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quinta-feira, 19 de julho de 2012

“Nascimento de João Batista” - Claudinei M. Oliveira.




Domingo, 24 de Junho de 2012.
Evangelho: Lc  1,57-66.80

            “houve um homem enviado por Deus: o seu nome era João. Veio dar testemunho da luz e preparar para o Senhor um povo bem-disposto a recebê-lo”. (Jo 1,6s; Lc 1,17.
            Estamos celebrando a grande festa do nascimento do anunciador de Jesus, filho de Isabel e Zacarias, seu nome é João Batista. Este menino veio com a missão de preparar messianicamente os corações do homem para receber de braços aberto o Messias-libertador, o Cordeiro de Deus que tinha como função de tirar o pecado do mundo que corroia a unidade dos filhos de Deus. João Batista cumpriu a missão determinantemente, com afinco e segurança, pois foi preparado pelo Senhor para tal tarefa bem antes de seu nascimento.
            Na leitura de Isaias o profeta  fala para todos ouvirem que “o Senhor chamou antes de nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome”. Deste mesmo modo aconteceu com João Batista. Quando sua tia Maria, grávida de Jesus foi ao encontro de Prima Isabel, grávida de João Batista, foi um encontro  de apresentação  dos dois maiores anunciadores do Reino, tanto que mexeram de alegria no ventre de suas mães.
O Senhor já tinha traçado a vida de João antes mesmo do seu nascimento. João era o servo amante da graça do Senhor que não mediria esforços para levar para os descuidados o caminho da eterna salvação e apresentar o Messias.
Para confirmar as virtudes dadas a João que viria depois, Isaias escreveu relevantemente sobre sua atuação diante do povo de Israel: “não basta serem meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra”.
O anúncio da Palavra de Deus não tem limites e nem fronteiras. O profeta é aquele que reúne o povo do Senhor, reconduz para lugar seguro, dá toda a providência para o acolhimento agradável, instrui os ensinamentos corretos e almeja a libertação. O profeta faz isto porque recebeu do Senhor a luz para guiar o rebanho para a salvação. E aquele que ganhou a confiança do Senhor, recebeu a luz, seja a luz do batismo, não poderá negar o serviço de bem estar para o Reino.
Isaias, profeta preparado desde seu nascimento levou os designos do amor unitário para o povo que tanto precisava, pois se encontrava dividido, ausente do propósito inicial de uma nação temente a Deus, coube ao profeta lutar para disseminar os ensinamentos não tão somente para aquele povo, mas para os quatro cantos do mundo.
A palavra de Deus não pode ser retida a um grupo fechado, isolado, mas para todos. Afinal todos são filhos de Deus e todos merecem a certeza de estarem seguindo o caminho da verdade plenamente.
No salmo 138  enaltece a graça do Senhor de ter concebido  em sua glória e, mesmo antes de seu nascimento já teceste conhecimento plausível no Senhor. Para mostrar a gratidão pelo Senhor, dar graças de modo admirável, pois sabeis toda sua força, todos seus gestos e todos seus pensamentos e termina rendendo ao Senhor no caminho que conheceis.
Desse modo, o profeta-anunciador nasce preparado para aderir ao serviço da evangelização. O Senhor delega tal atitude desmistificadora ao Reino para alguns que não vão amedrontar da sua missão, como aconteceu com Isaias, com o salmista, com Paulo, com João Batista e tantos outros que  mergulharam na ação libertadora.
 Para o Senhor nada é impossível, tudo pode acontecer na vontade do Pai. Veja que Isabel era estéril, não poderia ter mais filho, e Zacarias era idoso e não falava. Neste contexto e até impensável para os humanos, nasce no seio desta família o menino abençoado, lutador, destemido que andou por toda a  região anunciando a vinda do Messias e batizando para a conversão.
Tanto que nos Atos dos Apóstolos,  Paulo escreveu a missão de João Batista que pregou o batismo de conversão para todo o povo de Israel. Que significa o batismo de conversão? Significa  mudança de atitude, acreditar que o Messias estaria por aparecer, lutar por um mundo novo sem ódio, rancor, desgraça e desunião; o batismo de conversão seria adesão ao projeto que deveria ser colocado à todos: projeto de um reino de vida, amor e testemunho na crença do Pai que acolherá na eternidade.
Dentro na humildade serena João pregava para todos, segundo Paulo: “eu não sou aqueles que pensais que eu seja! Mas vede, depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias”. Jesus seria aquele que veria com toda a força do Pai com o propósito de batizar não somente com água, mas com o fogo do Espírito Santo. Assim, a ligação da divindade seria perfeita.
Pergunta-se para encontrar resposta que justifica a missão de trabalhar para o Senhor: quem são  os profetas de hoje que anunciam a Palavra da Verdade? Onde se encontra o novo João missionário? Quem nasceu para levar a luz para o povo que vive na escuridão?
Claro que se encontram muitos profetas destemidos que levam a palavra de Deus hoje. São pessoas que dedicam sua vida para anunciar o Reino com veemência. Estas pessoas são  os padres, irmãos e irmãs  consagrados (as) a vida religiosa, bispos e monsenhores. Sentiram chamados para o serviço e vivem na obediência, na castidade e na pobreza. Não tem nada de bens materiais a não ser a dignidade e o amor de fazer crescer na sociedade o prazer para a palavra de Deus.
São estes missionários de hoje que abrem a boca para desalienar, muitos coitados, convencidos pelo poder operante de que vale a pena continuar ausente de Deus. Como Zacarias que perdeu a voz para não falar para os fiéis do templo a ação do Senhor, o povo cala-se para enaltecer o poderio econômico, a corrupção  no meandro político e as mazelas sociais que matam inocentes.
Este povo calado e vendado tem que ser guiado por pessoas conhecedoras do Santo Evangelho para tomar rumo da libertação. Não pode continuar distante da vida em abundância pregado no projeto de Jesus.
Portanto, na festa do nascimento de João Batista, aprenda-se a viver a dignidade do Messias que morreu pelo pecado do homem, mas deixou o legado do ensinamento a ser seguido. Amém. Bom domingo do Senhor.
Claudinei M. Oliveira

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