29 DE ABRIL DE 2018- 5º DOMINGO DA PÁSCOA - 1ª
Leitura - At 9,26-31 – “Jesus não fechou a porta para nenhum dos
Seus algozes”
A entrada
de Saulo no grupo dos apóstolos foi difícil, pois estes não acreditavam que, de
perseguidor, ele tivesse se tornado um discípulo de Jesus. Como acreditar
naquele que perseguia os cristãos? Por isso, Saulo teve de passar pelo
constrangimento de ser rejeitado pelos outros discípulos até que Barnabé testemunhasse a seu favor. Daí em diante,
então, Saulo pôde permanecer em Jerusalém no meio da Igreja que crescia e vivia
em paz com a ajuda do Espírito Santo. Fica para nós um questionamento: será que
podemos voltar atrás e aceitar no nosso meio aqueles (as) que já nos perseguiram?
Será que não podemos acreditar que alguém possa realmente arrepender-se do mal
que praticou? Como reconhecer a obra que Deus realiza nas pessoas? Hoje, nós
sabemos que Saulo fora escolhido por Deus e era Seu instrumento para anunciar o
Nome de Jesus a quem ele antes perseguira. O que aconteceu com Saulo acontece
hoje. É difícil acreditarmos na conversão das pessoas quando conhecemos as suas
fraquezas, o seu passado, os seus pecados. Precisa que haja alguém que dê
testemunho das nossas boas ações no mundo para que os outros acreditem em nós.
A confiança que depositamos no irmão é um meio eficaz para que ele permaneça
firme e persiga a santidade. Não podemos ficar no passado, precisamos ver o que
se passa em cada coração, hoje, no testemunho de cada um. Às vezes nós cortamos
a relação com pessoas que, de alguma forma, nos fizeram mal, e, por isso, não
lhe damos oportunidade nem caminho de volta. A lição que podemos tomar para a
nossa vida é a de que Jesus não fechou a porta para nenhum dos Seus algozes, nem
para aqueles que O crucificaram e o perseguiram. Por outro lado, nós podemos
viver uma situação inversa, quando as pessoas não acreditam mais em nós e não
nos aceitam como alguém convertido.
Precisamos ter consciência de que no meio das nossas idas e vindas dos
nossos erros e dos erros dos outros, com certeza, Deus quer dá um jeito para
que haja também para nós uma experiência de conversão. Como Saulo, que depois
se tornou Paulo, nós e os nossos desafetos, podemos também passar de
perseguidor a discípulo e fazer crescer ainda mais a Igreja de Jesus Cristo,
dentro da nossa casa, na nossa comunidade e no mundo. Basta para isso, que nos deixemos guiar pelo
Espírito de Misericórdia de Jesus. – Você tem ajudado na conversão dos seus
irmãos acreditando nas mudanças deles? – Você se sente rejeitado (a) por alguém
que demonstra não ter confiança em você? – O que você tem feito para tirar a má
impressão? – Você pede a ajuda de alguém?
Salmo
- Sl 21 - Senhor sois meu louvor em
meio à grande assembléia!
O salmo
fala daqueles que procuram o Senhor e dão testemunho das Suas obras através do
louvor e diante da grande assembleia, isto é, diante do mundo. As obras do
justo são como louvores a Deus, e permanecem de geração a geração. Não podemos
calar os nossos lábios, a nossa voz precisa ser ouvida e a ação de Deus em nós
precisa ser conhecida por toda terra. O Senhor é digno do louvor e da adoração
de todos os povos e famílias das nações. Grandes e pequenos, ricos e pobres,
poderosos e seus subalternos, todos devem a Deus a honra do louvor. Só assim
nós cumprimos com os nossos votos, pois todos nós fomos criados para louvar,
adorar, amar e servir a Deus.
2ª
Leitura - 1Jo 3,18-24 - “Deus é maior que o nosso coração”
Nesta
carta São João nos assegura que o preceito de Deus para nós é que acreditemos
no nome do Seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, não somente com
palavras que saem da nossa boca, mas com ações e de verdade. Deus é maior que o
nosso coração! As nossas palavras precisam ser expressão daquilo que nós
vivemos. Dizer que temos fé em Jesus Cristo e que amamos o nosso próximo é
fácil, porém o que é real para Deus é somente o que ressoa do nosso coração e
do profundo da nossa alma. Podemos enganar os homens, mas a Deus ninguém
engana,, pois, Ele conhece todas as coisas e até as profundezas da nossa alma.
É indispensável, portanto, que examinemos as nossas ações desde os nossos
pensamentos, passando pelos sentimentos para que possamos perceber as nossas
reais intenções. Guardamos os mandamentos do Senhor quando o fazemos de coração
e com a totalidade do nosso ser. Aí, podemos dizer que Deus permanece conosco e
o Espírito Santo age em nós e através de nós, com poder. O amor que é
concretizado explicitamente nos nossos atos deve ser motivado pelo Amor de Deus
que há em nós, do contrário, será apenas um esboço imperfeito, ou apenas algo
para nos autopromover. – O seu coração o (a) acusa por alguma coisa? – Você tem
a consciência tranquila em relação ao amor que você dispensa ao próximo? – Você
ama por interesse, por conveniência ou porque Deus o (a) ama?
Evangelho
- Jo 15,1-8 – “Jesus é a árvore e nós somos os ramos ”
Com esta
parábola Jesus nos exorta e abre os nossos olhos para que tenhamos o
conhecimento de que o objetivo do Pai é que produzamos frutos bons, e isto só
poderá acontecer se estivermos unidos a Ele. O Pai é o agricultor, Jesus é a
árvore e nós somos os ramos. Os ramos, ligados à árvore, recebem dela a seiva
que os alimentam e os fazem dar flores e frutos. Quando os ramos caem da árvore,
eles morrem. E os ramos que estão secos, feios, desarrumados, são podados, para
que cresçam mais bonitos. Se estivermos unidos a Jesus, seguindo a Sua Palavra,
seremos Seus discípulos e daremos os frutos de paz, de alegria, de concórdia,
de fraternidade e principalmente, da caridade que é o de que mais precisamos na
nossa vida diária comunitária e familiar. Se nos afastarmos Dele, e não nos
alimentarmos dos Seus ensinamentos, deixaremos de oferecer frutos bons e
seremos como ramos secos, tristes, angustiados (as), temerosos (as) e não
teremos nem paz nem alegria. Assim sendo, O Pai que é o Agricultor fará de tudo
para que permaneçamos junto à árvore. Há
uma unidade, um plano só. O Pai cuida de tudo. Ele sabe o tempo e a hora certa.
Jesus é aquele que nos sustenta, que nos alimenta e nos dá a seiva do Amor do
Pai. Permanecer em Deus é permanecer no amor aos irmãos em comunhão com o
Espírito Santo. Tudo o que fizermos uns aos outros estaremos fazendo a nós
mesmos (as). A Palavra é quem nos orienta, assim sendo, compete a nós
permanecer firmes na Palavra de Deus, acolhendo o Seu amor assim como também as
correções que o amor faz em nós. - Você é um ramo que permanece na árvore ou
se sente arrancado (a), solto (a), só? –
A Palavra de Deus tem orientado a sua vida? – Para você tem sido difícil
vive-la? – Você acha que tem permanecido em Jesus e Ele em você?
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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