21 Maio
2018
Tempo
Comum – Anos Pares
VIII
Semana – Segunda-feira
Lectio
Primeira
leitura: 1 Pedro 1, 3-9
3Bendito
seja Deus, Pai do Nosso Senhor Jesus Cristo, que na sua grande misericórdia nos
gerou de novo – através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos – para
uma esperança viva, 4para uma herança incorruptível, imaculada e indefectível,
reservada no Céu para vós, 5a quem o poder de Deus guarda, pela fé, até
alcançardes a salvação que está pronta para se manifestar no momento final. 6É
por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar
aflitos por diversas provações; 7deste modo, a qualidade genuína da vossa fé –
muito mais preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo
– será achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação
de Jesus Cristo. 8Sem o terdes visto, vós o amais; sem o ver ainda, credes nele
e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, 9alcançando assim a
meta da vossa fé: a salvação das almas.
A Primeira
Carta de Pedro começa com um hino de louvor a Deus pela obra da regeneração da
humanidade realizada na ressurreição de Cristo. Este hino é também uma espécie
de credo abreviado, que dava ânimo e optimismo aos cristãos, no seu esforço de
fidelidade, quando enfrentavam as primeiras dificuldades. Deus precedera-os
nesse esforço, – tinha-os regenerado pela ressurreição de Cristo de entre os
mortos (cf. v. 4) – estava com eles, e tinha-lhes reservada nos céus uma
herança incorruptível (cf. v. 4). A regeneração para uma «esperança viva»,
realizada por Deus, permitia-lhes perseverar no bem (cf. 4, 119) e dar um bom
testemunho de Cristo, tanto na alegria como na dor.
A fé introduz-nos no domínio de Deus omnipotente, que protege e apoia na batalha os que estão encaminhados para a salvação, para a manifestação do Senhor da glória (1, 9). A linha de continuidade e a distinção entre a regeneração já acontecida e já presente como herança em Cristo glorioso, e a manifestação que acontecerá quando Ele se manifestar, estrutura o tempo da fé. Este tempo caracteriza-se pela não-visão, entretecida de esperança na caridade. Amar e acreditar sem ver é um caminho que leva à purificação da fé e do amor, a nível pessoal e comunitário.
A fé introduz-nos no domínio de Deus omnipotente, que protege e apoia na batalha os que estão encaminhados para a salvação, para a manifestação do Senhor da glória (1, 9). A linha de continuidade e a distinção entre a regeneração já acontecida e já presente como herança em Cristo glorioso, e a manifestação que acontecerá quando Ele se manifestar, estrutura o tempo da fé. Este tempo caracteriza-se pela não-visão, entretecida de esperança na caridade. Amar e acreditar sem ver é um caminho que leva à purificação da fé e do amor, a nível pessoal e comunitário.
Evangelho:
Marcos 10, 17-27
Naquele
tempo, 17Jesus ia Jesus pôr-se a caminho, quando um homem correu para Ele e se
ajoelhou, perguntando: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida
eterna?» 18Jesus disse: «Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus.
19Sabes os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não roubes, não
levantes falso testemunho, não defraudes, honra teu pai e tua mãe.» 20Ele
respondeu: «Mestre, tenho cumprido tudo isso desde a minha juventude.» 21Jesus,
fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele e disse: «Falta-te apenas uma
coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro
no Céu; depois, vem e segue-me.» 22Mas, ao ouvir tais palavras, ficou de
semblante anuviado e retirou-se pesaroso, pois tinha muitos bens. 23Olhando em
volta, Jesus disse aos discípulos: «Quão difícil é entrarem no Reino de Deus os
que têm riquezas!» 24Os discípulos ficaram espantados com as suas palavras. Mas
Jesus prosseguiu: «Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais
fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino
de Deus.» 26Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode,
então, salvar-se?» 27Fitando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é
impossível, mas a Deus não; pois a Deus tudo é possível.»
O diálogo
entre Jesus e o homem rico é referido pelos três sinópticos. Mas a versão de
Marcos apresenta alguns pormenores interessantes: o homem ajoelha-se diante de
Jesus (v. 17); Jesus verifica que se trata de um homem religiosamente sincero
e, por isso, sente afeição por ele e fala-lhe (v. 21); tendo ouvido as palavras
de Jesus, o homem ficou de semblante anuviado e retirou-se pesaroso (v. 22).
Jesus está a caminho de Jerusalém. A pergunta deste israelita praticante é séria. Mas Jesus apresenta-lhe uma proposta mais vasta: despojar-se dos seus bens e aderir à comunidade dos discípulos. Assim daria prova da sinceridade com que buscava a vida eterna. Mas o homem, que «tinha muitos bens» (v. 22), não é capaz de dar essa prova. Jesus aproveita a ocasião para sublinhar que as riquezas são um grave obstáculo para entrar no reino de Deus, porque impedem de centrar o coração e os afectos em Deus, de tender para Ele, que é o fim de todos e cada um dos mandamentos e prescrições. Os discípulos ficam espantados, pois sabem que Jesus não quer uma comunidade de esfarrapados Mas o Senhor repete a afirmação servindo-se da riqueza metafórica oriental: «É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus» (v. 25). «Quem pode, então, salvar-se?» (v. 26), perguntam os discípulos. Então, Jesus acrescenta: «Aos homens é impossível, mas a Deus não; pois a Deus tudo é possível» (v. 27). É a «teologia da gratuidade», característica do segundo e evangelho, e em consonância com o pensamento paulino (cf. Rm 11, 6; Ef 2, 5; 1 Cor 15, 10; etc.). Jesus coloca-se numa posição oposta ao «automatismo farisaico», que supunha que o cumprimento de certas regras de pobreza assegurava a vida eterna. Mas nada deve ser absolutizado. Só Deus é absoluto.
Jesus está a caminho de Jerusalém. A pergunta deste israelita praticante é séria. Mas Jesus apresenta-lhe uma proposta mais vasta: despojar-se dos seus bens e aderir à comunidade dos discípulos. Assim daria prova da sinceridade com que buscava a vida eterna. Mas o homem, que «tinha muitos bens» (v. 22), não é capaz de dar essa prova. Jesus aproveita a ocasião para sublinhar que as riquezas são um grave obstáculo para entrar no reino de Deus, porque impedem de centrar o coração e os afectos em Deus, de tender para Ele, que é o fim de todos e cada um dos mandamentos e prescrições. Os discípulos ficam espantados, pois sabem que Jesus não quer uma comunidade de esfarrapados Mas o Senhor repete a afirmação servindo-se da riqueza metafórica oriental: «É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus» (v. 25). «Quem pode, então, salvar-se?» (v. 26), perguntam os discípulos. Então, Jesus acrescenta: «Aos homens é impossível, mas a Deus não; pois a Deus tudo é possível» (v. 27). É a «teologia da gratuidade», característica do segundo e evangelho, e em consonância com o pensamento paulino (cf. Rm 11, 6; Ef 2, 5; 1 Cor 15, 10; etc.). Jesus coloca-se numa posição oposta ao «automatismo farisaico», que supunha que o cumprimento de certas regras de pobreza assegurava a vida eterna. Mas nada deve ser absolutizado. Só Deus é absoluto.
Meditatio
No começa
da sua primeira Carta, Pedro fala-nos da vida celeste. Ocupados e preocupados
com tantas coisas, nem sempre temos presente essa «esperança viva» que Deus
acendeu em nós pela ressurreição do seu Filho Jesus Cristo. O Apóstolo exulta,
e não encontra adjectivos suficientes para qualificar essa «herança
incorruptível… reservada no Céu para nós» (v. 4).
No evangelho, Jesus promete esse tesouro ao homem rico, que deseja alcançá-lo: «vai, vende tudo o que tens…; depois, vem e segue-me» (v. 21). Mas este homem não estava animado pela «esperança viva», nem disposto a obedecer a Jesus Cristo e receber a aspersão do seu sangue (cf. 1 Pe 1, 2). Confiava mais em si mesmo, no seu voluntarismo, no seu próprio projecto de santidade, do que no dom gratuito da regeneração realizada pela ressurreição do Senhor. Por isso, não teve coragem para deixar tudo e seguir Jesus. Retirou-se «de semblante anuviado» (v. 22). Jesus, a quem o Pai quer que obedeçamos, é Aquele que nos alimenta com o seu sangue e nos pede que O sigamos para que se cumpra o desígnio de Deus. Esse desígnio, realizado na pessoa de Jesus, avanç
;a agora no seu Corpo Místico, que é a igreja peregrina na terra, até ao seu regresso glorioso, no fim dos tempos. Seguir a Jesus é caminhar na comunidade de salvação que o seu Espírito vivifica.
Para ser verdadeiro discípulo, preciso de discernir o Caminho por onde avança o povo de Deus, obedecer àqueles que foram designados para autenticar a rota e as suas exigências concretas, trabalhar e colaborar no projecto comum, pôr ao serviço de todos os dons e carismas recebidos. Ninguém vive para si mesmo e ninguém morre para si mesmo. Ser discípulo implica fé em Cristo, o «pastor» invisível do rebanho (1 Pe 5, 4), e docilidade para caminhar com Ele. Obedecer é alimentar-se do seu sangue, que recebemos na Igreja, e perseverar na partilha da missão comum. A única riqueza do crente é Jesus.
As nossas Constituições lembram-nos Cristo que Se fez pobre, para nos enriquecer a todos com a sua pobreza: «Conheceis a generosidade de N. S. Jesus Cristo: que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer pela sua pobreza» (2 Cor 8,9). Cristo convida-nos à bem-aventurança dos pobres, no abandono filial ao Pai (cf. Mt 5,3). Recordaremos o seu insistente convite: «Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres; depois vem e segue-Me» (Mt 19,21)» (n. 44). A pobreza de Cristo foi uma "graça" ("karis") para nós (cf. 2 Cor 8, 9); também nós havemos de nos tornar uma «graça» para Deus e para os irmãos: uma «graça… em favor dos santos» (cf. 2 Cor 8, 2-4).
No evangelho, Jesus promete esse tesouro ao homem rico, que deseja alcançá-lo: «vai, vende tudo o que tens…; depois, vem e segue-me» (v. 21). Mas este homem não estava animado pela «esperança viva», nem disposto a obedecer a Jesus Cristo e receber a aspersão do seu sangue (cf. 1 Pe 1, 2). Confiava mais em si mesmo, no seu voluntarismo, no seu próprio projecto de santidade, do que no dom gratuito da regeneração realizada pela ressurreição do Senhor. Por isso, não teve coragem para deixar tudo e seguir Jesus. Retirou-se «de semblante anuviado» (v. 22). Jesus, a quem o Pai quer que obedeçamos, é Aquele que nos alimenta com o seu sangue e nos pede que O sigamos para que se cumpra o desígnio de Deus. Esse desígnio, realizado na pessoa de Jesus, avanç
;a agora no seu Corpo Místico, que é a igreja peregrina na terra, até ao seu regresso glorioso, no fim dos tempos. Seguir a Jesus é caminhar na comunidade de salvação que o seu Espírito vivifica.
Para ser verdadeiro discípulo, preciso de discernir o Caminho por onde avança o povo de Deus, obedecer àqueles que foram designados para autenticar a rota e as suas exigências concretas, trabalhar e colaborar no projecto comum, pôr ao serviço de todos os dons e carismas recebidos. Ninguém vive para si mesmo e ninguém morre para si mesmo. Ser discípulo implica fé em Cristo, o «pastor» invisível do rebanho (1 Pe 5, 4), e docilidade para caminhar com Ele. Obedecer é alimentar-se do seu sangue, que recebemos na Igreja, e perseverar na partilha da missão comum. A única riqueza do crente é Jesus.
As nossas Constituições lembram-nos Cristo que Se fez pobre, para nos enriquecer a todos com a sua pobreza: «Conheceis a generosidade de N. S. Jesus Cristo: que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer pela sua pobreza» (2 Cor 8,9). Cristo convida-nos à bem-aventurança dos pobres, no abandono filial ao Pai (cf. Mt 5,3). Recordaremos o seu insistente convite: «Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres; depois vem e segue-Me» (Mt 19,21)» (n. 44). A pobreza de Cristo foi uma "graça" ("karis") para nós (cf. 2 Cor 8, 9); também nós havemos de nos tornar uma «graça» para Deus e para os irmãos: uma «graça… em favor dos santos» (cf. 2 Cor 8, 2-4).
Oratio
Senhor,
hoje quero pedir-te a graça de procurar a esperança viva que me ofereceste na
tua Ressurreição. Que essa esperança viva me dê forças para ultrapassar as
dificuldades, para me desapegar alegremente de tudo quanto me impede ou
dificulta caminhar para a herança incorruptível, imaculada e indefectível que
me reservas no Céu. Dá-me, sobretudo, a graça de me desapegar de mim mesmo: dos
meus pensamentos, dos meus projectos, dos meus desejos para assumir os teus.
Então serei repleto da alegria indizível e gloriosa de que fala o teu Apóstolo
Pedro, essa alegria que vem de Ti, meu bom Jesus, fonte viva de felicidade
eterna. Amen.
Contemplatio
Desde o
sermão da montanha, Nosso Senhor tinha indicado os conselhos de perfeição: «Há,
dizia, um caminho estreito, mas são raros os que o encontram». Propunha já a
pobreza voluntária: «Não acumuleis tesouros sobre a terra, onde a traça e os
vermes os corroem, onde os ladrões escavam e roubam. Vendei o que tendes e
fazei esmolas. Preparai tesouros no céu… Porque onde estiver o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração» (Mt 6).
Depois vem a aplicação. Um jovem de nobre família vem lançar-se aos pés de Jesus, perguntando-lhe qual é o melhor caminho a seguir. O Coração de Jesus é tocado, observa com afecto o jovem, ama-o, propõe-lhe os conselhos de perfeição. É uma vocação: «vai, diz-lhe, vende o que tens, dá-o aos pobres, e vem comigo. Que graça insigne! Ser chamado por Jesus a viver com ele, abandonando-se à sua providência!
«Mas ele, ouvindo aquilo, afligido com esta palavra foi-se embora triste, porque era muito rico. E Jesus, vendo-o triste, olhou à sua volta e disse aos seus discípulos: Ah! Como é difícil àqueles que têm grandes bens entrar no reino dos céus!» – Ficou triste, porque era convidado a caminhar no desprezo das coisas temporais, a seguir mais de perto, na pobreza, o seu Mestre pobre. A via real da cruz abre-se diante dele, mas falta-lhe a coragem. As riquezas têm tanto poder sobre o coração humano! Jesus viu-o ir-se embora e ficou triste também; como este olhar de Jesus devia ser pungente! Mas este jovem não se voltou para trás, não olhou para Jesus, teria sido tocado. Ter-se-ia tornado um discípulo bem amado, um discípulo do Coração de Jesus, como S. João. Este jovem tem um coração puro e bom, mas sem coragem, porque não está desapegado.
Jesus suspirou e disse: «Ah! Como é difícil aos ricos entrar no reino dos céus!»
Pedro estava lá com os outros. Tinha seguido tudo com os olhos. Experimentou uma alegria nova por ter deixado a sua barca e as suas redes: «Nós, Senhor, diz, deixámos tudo por vós, dar-nos-eis, não é, este reino dos céus, e o que será?»
Nós deixámos tudo! Este tudo é pouca coisa: um pouco de fortuna? Mas o pão não nos faltará, e teremos menos cuidados; – a liberdade? Mas ela é tantas vezes perigosa e funesta; – o mundo? É tão vão, tão enganador, tão cheio de injustiças; – a amizade? É muitas vezes tão efémera; – os laços de família? São tão cedo rompidos pela morte! – Ah! Deixemos tudo, de coração ou na realidade, por Jesus, para ser tudo para Ele, ao seu serviço, ao seu amor, ao seu divino Coração. Senhor, eis-me aqui, quero deixar tudo por vós (Leão Dehon, OSP4, p. 105s.).
Depois vem a aplicação. Um jovem de nobre família vem lançar-se aos pés de Jesus, perguntando-lhe qual é o melhor caminho a seguir. O Coração de Jesus é tocado, observa com afecto o jovem, ama-o, propõe-lhe os conselhos de perfeição. É uma vocação: «vai, diz-lhe, vende o que tens, dá-o aos pobres, e vem comigo. Que graça insigne! Ser chamado por Jesus a viver com ele, abandonando-se à sua providência!
«Mas ele, ouvindo aquilo, afligido com esta palavra foi-se embora triste, porque era muito rico. E Jesus, vendo-o triste, olhou à sua volta e disse aos seus discípulos: Ah! Como é difícil àqueles que têm grandes bens entrar no reino dos céus!» – Ficou triste, porque era convidado a caminhar no desprezo das coisas temporais, a seguir mais de perto, na pobreza, o seu Mestre pobre. A via real da cruz abre-se diante dele, mas falta-lhe a coragem. As riquezas têm tanto poder sobre o coração humano! Jesus viu-o ir-se embora e ficou triste também; como este olhar de Jesus devia ser pungente! Mas este jovem não se voltou para trás, não olhou para Jesus, teria sido tocado. Ter-se-ia tornado um discípulo bem amado, um discípulo do Coração de Jesus, como S. João. Este jovem tem um coração puro e bom, mas sem coragem, porque não está desapegado.
Jesus suspirou e disse: «Ah! Como é difícil aos ricos entrar no reino dos céus!»
Pedro estava lá com os outros. Tinha seguido tudo com os olhos. Experimentou uma alegria nova por ter deixado a sua barca e as suas redes: «Nós, Senhor, diz, deixámos tudo por vós, dar-nos-eis, não é, este reino dos céus, e o que será?»
Nós deixámos tudo! Este tudo é pouca coisa: um pouco de fortuna? Mas o pão não nos faltará, e teremos menos cuidados; – a liberdade? Mas ela é tantas vezes perigosa e funesta; – o mundo? É tão vão, tão enganador, tão cheio de injustiças; – a amizade? É muitas vezes tão efémera; – os laços de família? São tão cedo rompidos pela morte! – Ah! Deixemos tudo, de coração ou na realidade, por Jesus, para ser tudo para Ele, ao seu serviço, ao seu amor, ao seu divino Coração. Senhor, eis-me aqui, quero deixar tudo por vós (Leão Dehon, OSP4, p. 105s.).
Actio
Repete
frequentemente e vive hoje a palavra:
«Bendito seja Deus que nos regenerou para uma esperança viva» (1 Pe 1, 3).
«Bendito seja Deus que nos regenerou para uma esperança viva» (1 Pe 1, 3).
| Fernando
Fonseca, scj |
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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