07/06/2017
Mc 12,18-27
Bom dia!
Ainda nos dias de hoje temos CAÇADORES DE FANTASMAS. Pessoas que
vivem, ou melhor, sobrevivem revivendo os mortos. Não pense que estou falando
de zumbis, mortos-vivos, espíritos, mas de pessoas de “carne e osso”.
Ao pronunciarmos algumas palavras, comuns no nosso dia-a-dia, elas
surgem.
Quando falamos CASAMENTO… Logo aparecem aqueles que tiveram
experiências ruins com os seus ou com o matrimonio de conhecidos. Falar de
casamento gera em algumas pessoas a vontade de lembrar tudo que acontece de
ruim na relação a dois. Fazem questão de lembrar as brigas, traições, das
palavras mal aplicadas. O morto-vivo não fala da concepção e nascimento dos
filhos, da compra da primeira casa, do namoro, do acordar, do dividir os
problemas, da companhia, do amor…
Quando falamos de RELIGIÃO… Ave! Essa palavra gera um tremendo
desconforto no morto-vivo! (risos). Falam que religião é coisa de gente que
quer fugir da realidade, que é “coisa de padre”, que limita as pessoas pelo
medo do inferno, mas esquecem que pessoas que possuem uma religião são menos
acometidas de vícios como bebidas e drogas; que ter uma religião embute-se
valores, símbolos, comportamentos e práticas sociais, enfim, adere-se a um
amplo e complexo ethos religioso. Por que veem isso como algo ruim?
Voltando… Como Jesus incomodava! Sua popularidade, sua fala, sua
sabedoria, sua conduta, seus milagres, seu domínio quanto às leis e preceitos,
(…). Como disse ontem, talvez a grande vontade dos chefes e sacerdotes é que
Ele fosse um deles! Mortos-vivos também são assim. Enquanto não aderimos a seu
jeito de viver não param de criticar; gostam de ser respeitados na diferença,
mas não respeitam a nossa vontade de sermos como somos.
No mundo de hoje ter uma religião, falar de casamento, de amar a
Deus é ser visto como alguém que segrega pessoas, mas estes que assim o veem,
não conseguem notar o quanto nos segregam de suas vidas. Ter uma religião pode
levar a cadeia. Respeitamos a vida e o livre arbítrio de cada um, mas somos
errados ao declaramos para os nossos, que algumas coisas fazem, em nosso meio,
não nos pareça certo. É na minha casa, eu não ter o direito de escolher com que
cor devo pintar a sala! (hunf)
Tiraram o ensino religioso da escola. Não digo que deveria ser
certa essa ou aquela religião em virtude do proselitismo, mas ao tirar a religião
da grade escolar, reduziram uma carga horária importantíssima de valores
positivos que eram oferecidas aos nossos jovens. Crucifixos são retirados de
logradouros públicos, atacam as igrejas, defendem o aborto…
“(…) Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em
completa penúria, mas não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos
desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos. Trazemos sempre em
nosso corpo os traços da morte de Jesus para que também a vida de Jesus se
manifeste em nosso corpo Estando embora vivos, somos a toda hora entregues à
morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus apareça em nossa
carne mortal. Assim em nós opera a morte, e em vós a vida“. (II Coríntios 4,
8-12)
Saibam que temos que ser ainda mais fieis. Não precisamos discutir
ou entrar em embates teológicos, nós precisamos é viver para entender que: “(…)
Deus disse a Moisés: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de
Jacó.’ E Deus não é Deus dos mortos e sim dos vivos. Vocês estão completamente
errados”.
Devemos clamar ainda mais para que Deus dê a paz a quem precisa de
paz!
Um imenso abraço fraterno!
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