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quinta-feira, 19 de julho de 2012

“A lei dos profetas” - Claudinei M. Oliveira.





Terça - feira, 26 de Junho de 2012.
Evangelho: Mt  7,6.12-14

            Refletiremos hoje a lei dos profetas: “tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles”. Primeiramente o  homem deve ter consciência de seus atos, conhecer bem a sua ação para cobrar do outro postura correta, ou seja, se exigir respeito, respeita o outro; se cobra equidade e justiça do outro, seja caridoso e solidário com o outro. Somente na tomada da consciência é que possamos crescer enquanto indivíduo e enquanto filho de Deus.
            A lei dos profetas era para chamar atenção dos poderosos da época em questão. As pessoas que controlavam o poder político, cultural, religioso cobravam dos pequenos, empenho e severidade nas ações,  obrigados a pagar tributos, prestarem serviços obrigatórios e servirem ao serviço militar, mas quem dava ordens não as faziam. Sempre sobravam para os humildes e desprotegidos.
            Na verdade os donos do poder estavam cometendo injustiça contra a lei dos profetas, isto é, exigiam do subalterno aquilo que não faziam reciprocamente. Assim, é muito simples e fácil colocar o outro trabalhar como escravo, cobrar empenho relevante, tomar o fruto do suor alheio, mas não fazer nada do que está exigindo. Ou seja, como fala o antigo ditado popular: faça o que mando, mas não faça o que faço.
            Voltando para nossa realidade encontramos cenas parecidas com a descrita no Evangelho. São muitos pastores, padres e ministros que tecem argumentos convincentes acerca da doutrina da igreja, colocam à serem apreciados regras e normas estabelecidas pela Santa Sé, instigam esforços para observação do que pode e não pode, mas, por ausência de cobrança ou vigilância, fazem tudo ao contrário na prática distante do altar.
            Não ficaremos somente na esfera da igreja, também acontece no seio familiar. Pais que cobram dos filhos respeito, bons comportamentos e  chegam até pedir para evitar práticas abusivas nas drogas; acabam fazendo tudo ao contrário. Assim, cobram respeito aos filhos, mas não dão respeito entre o casal, brigam, agridem verbalmente, e muitas vezes vão parar na delegacia.
            Na verdade são muitas pessoas que pregam uma realidade e exigem que os outros cumpram, mas não fazem para merecer o que propôs. Exemplificamos também as pessoas guardiãs das leis contra o abuso da mulher, da criança e do idoso.  Quantas pessoas que exigem que a lei seja aplicada para aqueles que as desrespeitarem, mas cometem atos chocantes contra as pessoas que deveriam ser protegidas. São crianças, mulheres e idosos violentados, estuprados, explorados por aqueles que rezam pelo cumprimento da lei.
            A lei dos profetas não cobra nada além da cordialidade, do respeito e da boa serventia. Mateus concluiu o Evangelho afirmando: “como é estreita a porta e apertada o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram!”. Isto significa que para entrar no reino da justiça o homem precisa prestar bem atenção nos mandamentos do Pai, e um deles é amar o próximo como a si mesmo. Para tanto, amar o outro é fazer para ele  tudo aquilo que você deseja que faça a você. Difícil não!
            Portanto, sejamos conscientes das ações de boa índole para aprovar o caminho estreito que levará para o céu.  Que assim seja, amém.
            Claudinei M. Oliveira.

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