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quinta-feira, 12 de julho de 2012

-Dai a César o que é de César - Salviano




Dia 05 de junho,

A primeira impressão que um incrédulo pode ter ao ler este texto do Evangelho, é que Jesus amarelou, e "sartou" de banda, quanto  à dominação romana na Palestina daqueles tempos. Porém, a bem da verdade, Jesus simplesmente foi justo ao dizer que deveriam dar a César o que era de César, e a Jesus o que é de Jesus.
Além de fazer uma expressão verdadeira do significado da palavra justiça, Jesus se economizou de ter a sua morte antecipada, e de não poder realizar o seu projeto de salvação da humanidade.
Como sabemos, justiça é dar a cada um aquilo que lhe pertence. Porque a justiça é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. E foi isso que Jesus expressou naquela oportunidade.
           É claro e notório que os romanos estavam agindo de forma injusta, dominando aquele povo, e arrancando dele os seus pertences.  Porém, o Plano de Deus que estava sendo executado na Pessoa de Jesus, era muito mais amplo, era de cunho universal, e não somente local. Se Jesus naquele momento desse uma de herói e manifestasse a sua ira com relação às injustiças políticas dos romanos em relação àquele povo sofrido, Ele não levaria adiante o seu projeto, pois o mesmo terminaria ali, com a sua prisão seguida de morte.
          O homem justo,  distingue-se pela correção habitual de seus pensamentos e pela retidão de sua conduta para com o próximo. Não é justo aquele que  favoreças alguém ou a um grupo de pessoas, e que julga o criminoso com parâmetros fora da verdadeira justiça, a Justiça Divina.
          Do ponto de vista político, os governantes só realizam a justiça social, quando providenciam  condições necessárias que propiciem a cada associação e cada membro a alcançar o que lhes devido para conquistar uma sobrevivência digna e segura.
          Pois a justiça social está ligada ao bem comum, e não ao bem de um grupo de poderosos que administram em causa própria. 
          É dever dos cidadãos colaborar através do imposto para a administração do Bem Comum, assim como é  dever dos administradores de canalizar a arrecadação para o bem social, em vez do bem individual, com muita transparência e  num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade principalmente nos momentos de catástrofes, climáticas, ou de outras tragédias, e não jogando essa tarefa para os cidadãos os quais já colaboraram ao pagar o devido imposto .
          Não sejamos hipócritas, mas sim, justos!
Sal.

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