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terça-feira, 17 de julho de 2012

“Amar os vossos inimigos” - Claudinei M. Oliveira.




Segunda - feira, 18 de Junho de 2012.
Evangelho: Mt 5,38-42

            O evangelista Mateus convida sua comunidade para uma reflexão madura, de pessoa séria, capaz de encorajar o bem e nunca enfrentar o inimigo, pois este poderia revidar e provocar a ira demasiada capaz de impedir a prática do amor. Contudo, numa sociedade  dividida não existe o crescimento e poderia até provocar injustiças aos pequenos.
            Neste sentido Jesus sempre pregou aos discípulos a prática do amor, da compassividade e da caridade. Esta atitude contrariava o Código  de Hamurab, criado pelo Soberano da Babilônia,  que tinha como principio “olho por olho e dente por dente”. A lei do talião não perdoava o opositor pela atitude adversa. A partir desta teoria Jesus alertava seus seguidores a não combater  o mal com o mal, para tanto, o mal deveria ser combatido pelo bem, pela justiça e pelo amor. Pois, quanto mais aderir às boas maneiras, mais perto da solicitude da graça de Deus estará.
            Aproveitando a deixa de Jesus, Mateus levou à sua comunidade o bem entre todos. Para que a comunidade houvesse harmonia e serenidade cada pessoa deveria comungar as coisas boas do Pai, e estas coisas boas estavam nos ensinamentos de Jesus. Contudo, Ele provou para o homem que o ódio causaria danos irreversíveis no coração do homem e, para reverter esta situação de incômodo, o homem deveria redimir diante de Deus através do perdão. Entretanto, para quê tanto sofrimento se os ensinamentos poderiam direcionar caminhos retos e saldáveis?
            A escolha de seguir os ensinamentos ou as Leis dos homens era livre, mas Jesus enfatizava que melhor seria dar outra face caso fosse ofendida, caminhasse dois quilômetros se fosse castigado caminhar somente um, ou dar-lhe também o manto se alguém abrisse um processo para retirar a túnica.  Claro que os discípulos de Jesus ficaram apavorados, pois com seria possível rebaixar tanto para o outro se quisesse garantir o Reino dos Céus. Agora, imagine  a comunidade de Mateus que vivia numa outra época, numa outra realidade com outra forma de pensar! Tudo seria difícil e complicado se partisse do pressuposto de que tudo deveria ser resolvido no momento da ação, neste caso, o ímpeto sanguinário não daria oportunidade a reação moderada e prazerosa.
            O que poderíamos fazer é usar a própria arma do inimigo. Para  acabar com o oponente que bateu em sua face direita, basta oferecer a face esquerda, desarma por completo, neste caso não é prova de fraqueza, mas de uma força muito grande.
            Desse modo, diante dos atos violentos  a maneira plausível a reação seria a paciência e o respeito. Nada de querer enfrentar o outro no momento da ação que poderia levar a reação nada agradável, mas ter a hombridade da paciência para esperar o momento certo de agir. Portanto, o melhor remédio está na máxima: amar os inimigos, ou pensar que nossos inimigos fossem nossos melhores amigos.
            Sejamos sinceros com todos nossos irmãos e vivamos na paz de Cristo sempre. Amém!
            Claudinei M. Oliveira.

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