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terça-feira, 31 de julho de 2012

E a união em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver Maria Regina


 


Marcos 3,20-35

 E a união em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver  Maria Regina

                                    O evangelho de Marcos revela a nova geração entre o povo e Deus, que se estabelece através de Jesus. O que se vê é uma grande multidão de excluídos , seja dentre os gentios, seja da dispersão do judaísmo, que se reúne em torno da casa onde se encontra Jesus. Esta multidão se diferencia do “pequeno resto”, estabelecido na sinagoga e no Templo, gozando de privilégios e isolando da maioria do povo, considerada pecadora por infringir qualquer um dos 613 mandamentos da Lei, tendo como protótipo Eva, que infringiu a proibição do criador.
                        Com Jesus temos uma nova realidade, destacada pelos evangelhos ao mencionarem centro e quarentena e nove vezes a “multidão” que se relacionado com Jesus. Esta relação é uma característica muito mais marcante da índole e da personalidade de Jesus do que as narrativas de seus milagres possam significar. É uma chave de leitura para compreendermos a presença de Jesus no mundo, em relação com todos os povos e culturas, não se limitando a grupos religiosos específicos.
                       O termo grego traduzido por “familiares” pode significar uma proximidade consanguínea ou de amizade. Pode-se também interpretar que o verbo usado no texto, “enlouqueceu”, refira-se a Jesus ou a multidão. Assim, pode-se entender que, ou os familiares ou os discípulos de Jesus, não o compreendendo e julgando-o fora de si, queriam retê-lo, ou julgamento a multidão demais agitada queiram protegê-lo.
Os escribas vindos de Jerusalém são os enviados dos chefes religiosos que tinham em mãos o culto sacrifical do Templo e o dinheiro do Tesouro, anexo ao Templo. Eles se empenham em difamar Jesus, para afastar o povo dele.
                       O Espírito Santo é o amor. Considerar as obras de amor do Espírito como sendo obras do demônio significa o distanciamento e até a ruptura com o próprio amor de Deus. Rejeitar e matar os que com amor buscam resgatar a dignidade humana dos empobrecidos explorados e excluídos significa a rejeição da vida e do amor de Deus.
A partir de uma referencia à sua família carnal, Jesus afirma: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. E a união em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver o amor, o serviço, a partilha, a misericórdia, solidariamente com os mais necessitados, é inserir-se na família de Jesus, quer seja por laços consanguíneos, quer não, certo da comunhão de vida eterna com Jesus.
Comentário retirado deste site,achei extremamente elucidador (http://www.catedraljoacaba.com.br/evangelho.php?acao=mostraevangelho&id=566 )
amém

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