03 DE
JUNHO DE 2018
DOMINGO
9ª. SEMANA DO
TEMPO
COMUM
Cor verde
1ª. Leitura – Deut 5, 12-15
Leitura do Livro do Deuteronômio 5, 12-15
Eis o que diz o Senhor: «Guarda o dia de
sábado, para o santificares, como te mandou o Senhor, teu Deus.
Trabalharás durante seis dias e neles farás
todas as tuas obras.
O sétimo, porém, é o sábado do Senhor, teu
Deus. Não farás nele qualquer trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua
filha,
nem o teu escravo, nem a tua escrava, nem o
teu boi, nem o teu jumento, nem nenhum dos teus animais, nem o estrangeiro que
mora contigo. Assim, o teu escravo e a tua escrava poderão descansar como tu.
Recorda-te que foste escravo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te fez
sair de lá com mão forte e braço estendido. Por isso, o Senhor, teu Deus,
te mandou guardar o dia de sábado. Palavra
do Senhor.
Reflexão – “dia do repouso do Senhor”
Por meio de Moisés, o Senhor deu uma ordem ao
povo judeu para santificar o dia de sábado. Guardar o sábado, então, se tornou
para o judaísmo uma instituição que perdura até os dias de hoje. “É um período destinado ao repouso
espiritual e serve para recordar que a necessidade de ganhar a vida não nos
deve tornar cegos ante a necessidade de viver”. Para nós, cristãos, o
repouso espiritual foi instituído no Domingo, quando se recorda a Ressurreição
de Jesus. É o dia do Senhor, portanto, um dia especial da semana. O descanso do
Domingo é um dom de Deus para que possamos relacionar-nos com Ele, e celebrar
com Ele o acontecimento que nos introduziu numa nova vida: a Sua ressurreição. São
João Paulo II, nos convida a redescobrir o domingo como um tempo especial para
Deus: “Não tenhais medo de dar vosso
tempo a Cristo! Sim, abramos nosso tempo a Cristo para que Ele possa iluminá-lo
e dirigi-lo. É Ele quem conhece o segredo do tempo e o segredo da eternidade, e
nos entrega “seu dia” como um dom sempre novo de seu amor” Carta Apostólica Dies Domini, 31-V-1998, n. 7.
Sim, somente Jesus conhece o segredo do tempo em que estamos
vivendo aqui na terra e o que virá para nós um dia. Ele deseja ansiosamente
abençoar os nossos planos, os nossos trabalhos, os nossos projetos. O Domingo,
então, é uma oportunidade de nos reunir em família, participar da Santa Missa e
colocar nas Mãos de Cristo a nossa vida pedindo a Sua benção para nossas
realizações. Uma semana sem Missa é uma semana sem Graça! – Você sente
necessidade de viver o dia do repouso do Senhor? – O que está faltando para que
o seu Domingo seja cheio da graça de Deus? – Você costuma incentivar a sua
família a se reunir no Domingo para vivenciar o dom de Deus?
Salmo 80 (81), 3-4.5-6ab.6c-8a.10-11b
Refrão: Exultai em Deus, que é o nosso
auxílio.
Ou: Aclamai a Deus, nossa força.
3Aclamai a Deus, nossa força,
aplaudi ao Deus de Jacob.
4Fazei ressoar a trombeta na lua nova
e na lua cheia, dia da nossa festa.R
5É uma obrigação para Israel,
é um preceito do Deus de Jacob,
6lei que Ele impôs a José,
quando saiu da terra do Egito.
Ouço uma língua desconhecida:R
7«Aliviei os teus ombros do fardo
e soltei as tuas mãos dos cestos;
8gritaste na angústia e Eu te libertei.R
Não terás contigo um deus alheio,
nem adorarás divindades estranhas.
Eu, o Senhor, sou o teu Deus,R
Reflexão – O salmista nos propõe viver o
preceito do Senhor e aclamá-Lo, reconhecendo que Ele é a nossa força. Ele nos
convida a ressoar a trombeta no dia festivo celebrando o dia do Senhor. É o
Senhor quem nos socorre e alivia o fardo do nosso trabalho e das nossas
dificuldades! Só a Ele deveremos prestar culto e adorar, pois, Ele é o nosso
Deus!
2ª. Leitura – 2 Cor 4, 6-11
Leitura da 2ª Carta aos Coríntios 4, 6-11
Irmãos: Deus, que disse: «Das trevas
brilhará a luz»,
fez brilhar a luz em nossos corações, para
que se conheça em todo o seu esplendor a glória de Deus, que se reflete no
rosto de Cristo.
Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do
nosso ministério,
para que se reconheça que um poder tão
sublime vem de Deus e não de nós. Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados;
andamos perplexos, mas não desesperados;
perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Levamos sempre
e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus,
a fim de que se manifeste também no nosso
corpo a vida de Jesus.
Porque, estando ainda vivos, somos
constantemente entregues à morte por causa de Jesus, para que se manifeste
também na nossa carne mortal a vida de Jesus. Palavra do Senhor.
Reflexão – “tesouro em vaso de barro”
Todos nós, se quisermos manifestar ao mundo a
Face de Cristo, precisamos ter consciência de que somos, também, como um vaso
de barro que tem dentro de si um tesouro incalculável. O tesouro é o nosso
ministério, isto é, a missão para a qual fomos chamados por Deus para realizar.
Da mesma forma, todos nós que pretendemos irradiar a Luz de Cristo a qual
recebemos no Batismo, precisamos ter em
mente que o poder de Deus está em nós, porém, como somos frágeis jarros de
barro, estamos sujeitos a toda espécie de provação. Se não tivermos consciência
desta condição, e quisermos testar o nosso próprio poder, com certeza iremos
fracassar no nosso intuito de irradiar ao mundo o esplendor de Deus. Não basta
ter o conhecimento das coisas de Deus, mas levar em nossa carne os traços da
morte de Jesus que se configuram em nós nos momentos de tribulação, para que a
nova vida também se manifeste por meio do nosso testemunho. Quando colocamos as
nossas dores na Cruz de Jesus, e sofremos com Ele, o nosso fardo se torna mais
leve e mostramos ao mundo a verdadeira alegria de ser cristão. – Você admite
sofrer em Nome de Jesus? – Como você tem encarado as dificuldades da sua vida?
– Você já experimentou colocar na Cruz de Cristo as suas angústias? – Como você
tem irradiado ao mundo a Luz de Cristo? – Por meio de que?
Evangelho – Mc 2, 23-3,6
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Marcos 2, 23-3, 6
Naquele tempo passava Jesus através das searas, num dia de
sábado, e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas.
Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é
permitido». Respondeu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando ele e
os seus companheiros tiveram necessidade e sentiram fome? Entrou na casa de
Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam
comer, e os deu também aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito
para o homem, e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também
Senhor do sábado». Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com
uma das mãos atrofiada. Os fariseus observavam Jesus, para verem se Ele ia
curá-lo ao sábado e poderem assim acusá-l’O. Jesus disse ao homem que tinha a
mão atrofiada: «Levanta-te e vem aqui para o meio». Depois perguntou-lhes:
«Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?».
Mas eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e entristecido com a
dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão». Ele estendeu-a e a
mão ficou curada. Os fariseus, porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os
herodianos para deliberarem como haviam de acabar com Ele. Palavra da salvação
Reflexão – “a lei de Deus favorece aos
homens!”
Jesus
permitiu aos seus discípulos que arrancassem “espigas” em dia de sábado e
infringissem a lei, para que eles mesmos matassem a fome que sentiam. Dessa
forma, Jesus nos ensina a colocar a caridade como lei primeira nas ações da
nossa vida. Às vezes nos limitamos aos preceitos e às regras, porém, não
percebemos que estamos sendo injustos e infratores da Lei de Deus. Tudo o que o
Pai criou, Ele o fez em favor do homem, objeto do Seu Amor, portanto, quando
Ele diz que “o sábado foi feito para o
homem e não o homem para o sábado”, significa que a nossa sobrevivência e a
caridade que tivermos conosco, estão acima das normas que, apesar de
estabelecidas para o homem, muitas vezes se voltam contra ele próprio. Ainda
nesta passagem do Evangelho nós encontramos um Jesus desafiador, que não se
dobrava diante dos acordos nem dos juízos dos homens. A mão seca daquele homem
é, hoje, a nossa cegueira espiritual, é a nossa falta de caridade com o
próximo, é a nossa impotência diante do pecado, é a nossa indiferença, egoísmo,
tudo o que nos faz defeituosos (as), que nos enfeia a alma e consequentemente
distorce as nossas boas ações. Jesus também hoje desafia o mundo a fim de nos
curar e, da mesma forma como disse àquele homem, Ele nos diz, “Estende a mão”: apresenta o teu
defeito, revela a tua dificuldade, abre a tua boca, confessa o teu pecado e eu
te curarei e te libertarei. – Faça isso hoje: apresente-se a Jesus, ponha-se no
centro da sala e admita as suas dificuldades e as suas limitações. Ele quer
curá-lo (a)!
- Você também é como os fariseus que punham as regras acima da caridade? – Você se admira quando vê alguém quebrando o protocolo para ajudar a si mesmo ou a alguém? – O que você aprendeu mais com esse Evangelho?
- Você também é como os fariseus que punham as regras acima da caridade? – Você se admira quando vê alguém quebrando o protocolo para ajudar a si mesmo ou a alguém? – O que você aprendeu mais com esse Evangelho?
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluirObrigado Senhor, obrigado Helena !!! Gostei muito da inclusão da leitura, objeto da reflexão!
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