Sexta-feira, 9 de Outubro de 2015
Joel 1,13-15; 2,1-2: O dia do Senhor já vem
Salmo 9: O Senhor julga o mundo com justiça
Lucas 11,15-26: O que não está comigo está
contra mim.
15Mas alguns deles disseram: Ele expele os
demônios por Beelzebul, príncipe dos demônios.16E para pô-lo à prova, outros
lhe pediam um sinal do céu.17Penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes Jesus:
Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão
uns sobre os outros.18Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como
subsistirá o seu reino? Pois dizeis que expulso os demônios por
Beelzebul.19Ora, se é por Beelzebul que expulso os demônios, por quem o
expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes!20Mas se
expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de
Deus.21Quando um homem forte guarda armado a sua casa, estão em segurança os
bens que possui.22Mas se sobrevier outro mais forte do que ele e o vencer, este
lhe tirará todas as armas em que confiava, e repartirá os seus despojos.23Quem
não está comigo, está contra mim; quem não recolhe comigo, espalha.24Quando um
espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; não o
achando, diz: Voltarei à minha casa, donde saí.25Chegando, acha-a varrida e
adornada.26Vai então e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele e
entram e estabelecem-se ali. E a última condição desse homem vem a ser pior do
que a primeira.
Comentário
Uma das
maiores dificuldades que Jesus enfrentou em seu ministério foi o descrédito de
suas obras. Seus adversários não perdiam oportunidade para comunicá-lo ou
atribuir o que ele fazia a alguma intriga do Maligno. Por trás dessa atitude se
ocultava um grande pecado: não reconhecer a ação de Deus. O afã de ter
prestígio e de ser reconhecidos os fazia esquecer a finalidade última de
qualquer discurso religioso e ser reconhecidos a Deus aí onde ele se quer
manifestar, e não como o faziam os fariseus, publicitar o próprio partido ou
movimento. A frase com a qual conclui o primeiro episódio (v. 20) nos ajuda a
compreender a dinâmica do bem, da bondade e do amor. As obras boas, a
misericórdia, a caridade eficaz, devem ser reconhecidas mais além de qualquer
fronteira. Nosso deve como cristãos é colocar-nos do lado das pessoas que
transformam positivamente este mundo de miséria e de dor, ainda que elas não
compartilhem nossas convicções religiosas.
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