15º DOMINGO TEMPO
COMUM
12 de Julho de 201
Ano
B
Evangelho - Mc
6,7-13
PRIMEIRA LEITURA
Amós que era pastor de gado, de repente ouviu o
chamado de Deus que o enviava para profetizar para o seu povo. Amós confiou na providência
divina, confiou que Deus iria providenciar de tudo o que ele precisava para
aquela imensa tarefa para a qual não tinha a menor experiência. E assim, foi o
que aconteceu com sucesso.
Hoje, se estivéssemos
atentos aos acontecimentos de cada dia, iríamos perceber que Deus nos chama
diariamente para nos converter e nos transformar em Amós modernos, e levar ao
mundo a palavra que salva.
SEGUNDA LEITURA.
Caríssimos. A nossa missão no mundo é mais importante que
imaginamos. Não viemos a esse mundo para
fazer o mal, mas, pelo contrário, fomos enviados para fazer o bem.
É o que Paulo nos mostra em sua carta aos Efésios. Primeiro ele
bendiz a Deus por Ele nos ter abençoado com toda bênção do seu espírito. Por
Ele ter nos escolhido antes mesmo da criação do mundo para que fôssemos santos e não pecadores, e
pelo mistério da encarnação redentora de seu Filho amado, Deus nos fez seus filhos adotivos e portanto deveremos agir de acordo com a sua
vontade para o louvor da sua glória. E não para fazermos o contrário, para
fazermos o mal, o qual desmerece a glória do nosso Pai.
Por meio do
sacrifício de Jesus, Deus Pai nos libertou do pecado, colocando a nossa
disposição, a Igreja para nos redimir quando cairmos nos laços do maligno. E
tudo isso Deus nos concedeu de graça, pela riqueza de sua graça santificante, e
desinteressada, ou seja, totalmente de graça, com o objetivo de que sejamos
salvos e não condenados!
Para isso Deus, por
meio de seu Filho amado nos derramou abundantemente toda sabedoria e toda
prudência que deveríamos ter para não vacilar nos passos da caminhada terrestre,
rumo ao Céu.
EVANGELHO
Jesus envia os discípulos para a sublime missão de
evangelizar, e recomendou a eles que não levassem malas cheias de roupa e
outros objetos, pois aqueles que os acolheriam, tinham a obrigação de
servi-los, em tudo o que necessitassem. Assim também deve acontecer com os nossos
padres. Nós é que temos o dever cristão de lhes fornecer tudo o que eles
necessitam para uma sobrevivência digna,
não tendo com que se preocupar com a aquisição do próprio sustento. É nossa obrigação de dar na hora do
ofertório, o sustento necessário aos escolhidos por Deus para salvar o mundo do
pecado.
Com o envio dos
discípulos, estava nascendo a Igreja, de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja
por excelência missionária. Aquela que
levou e leva a palavra de Deus a todos os povos.
Os primeiros missionários, os primeiros transformadores desse
mundo em um reino de justiça e paz, foram convocados pelo próprio Filho de
Deus, para dizer não só o que o povo queria ouvir, mas também o que todos
PRECISAVAM OUVIR. E uma prova disso foi
o destino final de muitos apóstolos.
Eles não estavam interessados em fama, em agradar a todos, mas sim em mostrar o amor de Deus, e também em dizer o que o mundo precisava ouvir, ou seja,
anunciar e denunciar. Por isso eles morreram
"de morte matada".
Do mesmo modo o
catequista que busca a glória pessoal, que prefere ser elogiado, querido por
todos, que faz um sermão agradável principalmente aos ricos, tampando o sol com
uma peneira, mostrando um Jesus de amor e ignorando que Jesus é também justiça,
ignorando o mal do mundo, passando a mão na cabeça dos injustos, esse
catequista não está cumprindo com a sua verdadeira missão que é de anunciar o
amor do Pai trazido por seu Filho ao mundo, e denunciar todas as injustiças e o
egoísmo principalmente dos poderosos.
O verdadeiro
missionário, é um copiador de Paulo, de Pedro, e de tantos outros que deram as
suas vidas pelo Reino. É claro que Deus é amor, e nós devemos anunciar a sua
misericórdia, sua infinita bondade. Pois quem vai à missa quer ter um consolo,
quer ouvir palavras que abrande o seu sofrer, palavras ditas por santos
enviados de Deus, palavras que aliviam, abrandem as misérias e injustiças
sofridas ao longo de sua vida. Pois a
bem da verdade, estamos cansados de tantos desmandos, de tantas injustiças, de
tantos crimes sem punições, ou com punições suaves, cumpridas na própria
residência, vendo filmes nos telões, jogando videogame, fazendo ginástica,
comendo do bem e do melhor, tudo na maior mordomia de quem roubou muito e com o dinheiro do povo pode comprar tudo. Crimes
contra os mais fracos, crimes que ficam por isso mesmo, e não temos a quem
recorrer, e ainda temos de pagar por toda essa corrupção...
Mas não podemos parar
por aí, não devemos ficar só nisso, falando do amor de Deus. Precisamos também
mostrar um Jesus que transformou pedaços de cordas em um chicote e desmantelou
as mesas dos cambistas na porta do Templo, na porta da Casa do Seu Pai. Precisamos mostrar O Jesus justiça que disse.
"Não vos conheço, ide pois para o fogo eterno". Quando Ele estava se referindo ao dia do juízo
final, na hora em que os falsos
cristãos, aqueles que foram lobos vestidos de ovelhas, disserem que
evangelizaram bastante em nome de Deus, mas no fundo, nas horas vagas,
praticavam a iniquidade. E Jesus viu tudo...
Nos tempos de Jesus,
a medicina era praticamente inexistente, e havia muitas doenças inexplicáveis,
para as quais o povo atribuía a ação do demônio. Ou seja, as doenças físicas e
mentais, eram chamadas de possessão demoníacas. Para eles o doente estava
possesso do demônio. E para curá-lo teria de ser expulso o demônio que o
atormentava.
Jesus, respeitando a
crença popular, deu poderes aos discípulos para expulsar os demônios, ou seja,
deu-lhes poderes para libertar os pobres, os excluídos, os doentes de seus
estados de enfermidade, de suas doenças.
CONFIAR NA PROVIDÊNCIA DIVINA.
Quando Jesus recomendou aos enviados que não levassem provisões, Ele
estava dizendo que precisamos confiar plenamente na providência divina. Deus irá prover o sustento, a proteção, assim
como toda inspiração necessária para o anúncio da palavra, o qual deve
acontecer GRATUITAMENTE. O dom da palavra assim como o dom da cura não deve ser
cobrado. Pois se recebemos de graça, de graça deveremos dar. Porém, compete a nós, o reconhecimento de que
se o missionário não faz outra coisa para o promover o seu sustento, cabe a nós
essa iniciativa voluntária com a alegria
de quem recebe aqueles que foram enviados por Deus!
Meus irmãos. Quando
Paulo disse que guardou a fé, ele não estava dizendo que deveríamos segurar a
fé somente para nós. A fé deve ser partilhada por ações e palavras. Precisamos
levar a nossa fé vivida diariamente aos nossos irmãos. Começando em nossa casa,
e aí precisamos entender que o exemplo fala mais alto que as palavras. Todo
batizado tem o dever missionário de participar da evangelização, o dever de
semear a palavra de Deus.
Nossas comunidades
precisam conhecer, familiarizar-se com os novos catequistas que aparecem, e
depois de perceber que se trata de cristãos autênticos, devem acolhê-los pois
precisamos de mais gente de boa vontade para espalhar a semente da palavra de
Deus por todo o mundo. Chega de ciúmes, de inveja, de discriminações. Precisamos
reconhecer os novos Amós enviados por Deus para anunciar a palavra juntamente
conosco.
Vai e faça o mesmo. Bom
domingo, José Salviano.
Caro José Salviano; Eu agradeço á DEUS, por todos vocês participantes deste SIT, este envio de Deus que os chamou para este trabalho catequizador, este trabalho de vocês que também nos ajuda nos nossos trabalhos no preparo de uma reflexão semanal ou dominical. Um grande abraço a todos e que Deus os abençoe.
ResponderExcluirCaro José Salviano; Eu agradeço á DEUS, por todos vocês participantes deste SIT, este envio de Deus que os chamou para este trabalho catequizador, este trabalho de vocês que também nos ajuda nos nossos trabalhos no preparo de uma reflexão semanal ou dominical. Um grande abraço a todos e que Deus os abençoe.
ResponderExcluirLinda reflexão, parabéns!!!
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