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terça-feira, 17 de julho de 2012

“A Oração do Pai Nosso” - Claudinei M. Oliveira.




Quinta - feira, 21 de Junho de 2012.
Evangelho: Mt 6,7-15

Disse Jesus aos seus discípulos: “Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam”.
Tudo acontece na simplicidade do dia-a-dia. O homem temeroso não pode distanciar de Deus. Basta pedir com fé saída do íntimo que o Pai acolhe o pedido. Mas, diante de tantas tribulações e sofrimentos, às vezes, sentimos perdidos em apatia de confusões, que dificilmente encontramos saídas para a desordem. Para aliviar as tensões  procuremos o poder da oração.  Então solicitamos ao nosso Deus um auxilio para nortear novo rumo a fim de clarear as ações. Com fé inspiramos no poder do Pai na certeza de  alcançarmos o esperado, pois sabemos que nada poderá nos ajudar a não ser o poder divino dos céus.
Está situação estava acontecendo com a comunidade de Mateus. Diante dos obstáculos intransponíveis o evangelista apresentou a oração do Pai Nosso. São pedidos fortes que se  fazem para o criador a fim de gerar cumplicidade. Ao rezar, o cristão entra  em sintonia com o Espírito Santo de Deus e dele abstraí  as belezas e o discernimento para a vida. Para justificar o momento íntimo com Deus, Mateus afirma que Jesus quando sentia necessidade de conversar com Altíssimo, retirava-se para o monte ou para o deserto, no silêncio, convergia seu diálogo na fé e no compromisso com o Pai. Ali Jesus abastecia do necessário para enfrentar os duelos com os fariseus.
Contundo, na intimidade  não é necessário fazer o pedido  com alvoroço ou com gritarias. Deus sabe de antemão das necessidades do homem. Ele conhece por dentro os anseios  dos filhos. Ele sente as mágoas, dores, tristezas e desprazeres de cada um, mas sente também o desejo do agradecimento. Portanto, basta entrar na atmosfera espiritual de contrição com Deus para que Ele atenda ao pedido e as graças de cada um.  Deus é misericordioso, compassivo e doador de vidas. Ele quer o bem de cada um dentro de cada necessidade. Basta acreditar e revelar seu poder santo para que tudo aconteça na gratuidade.
No entanto, a oração é uma palavra dupla. Ela exige do cristão a unidade com o Pai, através da fé fervorosa no pedido e  no agradecimento, mas cobra ação de serviço voltado para a comunidade. Não basta rezar ou orar sem cessar, não adianta fazer calo no joelho de tanto repetir a mesma frase. Por isso, faz-se necessário agir para o bem de um grupo, ir ao encontro de irmãos que necessitam da ajuda, fazer valer o poder da gratuidade.
A oração só é completa quando se evoca o agir nas atitudes. Trabalhar para a construção de um Reino feliz e igualitário, na harmonia e na solicitude de cada um. Não ter medo de evangelizar, levar ensinamentos de libertação para muitos que ainda encontram-se presos as idéias alheias e sem forças para dar um basta no comodismo. Portanto, façamos sempre a oração na intenção de alcançar graças, mas com o propósito de agir a favor da vida. Que assim seja, amém!
Claudinei M. Oliveira
 

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