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terça-feira, 10 de julho de 2012

A festa de Pentecostes”- Claudinei M. Oliveira.




Domingo, 27 de Maio de 2012.
Evangelho: Jo 20, 19-23
           
            Nesta Celebração de Pentecostes, Jesus retorna na tarde de Domingo  na comunidade reunida de seus discípulos que encontravam em oração e os cumprimentou  com a “A paz esteja convosco”. Saudação invocando o Santo Espírito para fazer presente na caminhada de levar o grande projeto do Reino do Pai. É o encontro da força provedora da Criação com seus agregados fiéis com intuito de abastecê-los na continuidade de salvar os perdidos e/ou não convertidos para a Glória de Deus.
             Jesus Cristo que  ressuscitou da morte para a vida plena, deseja que sua comunidade não sofra e não enfraqueça diante de tanto pressão para desconsiderar os ensinamentos da verdade que liberta. Assim, Jesus é o libertador que desvelar o caminho reto e seguro para guiar os passos daqueles que almejam um dia estar perto da Vossa Graça.
            Dei a minha vida pela causa do Reino de Meu Pai, fiz com afinco e determinação a minha missão e agora deixo em vossas mãos para prosseguir anunciando o que tem de melhor para nosso povo. Ajudai-o e não o deixai perder-se pelo caminhar errado ou sugerido pelos interesseiros de que a vida terrena é plena na escravidão e no desamor. Isso não pode acontecer com o povo que lutei para reconhecer o Deus de nossos antepassados.
            São palavras criadas por nós que Jesus poderia ter expressado  aos discípulos. Com medo das autoridades locais reuniram num lugar fechado para não chamar a atenção. Desse modo, sem a presença de Jesus Ressuscitado e sem a força do Espírito Santo a comunidade dos Apóstolos se fecha atrás de paredes, impossibilitando a vitória da vida sobre a morte. Jesus, então,  apresenta-se para motivá-los   a não terem medo. Deveriam enfrentar prontamente os opositores para rechaçar a morte gloriosa do filho de Deus. Sim, Jesus morreu na  Cruz, mas ressuscitou como havia prometido o Pai. Logo não precisam ter medo de falar de Deus.
            Na verdade a saudação da paz esteja convosco é o anuncio de que estou contigo e darei toda a força para vencer o mal. O combate deve prosseguir para livrar os homens que ainda vivem no pecado. Mas qual é o pecado do homem que precisa ser removido? Lógico, o  pecado da omissão do chamado de Deus para o trabalho na messe, o pecado de não aceitar Jesus como o Messias que é o verdadeiro filho do Altíssimo, o pecado do egoísmo, do comodismo, da vingança, do desprezo das coisas de Deus, do ódio que destrói a essência do homem, das virtudes maléficas arrasadoras, ou seja, o pecado de não anunciar a Palavra e nem levar o projeto de libertação para os confins da terra.
            Os discípulos em comunidade devem alegrar-se por receber a força do Cristo Ressuscitado como ficou expresso na presença e nas palavras: “assim como o Pai me enviou eu também envio vocês”.  O Pai enviou Jesus   para o meio dos pobres, agora Jesus envia sua comunidade para profetizar entre os pobres. Isto é, levar a alegria para todos os povos e motivá-los para crer, mesmo distante da presença física de Jesus. É a crença da FÈ. Contudo, se permanecer fechado ou isolado  em comunidade, estará cometendo o pecado em si, pois tem a força movedora do Santo Espírito  contigo e não agiu corretamente.  O sopro de Jesus desperta a comunidade para o serviço: recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados. convite foi para a comunidade abrir-se  e acolher os enfraquecidos na fé para aumentar a crença na vida nova.
            A comunidade renovou seu poder. Agora o Ressuscitado animou a busca de nova vida onde todos devem participar. Encouraçados da fé, do Espírito e do Mestre nada poderão deter o avanço da unidade em comunhão.
            Olhamos para nossa comunidade. Estamos prontos para agir a fim de levar nova vida? Ou melhor, estamos unidos em prol deste Deus que liberta e quer o bem de todos? Para aqueles que comungam a vida em comunidade em torno da Mesa da Palavra e da Eucaristia, notam o quanto ainda estamos distantes do projeto de Deus. São tantas desavenças e maus tratos para com o povo de Deus que parece que o Deus verdadeiro ainda não brotou nos corações dos homens  contemporâneos. Ainda são muitas as comunidades que lutam para haver harmonia entre seus membros. Disputam entre si espaços para aparecer. Matam com palavras irmãos em nome de “Deus”. Aniquilam aqueles que estão em sua volta para sobrepor ideias interesseiras. Vejam irmãos, não buscamos está visão  e ainda não entendemos o Cristo Ressuscitado.
            Na verdade somos os “tomes” da vida. Na segunda aparição aos discípulos reunidos lá estava Tomé. E qual foi a dúvida? 'Se eu não enxergar a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não creditarei'. Quão grande era o remorso de ter perdido o amigo e  mestre. Jesus que caminhava com seus discípulos  ensinado, colocando serviço e afirmando ser filho de Deus e de repente  foi morto para salvar os pecados do homem! Não daria para acreditar. Ou seja: Jesus nos abandonou e agora aparece i e diz ser o Cristo Ressuscitado! Mas Jesus não perdeu tempo e logo disse a Tomé: 'Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel'. Jesus repreendeu seu discípulo. Homem de pouca fé. Bastai sair perto de ti e logo duvidas de mim! Acontece que Tomé faz a maior profissão de fé: 'Meu Senhor e meu Deus!' És tu mesmo presente no meio de nós. E Jesus lhe disse: 'Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!'  Precisou sim de Jesus chamar a atenção de Tomé para crer na sua pessoa. Hoje não temos o Cristo em carne e osso para cobrar de nós nossa expressão de fé. Mas temos a história revelada do Pai e a Sagrada Escritura para embasarmos e crermos que Jesus morreu por nós, voltou até nós, cumprimentou com a paz esteja convosco  e animou-nos na construção de um Projeto de Vida Nova. Somos os bem-aventurados.
            Buscar este Deus que continua presente no meio de nós através de seu filho muito bem amado é ter a expressão da fé acima de tudo, é ser bem-aventurado por pertencer a uma comunidade que recebeu o Espírito Santo. Agora está completo. Cheio do Espírito de Deus e unidos para celebrar o sopro do Divino Espírito Santo, nesta festa linda de Pentecostes. Não temos como duvidar da presença constante do libertador. Logo as bem-aventuranças do ressuscitado está  ao alcance de todos. Diante de nossos olhos da fé. Cremos neste milagre divino e façamos presente este Deus em nossas vidas.
            Portanto, irmãos na fé deste Deus amável, aproveitamos este domingo de Pentecostes  para  reunirmos em comunidade e repartirmos as alegrias e os mistérios de Deus. Voltemos para a paz de Cristo  que está em nosso meio e comungamos a fé  entre os irmão. Amém.

            Sentido de Pentecostes para ajudar na reflexão pessoal.
Pentecostes é uma festa adotada pelo Cristianismo ao Judaísmo. Em primeiro lugar, a palavra festa (hag, no hebraico) significa fazer um círculo. Isso revela o sentido primitivo de festa, isto é, uma reunião comunitária (Êx 5.1). Nela, o povo celebrante reunia, especialmente, para estudar os textos sagrados que, mais tarde, viriam a ser a Bíblia. Em segundo lugar, o nome Pentecostes vem da língua Grega e significa cinquenta dias depois, a saber, da festa da Páscoa. Originalmente, esta festa possuía três nomes hebraicos: festa das Semanas, festa das Colheitas ou Dia das Primícias. Estes três nomes revelam um pouco do conteúdo da festa: era agrícola e situada no período das colheitas. A troca de nome para Pentecostes deu-se a partir do período grego (333-63 anos antes de Cristo), quando a Grécia dominou culturalmente o mundo. O mais primitivo motivo desta festa foi gratidão a Deus pelo dom da terra. Posteriormente, o povo bíblico incorporou o motivo de gratidão pela doação da Torá (450 anos antes de Cristo). A Torá é a instrução divina por excelência, contida no Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia). Provavelmente, a festa de Pentecostes, descrita em Atos dos Apóstolos 2, celebrava a doação da Torá. Os salmos 19 e 119 mostram que a manifestação do Espírito Santo está diretamente relacionada ao estudo da Torá. (Tércio Machado Siqueira, professor de Antigo Testamento da FaTeo)

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