29
de Junho – Ano B
Evangelho
Mt 8,1.17
Nos tempos de Jesus, toda doença era considerada um
castigo divino, por causa dos pecados cometidos.
A Lepra, portanto, era tida como um castigo muito
grande por causa de um pecado enorme, um pecado imperdoável!
Foi por causa disso que aquele leproso caiu aos pés
de Jesus e suplicou que Ele o purificasse.
Veja que o sentido de purificação parece mais
ligado ao seu pecado, do que a própria lepra. Aquele pobre homem se sentia na
necessidade de ser purificado de seus pecados e também da sua doença que o
deixava à margem da sociedade.
É assim que nos sentimos quando nos dirigimos ao um
sacerdote para sermos purificados por ele dos nossos pecados. Nós nos sentimos
imundos, impuros, e necessitados de uma PURIFICAÇÃO. Nesse momento, a nossa
alma está chorando por nossos pecados. E nos sentimos como aquele leproso,
imundo e indigno de participar da mesa
do banquete eucarístico, indigno de participar da liturgia, e da catequese, e
de qualquer reunião da comunidade paroquial.
É um momento em que nos sentimos muito mal por ter
trilhado os caminhos do pecado, por ter feito escolhas indignas aos olhos do
Pai.
Jesus, em seu infinito amor, infringiu a Lei dos
judeus, e tocou aquele homem considerado impuro, e o curou, para a revolta dos
doutores da Lei, escribas e fariseus. Esses, a partir daquele momento, passaram
a considerar Jesus um impuro, por ter tocado um leproso.
Veja também que segundo o que se parece, a preocupação
não era exatamente ao que se refere à contaminação em si, mas sim, ao fato de
que a doença era causada pelos pecados, e portanto deixava aquele homem impuro,
e indigno da convivência social.
Naqueles tempos, o leproso era considerado um
excluído do ponto de vista social,
cultural, familiar e até religioso, por mais incrível que isso possa parecer. O
seu estado de saúde já o deixava morto no corpo e na alma. Era uma doença
associada a um pecado muito grave e sem perdão.
Não é assim que consideramos as prostitutas, os
ladrões, os homossexuais? Para nós, que somos cidadãos a toda prova, todos eles
são pecadores imperdoáveis, que não têm mais jeito, correção, nem conversão.
Se Jesus perdoou aquela mulher pecadora, podemos
crer que não há nenhum pecador que não possa ser perdoado. Só Deus irá decidir
quem irá para o inferno, ou não. Não cabe a nenhum de nós, por mais santo que
sejamos, decidir pela impureza e pela condenação de ninguém.
Jesus não teve medo da reação dos judeus puritanos,
não teve nojo do leproso, assim como não repudiava a ninguém.
É assim que Jesus age. Façamos também nós o mesmo!
Tenha
um bom dia. José Salviano.
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Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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