo de Jesus que acolhe a todos os que se aproximam dele e nunca decepciona ninguém. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja louvado! Amém!
Claudinei M. Oliveira

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