Sábado, 14 de julho
Mt 10,24-33
A palavra
Mateus continua o
discurso apostólico de Jesus aos seus discípulos. Ontem, vimos a primeira parte
desse seu discurso. Hoje, Jesus aponta para muitas observações, como: o
discípulo não está acima de seu mestre, o missionário não deve ter medo dos
opositores, pregar a palavra com êxito, tudo pelo consentimento do Pai do céu e
declarar Jesus perante aos homens. Sendo assim, o Evangelho está divido em
cinco momentos.
“O discípulo não
está acima de seu mestre”(v24). Essa frase também a encontramos em Lucas 6, 40
e João 13, 16. Cada qual apresenta um contexto em que o discípulo e o servo não
estão acima de seus senhores, mas estão todos numa mesma condição, ou seja, são
iguais perante a um único Senhor: o Pai do céu.
Os versículos 26 a
31 correspondem a uma linguagem simples e compreensiva que Jesus usa para
explicar aos discípulos a condição do discipulado, isto é, a postura de um
missionário. Aqui, Jesus ainda não terminou sua missão terrestre, no entanto,
ele está ensinando e orientando os discípulos que após cumprir sua missão de
Redentor, eles devem proclamá-lo às nações, sem nenhum medo.
“Portanto, todo
aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei
em favor dele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me negar
diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos
céus”(Vs32-33). Muitas pessoas interpretam mal esse versículo, justamente por
causa da leitura ao pé da letra, sugando apenas informações interesseiras. Na
verdade, essa fala é propriamente dita aos discípulos que estão se preparando
para missão. Eles ainda não estão em missão. Os versículos revelam o dia do
juízo final, quando o filho entregar os eleitos ao Pai (Mt 25, 31-46).
Seria muito bom,
caso você deseja entender mais sobre esses versículos, ler a passagem que
acabei de mencionar. Ela esclarece o último julgamento. Não é recomendável
apenas ter a visão do último julgamento proposto por João no Apocalipse, outros
livros, como Mateus, tratam de uma maneira muito catequética e bem detalhada.
Oração da vida
Um católico e um
ateu estão no restaurante, assentados numa mesma mesa. A conversa passou da
comida para o tempo, e parou no terreno da religião. Em parte por zombaria e em
parte por interesse, o ateu afirmou categoricamente: Eu não acredito numa
religião que só tem mistérios. Se Deus existe e se é tão bom, como iria deixar
seus filhos embatucados diante de charadas e enigmas? Eu só aceito aquilo que
compreendo e entendo!
O católico apertou:
Temos ovos fritos no prato. O senhor sabe fazer uma fritada? Ele respondeu:
Mais ou menos. Já vi minha esposa fritar ou cozinhar o ovo. Coloca a banha na
frigideira. Pouco a pouco ele vai endurecendo.
O católico diz:
Agora explique-me. Como está a banha antes de se colocar na frigideira? Respondeu
o ateu: Uai, está dura. Depois derrete com o fogo. O católico: E o ovo? Está
mole. Depois endurece com o fogo, não é? Agora note bem: O mesmo fogo amolece a
banha e endurece o ovo. O senhor entende isso?
O ateu sorriu
desconfiado: Não entendo. O católico continuou, em tom de brincadeira: Você não
entende nem de cozinha, e quer entender de religião?
Estamos vendo uma
série de bate papo na média a respeito de esporte e religião. O assunto é tão
sério e concreto que às vezes se torna até chato de se comentar. Quantas piadas
sarcásticas por ai, heim? Um jogador que não nega sua fé à mídia. Um ateu que
indaga o abuso da fé, por parte dos jogadores, no esporte. Quem deles estão
certos ou errados? Antes de muitas fofocas, sem ter conhecimento da realidade e
da verdade, devemos de fato averiguar os interesses de cada qual. O mundo de
hoje prega os interesses pessoais. É evidente que somos pessoas interesseiras.
O mais triste é que
poucos discutem sobre a situação dos pobres irmãos nordestinos, arrasados pela
chuva. Mas, se tivesse lá algum parente de jogador da seleção na copa, algo
assim que interessa os meios de comunicação, pode ter certeza que o assunto
sobre lá estaria mais aberto no Brasil. Porém, a grande rede de televisão
brasileira, a Globo, até que tem favorecido ajuda a eles, pois, nos locais onde
ela transmite jogos da seleção brasileira, recolhe alimentos. Mas, precisamos
ir além...Muitos não tem casas para morar.
Numa rede online de
bate-papo, o assunto era sobre o caso de fé e esporte; eu tentei puxar o
assunto para a situação do nordeste acerca das fortes chuvas e a conseqüência
dos milhares desabrigados, poucos corresponderam. Percebi, no entanto, que
muitos estavam focados apenas na copa, e nem sabiam da situação no nordeste.
Que Maria, nossa mãe, nos ajuda na missão de compreender mais a realidade.
Amém.
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