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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Como é que os mestres da Lei dizem que o Messias é Filho de Davi? - Padre Queiroz



Dia 08 de junho-sexta-feira
Mc 12,35-37

Como é que os mestres da Lei dizem que o Messias é Filho de Davi?
Este pequeno Evangelho narra uma pergunta que Jesus fez ao povo. Geralmente eram as pessoas que faziam perguntas a ele; aqui foi o contrário. Ele citou o Sl 110,1: “Disso o Senhor (Deus) ao meu Senhor (o Messias): senta-te à minha direita, até que eu ponha teus inimigos debaixo dos teus pés”, e perguntou: Como é que os mestres da Lei dizem que o Messias é Filho de Davi, se o próprio Davi o chama de Senhor?
A resposta é simples: Segundo a carne, Jesus é filho, isto é, descendente de Davi. Mas, na realidade, ele é Filho de Deus. É a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade que se encarnou, para a nossa salvação. É o mistério que os teólogos chamam de união hipostática, isto é, a união da natureza divina com a humana na pessoa de Jesus.
Ao referir-se a si mesmo, Jesus se chamava de Filho do Homem. Filho do Homem, no modo de falar judaico, significa homem. Jesus fazia questão de frisar que ele pertence à raça humana, com todas as suas características e limitações. Assim como os demais seres humanos, Jesus chora, se entristece, sente dor, medo, fome, sente a solidão...
Um dia o povo disse a Jesus: “Nós ouvimos na Lei que o Cristo permanecerá para sempre. Como podes dizer que o Filho do Homem precisa ser elevado? Quem é esse Filho do Homem?” (Jo 12,34). O povo chegou exatamente ao mistério da união hipostática, que, sendo mistério, nos ultrapassa.
A expressão Filho do Homem, para indicar o Messias, tem a sua origem no profeta Daniel: “Em imagens noturnas tive esta visão: Entre as nuvens do céu vinha alguém semelhante a um filho do homem. Chegou até perto do ancião, foi levado à sua presença. Foi-lhe dada a soberania, a glória e a realiza. Todos os povos, nações e línguas hão de servir-lhe” (Dn 7,13-14).
O fato de Jesus se chamar quase só de Filho do Homem mostra que ele gostava de se sentir igual a todos nós, porque nos ama uma pessoa, além de querer fazê-la feliz, procura identificar-se com ela. Jesus nos ama tanto que gostou de, durante um tempo, deixar a aparência divina para ser igual a nós.
Tudo isso para nos salvar: “Ele carregou nossos pecados em seu próprio corpo, sobre a cruz, a fim de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas fostes curados” (1Pd 2,24). Pelo plano de Deus, como o homem não conseguia sair da lama em que caiu, o próprio Deus se tornou homem e saiu da lama, levando junto a humanidade inteira.
Havia, certa vez, uma catequista que dava aulas num bairro muito pobre. Eram crianças pequenas. Quando se aproximou o tempo do Natal, ela resolveu fazer uma encenação com as crianças. Levou para a sala uma imagem do Menino Jesus e explicou: “Nós vamos ficar em círculo em torno do Menino Jesus e cada um vai pegá-lo e dizer o que quer ser para ele”. Organizado o círculo, as criança iam, uma a uma, à mesinha que estava no centro, pegava a pequena estátua e dizia o que queria ser para Jesus, e colocava a imagem novamente na mesinha. Um garotinho se aproximou, pegou o Menino Jesus e disse: “Eu quero ser um cobertor para Jesus”. Isso porque a estatuazinha estava quase sem roupa e fazia frio!
Mais importante que ser um cobertor para Jesus é acolher o Reino de Deus, pelo qual ele se encarnou e deu a vida. “Deus, que é rico em misericórdia, impulsionado pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos em conseqüência de nossos pecados, deu-nos a vida juntamente com Cristo” (Fl 2,4-5)
Foi através de Maria Santíssima que Jesus recebeu o seu lado humano, o seu bom coração. Que ela nos ajude a imitá-lo!
Como é que os mestres da Lei dizem que o Messias é Filho de Davi?
Padre Queiroz

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