Sexta-feira, 18 de Setembro de 2015
1Timóteo 6,2c-12: Tu, homem de Deus, pratica a
justiça
Salmo 48: Felizes os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos céus
Lucas 8,1-3: Algumas mulheres acompanhavam
Jesus
1Depois disso, Jesus andava pelas cidades e
aldeias anunciando a boa nova do Reino de Deus.2Os Doze estavam com ele, como
também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e
curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete
demônios;3Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana e muitas outras,
que o assistiram com as suas posses.
Comentário
Lucas é o evangelista que mais destaca o papel
da mulher na igreja primitiva. Também será o que mais claramente registra a
presença de mulheres no grupo de Jesus, em seu duplo papel de seguidoras
(discípulas) e colaboradoras (com seus bens). Um discipulado misto era algo
insólito no judaísmo. A mulher ocupava no campo social e religioso do judaísmo
um lugar marginal e excludente. Duvidava-se, inclusive, de sua capacidade de
aprender a Torá (bíblia hebraica onde está a lei mosaica). Por isso, não
somente o judaísmo, mas em geral todas as religiões e todas as sociedades
possuem esquemas discriminatórios a respeito da mulher. Frente a esta
discriminação na sociedade e na igreja, se levanta o evangelho de Lucas para
deixar claro a posição de inclusão e de respeito de Jesus. A mulher não deve
ocupar na igreja um papel secundário; as mulheres foram desde o começo da igreja
protagonistas de primeira ordem, como mães (Lc 1,26-38), discípulas (Atos
9,36), colaboradoras em nível econômico (Lc 1, 26-38), animadoras de
comunidades (Rm 16,3-5), profetizas (Lc 2,46), diaconisas (Rm 16, 1-2),
apóstolas (Rm 16,7), companheiras do caminho da cruz (Lc 23,27-28), testemunhas
da ressurreição (Lc 24,1-11) e, em Pentecostes, confirmadas pelo Espírito para
a missão universal (Atos 1,14—2,4).
Nenhum comentário:
Postar um comentário