09/09/2015
-4ª. feira XXIII semana comum – Colossenses
3, 1-11 – “o homem novo”
Ressuscitado
com Cristo e revestido da graça do Espírito Santo, homem novo, tem em si mesmo a faculdade para experimentar
as “coisas do alto”, isto é, as
coisas celestes oriundas do pensamento de Deus. Todos nós que fomos batizados
(as) em Cristo Jesus com Ele também morremos e ressuscitamos assumindo uma vida
nova. Deste modo, precisamos deixar morrer em nós o que é terreno, o que vem da
nossa humanidade decaída pelo pecado. Todas as nossas ações que denotam falta
de amor ao próximo e nos levam ao infortúnio são “coisas da terra”, portanto, oriundas da nossa humanidade decaída
pelo pecado. Ira, irritação, maldade, blasfêmia, palavras indecentes,
imoralidade, impureza paixão, maus desejos, mentira, malquerença, discórdia, vingança,
são estados de infelicidade e atestado de desgraça, isto é, ausência da graça
de Deus. Para viver as coisas do alto aqui na terra precisamos nos entregar à
ação do Espírito Santo e nos deixar inundar pela graça de Deus que nos faz
caminhar e viver segundo a Sua vontade. A vontade de Deus para nós, é que, pela
prática do amor sejamos imitadores do Seu Filho Jesus Cristo, o qual viveu a nossa humanidade, vestiu a
nossa roupa e não se deixou levar pelos impulsos do temperamento, mas
transmitiu a todos nós o modo de ser do céu. - Em você existe ainda alguma
faceta do homem velho? - O que você tem
feito para despojar-se dela? - Qual é a característica de Jesus que é mais
natural em você? - Você tem procurado crescer nessa particularidade?
Salmo 144 – “O Senhor é
muito bom para com todos”
A proposta
do salmista para nós é que todos os dias
bendigamos e louvemos o nome do Senhor! A única coisa que podemos fazer diante
da grandeza de Deus é justamente louvá-Lo pelas Suas obras. Nós não podemos
medir a Sua grandeza nem tampouco avaliar o Seu poder, mas podemos espalhar os
Seus prodígios entre os homens, de geração em geração. Assim nós estaremos
fazendo a parte que nos compete. Ao Senhor toda a honra, a glória e o poder.
Evangelho
– Lucas 6, 20-26 – “felicidade
verdadeira”
A felicidade para Deus é diferente da felicidade para o mundo. Ela
é duradoura e não depende das circunstâncias. Quando seguimos as sugestões
do Evangelho, nós estamos perseguindo a plenitude da felicidade aqui na terra
embora que o mundo não nos possa entender. Por isso, neste Evangelho Jesus faz comparações entre aqueles que vivem à
procura de Deus em busca da santidade e outros que já estão conformados com o
que têm aqui. Assim sendo, Ele nos situa na perspectiva dos
que encontram aqui na terra a felicidade seguindo os conselhos evangélicos
mantendo a esperança de um dia encontrá-la e os que se satisfazem com a
riqueza, honra e poder temporal. São os bem-aventurados e os acomodados.
As
bem-aventuranças são estágios de vida que nos levam a ter o prenúncio das coisas celestes, da
realidade do céu. Aos olhos do mundo ser pobre, passar fome,
chorar, ser perseguido, odiado, insultado, são situações que revelam
infelicidade. Porém, quando vivemos na perspectiva de fazer a vontade de Deus
essas coisas que nos acontecem nos servem de motivação para que experimentemos
cada vez mais o poder e a força do Senhor na nossa vida e tenhamos uma felicidade
verdadeira. Ao contrário, as coisas que o mundo prega como lucro, a riqueza, a
fartura, o riso fácil, o elogio, passam e não deixam nenhum vestígio de
felicidade, pois tudo isto é apenas utopia. Quem espera
a realização das promessas de Deus as quais serão plenamente cumpridas no céu é
feliz desde já e se apoia no que o próprio Jesus garante: “Alegrai-vos e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu”. A expectativa de que um dia contemplaremos a
Deus e alcançaremos a plena felicidade, já é um motivo para que sejamos felizes
aqui. - Você já meditou sobre as bem-aventuranças?- Qual a bem-aventurança que
mais se identifica com você?- Você é feliz mesmo que as coisas para você não
tenham sido fáceis? - Você tem
sofrido alguma afronta por amor a Jesus? – Onde você tem buscado a felicidade?
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