Quinta-feira, 15 de Outubro de 2015
Romanos 3,21-30: Se é justificado pela fé e
não por cumprir a lei de Moisés
Salmo 129: Perdoa-nos, Senhor e viveremos
Lucas 11,47-54: Ele lhes pedirá conta do
sangue dos profetas.
Ai de vós, que edificais sepulcros para os
profetas que vossos pais mataram.48Vós servis assim de testemunhas das obras de
vossos pais e as aprovais, porque em verdade eles os mataram, mas vós lhes
edificais os sepulcros.49Por isso, também disse a sabedoria de Deus:
Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, mas eles darão a morte a uns e perseguirão
a outros.50E assim se pedirá conta a esta geração do sangue de todos os
profetas derramado desde a criação do mundo,51desde o sangue de Abel até o
sangue de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e o templo. Sim,
declaro-vos que se pedirá conta disso a esta geração!52Ai de vós, doutores da
lei, que tomastes a chave da ciência, e vós mesmos não entrastes e impedistes
aos que vinham para entrar.53Depois que Jesus saiu dali, os escribas e fariseus
começaram a importuná-lo fortemente e a persegui-lo com muitas
perguntas,54armando-lhe desta maneira ciladas, e procurando surpreendê-lo
nalguma palavra de sua boca.
Comentário
Jesus
segue enfrentando as autoridades religiosas por sua contraditória maneira de
falar e de escutar. Jesus está convencido de que eles são os que vivem
plenamente em adultério, entendido este na mais estrita visão bíblica, como
absolutizar o relativo e relativizar o absoluto. E isto sim que os fariseus,
como homens piedosos e cumpridores da lei religiosa, o sabiam fazer muito bem.
Ante a pregação tão forte de Jesus, é evidente que os acusados não vão ficar
coma as mãos cruzadas. Atacam a Jesus com perguntas, esperando que por suas
respostas possam acusa-lo de blasfemo e conduzi-lo à morte. Não podemos viver a
experiência de Jesus Cristo ao estilo dos fanáticos do tempo de Jesus. O
fanatismo faz perder a novidade da graça. Quando se perde o sentido da graça,
cremos então ter méritos diante de Deus e convertemos o Deus doador em devedor.
Hoje temos que perguntar-nos com sinceridade de coração: onde estamos colocando
a força de nossa prática religiosa? Também precisamos nos interrogar se com
nossa vida ou com nossas ações temos sido um impedimento para que outros homens
e mulheres tenham acesso a Deus e à possibilidade de experimentar a salvação...
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