Segunda - feira, 04 de Junho de 2012.
Evangelho: Mc 12, 1-12
Na reflexão de hoje percebemos o quando Deus é bom para com seu povo. Colocou tudo aos pés da sua criatura para alcançar a felicidade. Deus é maravilhoso e não mede esforços para que a alegria se complete na totalidade. Para mostrar o quanto ama o seu povo enviou o seu filho para morrer no mundo pelas mãos dosmalvados e opressores. Provou para todos que sua palavra expressa a verdade e mostra um caminho lindo para a eternidade se fizer a escolha certa.
Diante do amor do Pai o cristão tem o poder de escolher o caminho a seguir. Se quiseres o caminho da justiça, da paz, do perdão basta aceitar os seus mandamentos. Seguir o caminho da verdade poderá encher-se de vivacidade e encanto junto ao reino prometido; entretanto, o cristão também tem o livre arbítrio de não escolher o caminho da justiça e, trilhar pelas estradas das injustiças, da inoperância, da opressão e da maldade. Veja o quanto nosso Deus é maravilhoso, ofereceu tudo para o homem e o mesmo, às vezes, tornou-se ingrato com os presentes oferecidos.
Foi o que aconteceu com os sumos sacerdotes, anciãos e doutores da lei . Eles receberam de Deus toda a Graça e a misericórdia. Ganhou um mundo encantado para usufruir da maneira mais linda possível, tinham tudo para agraciar o Criador. Porém, não ofereceram condições necessárias para o povo de Deus contentar-se com o mundo. Os fariseus na ânsia da grandeza e usura subtraíram do povo empobrecido sua força e seu serviço, escravizaram-nos na intenção de aumentar o privilegio e ostentação. Enfim, os judeus sacrificaram muitos enviados para a vinha do Senhor para não dividir os frutos. Mataram por enrobustecer suas vaidades e por não terem compaixão de muitos que viviam marginalizados.
A morte de Jesus expressa a morte do filho do dono da vinha. Os empregados mataram o herdeiro com medo de perder tudo e por não querer entregar a parte cabível ao dono. Subjugaram o poder do Dono da vinha na pessoa do filho que foi colocado à prova.
Os sumos sacerdotes, anciãos e mestres da Lei sentiram ofendidos com a parábola de Jesus, pois na verdade estava falando deles em carne e osso. Perceberam que o rapaz de Nazaré tinha uma proposta nova para o vinha e os aproveitadores não tinham espaço para continuar explorando da mesma forma. Tinham, então que dar um basta no jovem Galileu, ou seja, matá-lo, assim poderiam continuar fazendo o que bem quisesse com o poder manipulador da cidade e do Templo.
Contudo, caros amigos leitores, quantos empregados no mundo de hoje ainda tentam matar o Mestre da Criação. Quantos perversos tentam a qualquer custo manter o status e os privilégios sob o jugo dos oprimidos. São empregados que não levaram em conta a presença de Deus e não valorizara a mística da fé no Cristo.
A vinha está posta para todos. Ninguém sabe quando o dono vem receber o atributo, se estiverem preparados com belas colheitas, com certeza, a recompensa será grande, mas se, egoisticamente não preparam bem o terreno para produzir bons frutos, com certeza, sentirão a pressão do purgatório. Como nosso Deus é bom e compassivo, a partir do arrependimento sincero, muitas coisas poderão mudar.
Portanto, mataram o Filho do dono da Vinha por não acreditar na justiça e na fraternidade. Queriam apossar de algo que não lhes pertencia. Assim, o desafio está ordenado: ouvir e praticar as boas ações para a graça de Deus. Façamos a vontade de Deus com sinceridade e sejamos menos egoístas. Amém!.
Claudinei M. Oliveira
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