Bom dia!
Preciso REALMENTE me esforçar em ser uma pessoa melhor, mas a reforma
deve acontecer como diz Augusto Cury, de dentro pra fora e de forma silenciosa.
“(…) Então procurarás o Senhor, teu Deus, e o encontrarás, contanto que
o busque de todo o teu coração e de toda a tua alma”. (Deuteronômio 4, 29)
Passo então a ser melhor quando busco a implantação do reino de Deus em
minha vida. Não só nas palavras, mas nos gestos. Não é somente pelos gritos que
Deus nos ouve, mas por Sua vontade; não é somente pelas obras de caridade, mas
pelo sentimento que é preciso fazer algo; não é multiplicando palavras, mas no
exercício do perdão; não é somente pela manifestação pública dos carismas, mas
no reconhecimento de nossa pequenez.
Somos seres sociais. Precisamos estar inseridos em um grupo social e é
em virtude, dentre outros fatos que o adolescente muda seu jeito de agir,
vestir-se, falar, andar, comportar-se, (…), pela busca do reconhecimento de seu
grupo social. Algo que um amigo meu disse vem de encontro a isso: “Será que as
coisas não acontecem, por que
nós não damos o verdadeiro testemunho de nossa fé”?
Somos seres sociais sim, mas ao participar efetivamente da ceia,
passamos a ser seres eucarísticos. Já somos a imagem e semelhança de Deus, e
mais do que nunca, IMAGEM Dele, inclusive para os que nos cercam na igreja, no
trabalho, na escola, na rua, (…)
“(…) A comunhão aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia
na comunhão traz como fruto principal a união intima o com Cristo Jesus. Pois o
Senhor diz: “Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e eu
nele” (Jo 6,56). A vida em Cristo tem seu fundamento no banquete eucarístico:
“Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de
mim se alimenta viverá por mim” (Jo 6,57)“.(§ 1391 Catecismo da Igreja
Católica)
Somos seres sociais, eucarísticos e também frágeis. Somos suscetíveis a
erros e falhas. Deus nos convida ao banquete ou a chamar outros para esse
banquete. Somos de certa forma testemunhas do banquete e como será que os nos
cercam nos vêem?
Sim, não somos perfeitos, mas nossas vestes (roupas = atos, gestos,…)
refletem o testemunho do banquete? Somos pegos muitas vezes de surpresa ao
refletir que por vezes pensamos a viver uma vida parcial, repleta de mascaras,
pequenas mentiras, falsos sofrimentos e sentimentos. Deus nos chama, exorta,
acolhe, mas não ouvimos “(…) Mas os convidados não se importaram com o convite
e foram tratar dos seus negócios”.
Esses ”nossos negócios” ou talvez sejam coisas, em “nossas vidas”, que se
tornaram, aos meus olhos imutáveis! Meu jeito de falar, minha personalidade,
minha arrogância, meu “se achar”, minha dificuldade em receber uma correção,
(…) esses negócios, aos poucos depreciam o valor das “nossas vestes”.
Lembro de minha avó ao separar nossa “roupa de missa”. Muitos tiveram
como eu, essa “roupa de missa”. A melhor, a mais ajeitada, (…) poderia não ser
luxuosa, mas era a que melhor se apresentava. Se rasgava, rapidamente era
costurada, arrumada, botões eram cobertos, bainhas feitas (…). Talvez então
seja essa roupa (minha vida) a mais adequada para sermos testemunhas do
banquete no mundo para os irmãos: A melhor que nosso empenho conseguir
alcançar.
“(…) À maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que
tínheis antes, no tempo da vossa ignorância. A exemplo da santidade daquele que
vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito:
Sede santos, porque eu sou santo”. (I Pedro 1, 14-16)
Um imenso abraço fraterno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário