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segunda-feira, 8 de março de 2021

Um exame de consciência-Helena Serpa

13 DE MARÇO DE 2021

 

SÁBADO DA TERCEIRA SEMANA

 

DA QUARESMA

Cor Roxo

 

1ª. Leitura – Os 6, 1-6

 

Leitura da Profecia de Oséias 6,1-6

1'Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos,
ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida,
e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor.
Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo'.
4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá?
O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor, e não sacrifícios, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos'. Palavra do Senhor.

 

Reflexão – “os juízos de Deus se expandem como Luz que nos tira das trevas”

Fazendo uma analogia com o sofrimento de Jesus que foi ferido, flagelado e crucificado, mas no terceiro dia foi ressuscitado, o profeta Oséias nos convida a seguir o caminho de volta para a casa do Pai confiando na justiça de Deus que se manifestou para nós em função da Morte e Ressurreição do Seu Filho.  O maior desejo do nosso coração humano é viver na presença de Deus e a Palavra nos assegura que a vinda do Senhor é certa como a aurora que aparece todos os dias ou como as chuvas que, chegando primeiro ou tardiamente, de qualquer modo, regam o solo. O profeta Oséias, então, nos convida a voltar com confiança para Deus, na certeza de que Ele há de nos perdoar e curar. O nosso amor é frágil e superficial, no entanto, Deus nos assegura que Ele é diferente de nós, por isso os seus juízos expandem-se como luz que nos tira das trevas. Ele não guarda ressentimentos contra nós e quer esclarecer as nossas dúvidas e nos revelar o que há de escondido dentro de nós. Por essa razão, somente Ele poderá nos julgar e nem nós mesmos (as), conseguiremos apreender as nossas razões e motivações para o mal ou para o bem que praticamos. Portanto, tenhamos o coração seguro: Deus quer apenas se deixar conhecer por nós e que a Sua Luz penetre nos nossos corações. Confiemos Nele! – Você tem deixado que a Luz de Deus penetre no interior do seu coração?  – Você tem percepção da presença de Deus dentro de si? – Você percebe o Seu chamado a Sua proteção? -  Você tem consciência de que a sua alma busca a Deus? – O que satisfaz a sua alma?

 

Salmo 50, 3-4. 18-19. 20-21ab (R. Cf.Os 6,6)

 

R. Eu quis misericórdia e não o sacrifício!

3Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! *
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
4Lavai-me todo inteiro do pecado, *
e apagai completamente a minha culpa!R.

18Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, *
e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
19Meu sacrifício é minha alma penitente, *
não desprezeis um coração arrependido!R.

20Sede benigno com Sião, por vossa graça, *
reconstruí Jerusalém e os seus muros!
21aE aceitareis o verdadeiro sacrifício, *
21bos holocaustos e oblações em vosso altar!R.

 

Reflexão - O Senhor não se cansa de nos dizer isso e nós continuamos a querer oferecer a Ele sacrifícios, coisas difíceis e que nunca conseguimos praticar. E o mais simples nós não alcançamos, mas podemos aprender com o salmista: “Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido”. O coração arrependido é sinal de humildade e de sacrifício.

 

Evangelho – Lc 18, 9-14

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 18,9-14

Naquele tempo: 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:
10'Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: 'Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda'. 13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu;
mas batia no peito, dizendo: `Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!' 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado.' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – "um exame de consciência"
Diante desta parábola nós precisamos fazer uma reflexão da nossa verdadeira disposição quando nos apresentamos diante do altar do templo do Senhor para conversar com Ele. O ato de subir ao templo não é o que vale aos olhos de Deus, mas com qual sentimento nós nos dirigimos ao templo para adorá-Lo.  Podemos ser como aquele fariseu que abriu a boca apenas para justificar-se alegando todas as suas "boas obras" e todos os seus méritos, ao mesmo tempo em que apontava para o cobrador de impostos e o desprezava pelas suas aparentes imperfeiçoes. Ou como o cobrador de impostos, que, envergonhado e cabisbaixo, deu um exemplo de verdadeira humildade quando reconhecia o seu ser pecador.  Não são as nossas palavras bonitas, nem as orações longas que agradam ao Senhor que sonda os nossos corações, por isso, a oração que fizermos no silêncio será ouvida e agradável ou não aos Seus ouvidos. O nosso espírito contrito, humilhado por causa das nossas transgressões e o reconhecimento da nossa miséria é que nos farão alcançar a misericórdia de Deus. Pensando que agradava a Deus o fariseu se auto elogiava enquanto o cobrador de impostos não se achava digno nem mesmo de olhar para o Senhor, por isso clamava por misericórdia: "Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!"  A sua oração agradou a Deus, por isso ele voltou para casa justificado. Jesus, conta essa parábola para nos dar a noção exata de uma pessoa humilde.  A humildade é a expressão da verdade, é o reconhecimento da nossa limitação e a consciência de que somos dependentes das graças de Deus. Deus é quem provisiona as nossas boas ações. A oração de auto louvação, o admirar-se de si próprio (a) pelas coisas boas que fazemos ou das coisas ruins que não fazemos é uma oração que não agrada a Deus. Ele quer de nós uma oração que parte de um coração arrependido, humilhado, penitente, dependente do amor de Jesus para ser salvo. Jesus é quem nos justifica perante o Pai, nós mesmos (as), nunca poderemos nos justificar. Mesmo que não digamos nada, o Senhor conhece tudo, por isso, não nos adiantará fugir ou camuflar.  A verdade brilha como o sol do meio dia: "quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado". - Como tem sido a sua oração diante do Senhor? – Como a do fariseu pretensioso ou como a do cobrador de impostos, envergonhado? - Você reconhece a medida da sua capacidade e da sua incapacidade? -Você tem voltado para a casa justificado (a), ou não? - Como tem sido feito o exame da sua consciência diante do Senhor? -Você costuma se auto elogiar?

 

  

2 comentários:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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  2. José Maria Nascimento14 de março de 2021 às 03:19

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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