10 de Setembro
Lc 6,12-19
Antes de escolher os 12 discípulos entre muitos outros que o seguiam,
Jesus permaneceu a noite inteira falando com o Pai. Rezando.
Porque doze? Era
tradição das comunidades oriundas do judaísmo escolher doze homens os quais
exerciam a liderança da igreja. Jesus, respeitando a tradição, escolheu
12 discípulos.
Os doze apóstolos. Lucas
coloca a escolha dos Doze imediatamente antes do "Grande Sermão", de
modo que ela assume o caráter de uma instrução oficial para toda a Igreja
reunida sob seus chefes. A importância da decisão de Jesus ao escolher os Doze
é sublinhada pela menção de sua vigília durante a noite toda. Ele reúne todos
os discípulos, escolhendo dentre eles o grupo central. Três deles já
encontramos antes e encontraremos de novo (Pedro, Tiago e João),
outro desempenhará um grande papel mais tarde (Judas Iscariot); mas os restantes
são mencionados apenas aqui pelo Evangelho de Lucas. O fato de haver Doze é
importante em si, porque esses chefes cristãos devem governar o Israel renovado
no lugar dos patriarcas de outrora confira em (Lc 22,29-30).
Os Doze são chamados
"apóstolos", da palavra grega apostellõ,que significa
"enviar". André é agora mencionado junto com Simão Pedro, seu irmão
depois os irmãos Zebedeu. Filipe e Tomé são conhecidos do Evangelho de João.
Sobre Bartolomeu e Tiago, filho de Alfeu, o Novo Testamento não nos diz mais
nada. Mateus é chamado "coletor de impostos" em Mt 10,3. O segundo
Simão é chamado "Zelote", título que o alinha com os nacionalistas
judeus que tramavam a expulsão dos romanos daquele território invadido e
dominado. Judas, filho de Tiago, também é mencionado no Evangelho de João (Jo
14,22), mas, além disso só nos escritos de Lucas (J, 13), onde assume o lugar
de Tadeu na lista tradicional (Mc 3,18; Mt 10,3). É provável que sejam dois
nomes para a mesma pessoa. O significado de "Iscariot" é motivo de
especulação; talvez seja "originário de Keriot" (povoado da Judéia).
Jesus reza antes de
tomar a grande decisão da escolha dos 12 discípulos que seriam com exceção de
Judas as pilastras mestras da Igreja Católica, os primeiros sacerdotes sendo
que um deles seria o primeiro Papa. Será que Cristo precisava mesmo
fazer isso? Passar a noite inteira em oração? Ou só o fez para nos
dar o exemplo? Seja como for, Ele passa a noite inteira falando com
o Pai, explicando, pedindo, decidindo, e sabe lá o que mais. E no outro dia,
não estava sonolento, pois sua natureza divina o satisfazia do sono assim como
da fome, da sede, conforme o caso.
E você? E eu? E
nós? Prezados irmãos. Quantas noites já passamos em
oração? Será que rezamos antes de uma grande decisão como, por
exemplo... quando vamos pedir a mão daquela moça em casamento? Ou
quando vamos escolher os padrinhos para nossos filhos? Sabe, muitas
vezes até nos esquecemos de Deus nas nossas escolhas e decisões. E mais tarde,
quando a vaca vai para o brejo, quando descobrimos que fizemos a
escolha errada, é que nos lembramos de Jesus, é quando nos lembramos de rezar.
É, somos assim, às vezes nos sentindo auto-suficientes achando que não
precisamos de Deus, e em seguida quando tudo começa a desandar, caímos em nós e
baixamos a crista, reconhecendo a nossa fraqueza, nossa estupidez e talvez
nossa pouca fé.
Sal
A paz de Jesus esteja em teu coração!
ResponderExcluirGostei de sua homilia.
Parabéns
Ir. Francisco
A paz do Senhor e o amor de Maria estejam convosco. Excelente homilia. Deus lhe abençoe.
ResponderExcluirQue o amor maior de Deus Pai, a paz verdadeira de Jesus e a luz do Espirito Santo esteja sempre contigo.
ResponderExcluirUm abraço fraterno de quem muito te admira. Não se cale. A Igreja precisa de você.