Sábado, 11de Julho de 2015
Bento
Gênesis 49,29-32;
50,15-26a: Deus cuidará de vós
Salmo 104: Lembrem das
maravilhas que o Senhor fez por nós
Mateus 10,24-33: Não
temam os que matam o corpo.
24 O discípulo não é mais que o mestre, o
servidor não é mais que o patrão. 25 Basta
ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como seu patrão. Se
chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às pessoas de sua
casa! 26 Não
os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de
secreto que não se venha a saber. 27 O
que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido,
publicai-o de cima dos telhados. 28 Não
temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes
aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena. 29 Não
se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a
vontade de vosso Pai. 30 Até
os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. 31 Não
temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós. 32 Portanto,
quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele
diante de meu Pai que está nos céus. 33 Aquele,
porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai
que está nos céus.
COMENTÁRIO
Mateus que recorre tantas vezes ao AT, hoje o faz usando uma frase:
“não temam”, que significa e assegura a ajuda divina (cf Mt 10,26.28.31; Is
41,10.13; 43,1.5; Jr 1,8;30,10). Aqui se insere a quarta característica do
discípulo: compreender os ensinamentos de Jesus e saber ensiná-los aos outros;
o típico discípulo, em Mateus, deve ser um bom entendedor da mensagem de Jesus.
Em nível textual, Mateus suaviza os textos de marcos que falam das torpezas dos
discípulos, ou até reliza nelas mudanças, entendendo-as positivamente.
Por isso o discípulo é apresentado aqui como quem compreende a mensagem do
Senhor Jesus. Com estas palavras o discípulo é convidado a superar o medo
proveniente da perseguição, conseguindo três coisas: uma, que o medo não impeça
a proclamação da Boa Nova, tornando público o que estava oculto; dois, de
frente ao final: porque o que importa é o juízo de Deus; e três, a fé
inquebrantável em Deus, que é Pai. O seguimento de Jesus é uma proposta
fascinante, porém complicada. Somente quem consegue vencer o medo gerado pela
perseguição, é o verdadeiro discípulo de Jesus. Temos a certeza de que, se
somos fieis até o fim, o Senhor não nos abandonará. Ele sempre caminha conosco,
ainda que não o percebamos facilmente.
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