Dia 06 de Maio de 2019
Evangelho de Jo6,22-29
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, começa dizendo, que a mesma multidão que fora saciada no episódio da multiplicação dos pães, vai atrás de Jesus em busca de mais pão.
“Estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos.” Antes da multiplicação dos pães, esta mesma multidão, buscava Jesus, porque gostava de ouvi-lo, mas depois deste episódio, o interesse mudou, a maior parte deste povo, passou a procurá-lo, com o interesse de ganhar mais pão, ou seja, de conseguir o alimento de forma fácil, sem batalhar por ele.
Com a multiplicação dos pães, a intensão de Jesus não foi resolver uma situação de emergência, isto é, matar a fome daquela multidão, Ele quis também, despertar no povo, o espírito da partilha, e a necessidade de buscar o pão que veio do céu, que é Ele mesmo.
Este ensinamento de Jesus, não fora absorvido, a multidão estava tão voltada para o pão material, que não fora capaz de entender a profundidade daquele sinal, um sinal, que apontava para algo bem maior do que o pão material: o Pão da vida que é Jesus. Quem alimenta deste pão é aberto á partilha...
A partir do episódio da multiplicação dos pães, Jesus passou a ser visto como um milagreiro, alguém que matava a fome do povo num passe de mágica, o que não condiz com a verdade do evangelho. Deus, não enviou seu Filho ao mundo, com a finalidade de resolver as questões humanas, e nem para realizar milagres, Jesus veio ao mundo para nos ensinar a viver, para nos mostrar com a sua vida, o caminho que nos leva ao Pai. Um caminho que perpassa pela a partilha da vida, pela vivencia do amor! Os milagres que Jesus realizava, ora, era, por compaixão, ora, para servir de sinal de que Ele era o enviado de Deus! As questões humanos, são de responsabilidade humana, o que Jesus faz, é apontar caminho, como apontou na multiplicação dos pães. O alimento que saciou a fome da multidão, não caiu do céu, foi fruto da partilha, simbolizado no gesto de um menino, que doou o que tinha: 5 pães e dois peixes.
Como aquela multidão, que procurava Jesus, em busca de mais pão, nós também, muitas vezes, buscamos Jesus somente para pedir, mas nunca nos colocamos prontos para servir. Preocupamos muito com o pão material, queremos ter a garantia de que ele nunca nos faltará, mas as vezes deixamos de buscar o principal, o Pão que não perece, o Pão da vida que é Jesus!
Jesus não é o maná, Ele é o Pão Vivo descido do céu, agora não precisamos mais pedir-lhe deste pão, pois Ele já si oferece como o nosso alimento na Eucaristia: “Tomai e comei, este é o meu corpo...” Alimentados de Jesus, tornamos presença viva do seu amor no meio em que vivemos!
A vida iniciada aqui na terra, quando alimentada deste Pão, não será interrompida com a morte física. É o próprio Jesus que nos faz esta promessa, ao nos indicar o caminho da eternidade: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente.” (Jo6,51)
O nosso alimento material não cai do céu, temos que batalhar por ele e para que este alimento, que é fruto do trabalho humano, não falte para ninguém, é preciso que nos abramos à partilha. Quem se alimenta do Pão da vida que é Jesus, é aberto à partilha, nunca vai deixar faltar pão na mesa do seu irmão!
Trabalhar pelo o Pão que não perece, é pautar a vida no exemplo de Jesus, é configurar a vida na vida Dele, fazendo o mesmo que Ele fazia.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.
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