Imitemos Maria! Um imenso
abraço fraterno
QUINTA-FEIRA
- 03 DE MAIO
Jo
14,6-14
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Jesus
disse: “(…) quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que
estas, pois eu vou para o meu Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu
farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai”. E o que faço? A
que pé anda minha fé?
Abro
agora uma reflexão preparatória e paralela: O que peço a Deus que Ele realize?
Quem é
pai ou mãe, no dia a dia, como resolve a situação “pedidos e quereres” dos
nossos filhos? Será que todas as vezes que eles querem algo nós damos? Será que
temos condição para dar? Será que saem vitoriosos todas as vezes que choram,
esperneiam ou fazem birra no chão? Tudo o que querem eles realmente precisam? O
que de fato preciso?
Nossa!
Quantas perguntas?
Faço
esse questionamento preparatório para levantar uma reflexão sobre os que vivem
a teologia da prosperidade. Pessoas que alimentam em outras pessoas um ato
compulsivo e desenfreado em se “TER” e não “SER”. Por venturo pergunto o que
realmente preciso para Deus?
Não tem
como negar que por trás de tantos que O buscavam apenas pelos milagres, havia
também aqueles que tentavam apenas tocar a orla do seu manto. Não temos como
saber o verdadeiro interesse das pessoas, pois como Jesus disse “(…) Eu sou o
caminho, a verdade e a vida; NINGUÉM PODE CHEGAR ATÉ O PAI A NÃO SER POR MIM”.
Precisamos apenas não incentivar ou potencializar a vontade dos interesseiros.
Não
incentivar não é privar as pessoas, pois a graça é para todos, mas parar de
vender a imagem do Jesus milagreiro e esquecer que Ele é Deus e caberá apenas a
Ele a decisão de conceder ou não a vontade que lhe é solicitada. Ele bem sabe o
que realmente precisamos e quando deverá atender. Ele chama e tem a vontade de
conceder, mas o tempo a ele pertence.
“(…)
Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei.
Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e
humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é
suave e meu peso é leve”. (Mateus 11, 28-30)
O
interesseiro fica no processo da graça como Felipe, anda com Jesus, mas não
consegue reconhecê-lo plenamente como Deus. É como o filho que entra num
supermercado e dá show para receber o que quer; são como aqueles que
condicionam sua permanência na igreja se sua graça for atendida; é aquele que
pula de igreja em igreja até que seja concedida sua graça; é aquele que ainda
não vê que o sofrimento, o não, os insucessos podem nos fazer ganhar maturidade
para o que virá.
E para
quem já tem muito tempo de caminhada, mas ainda segrega as pessoas, não perdoa,
não releva, não ouve outra opinião, a mensagem de Jesus a Felipe cabe bem para
todos nós. “(…) Faz tanto tempo que estou com vocês, Filipe, evocê ainda não me conhece”?
Pela fé
podemos fazer coisas grandiosas, mas ainda nos apegamos as pequenas!
Vamos
rever isso! Imitemos Maria!
Um
imenso abraço fraterno
Nenhum comentário:
Postar um comentário