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domingo, 7 de junho de 2015

PEQUENEZ E GRANDEZA DO REINO – Maria de Lourdes Cury Macedo.


Domingo, 14 de junho de 2015
Evangelho de Mc 4,26-34

Quando Jesus começou sua vida pública, iniciou dizendo: Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo! Convertei-vos e crede na Boa Nova! ( Mc 1,15).
Para cumprir a vontade do Pai, Jesus inaugurou o Reino dos Céus na terra. Jesus manifestou-o de forma clara aos homens, nas palavras, nas obras e na sua própria presença. Jesus é o Reino dos Céus!
O Reino de Deus é dom do Pai (cf. Lc 12,32; Mt 20,23) e consiste na comunhão gratuita do ser humano com Deus (Jo 14,23), começando nesta vida e alcançando a plena realização na eternidade. Portanto, “o Reino de Deus é a comunhão de todos entre si e com Deus.” O Reino de Deus é para todos, para a humanidade inteira.
Para explicar às pessoas no que consiste o Reino de Deus, Jesus  contou parábolas que são histórias criadas por Ele,  tirada do cotidiano da vida do povo, principalmente da vida dos agricultores. Hoje, Jesus compara o Reino de Deus com a semente que cresce sozinha sem a interferência do homem.
A figura da semente é muito significativa e enriquece nossa compreensão a respeito do Reino. Uma semente parece insignificante, quase ninguém presta atenção a uma semente, mas ela tem um poder grandioso, um potencial extraordinário. Nela reside toda a informação, toda a potencialidade da árvore que a gerou, quando plantada e crescida será igual à árvore que lhe deu origem. Uma pequenina semente pode se transformar numa árvore imensa e produzir sombra, frutos, dar abrigo aos pássaros além de beneficiar a natureza e a nossa vida. Uma pequenina semente jogada na terra vai germinar, crescer, dar flores e frutos sem que o homem interfira no seu processo de crescimento. Ela possui em si toda a força necessária para se transformar.
A semente é a Palavra de Deus, que uma vez semeada no coração que a acolhe, que se abre, vai começar a conversão que é um processo contínuo durante a vida. É uma força interior, que transforma a pessoa e a sociedade.
Quando Jesus compara o Reino de Deus com a semente, Ele quer mostrar para seus discípulos e para nós, discípulos missionários de hoje, que o seu Reino precisa ser semeado, construído, que ele depende de nós, da nossa ação em semear a Palavra que liberta. O Reino está em processo de germinação, crescimento, ele não está pronto, por isso depende de cada um de nós ajudar nesse processo. Cabe a nós fazermos nossa parte, Deus fará a parte dele.
Como a semente, assim é o Reino de Deus. Ele é construído de pequenos gestos, com pequenas sementes. Temos as sementes em nossas mãos, mas não basta tê-las, é preciso enxergá-las e semeá-las. Se não semearmos perderemos a oportunidade de construir o Reino de Deus. Temos que ser semeadores do Reino de Deus. Semear a paz, a justiça, o amor, a solidariedade, união...
No Evangelho de hoje aparecem duas parábolas para explicar  o Reino de Deus. As duas querem exaltar a insignificância da semente e a abundância da colheita final. A primeira destaca a força vital que a semente do Reino de Deus possui, que vai crescendo por etapas e subindo para o céu. O homem que havia sido personagem central na semeadura volta a ser na colheita, provando assim seu compromisso de colaborar com Jesus no anúncio do Reino de Deus.
A segunda parábola do grão de mostarda mostra a diferença entre o Reino de Deus e os reinos deste mundo. O Reino de Deus baseia o seu poder no que é pequeno, no amor, na solidariedade, na misericórdia, no perdão... O Reino de Deus não nasce já grande e vistoso.
O centro da parábola está no contraste entre a menor de todas as sementes da terra e a maior de todas as hortaliças. A semente da mostarda é considerada a menor de todas as sementes, porém, depois que cresce torna-se uma grande árvore, maior de todas as hortaliças, e abriga pássaros nos seus ramos, tudo isso para falar do Reino de Deus e do seu poder transformador. Nas colinas do mar da Galileia, a mostardeira atingia três metros de altura ou mais. E as aves do céu construíam ninhos em seus ramos. As aves do céu representam nações e povos que vão aderindo ao projeto de Deus semeado por Jesus, beneficiando-se dele. . O Reino de Deus será o ponto de encontro de todos os povos! O Reino de Deus é acolhedor, abriga todos que se achegarem e que quiserem encontrar-se com Jesus. 
Todas as pessoas são bem acolhidas no Reino de Jesus: ricos, pobres, pecadores, justos e santos, discriminados, doentes, marginalizados, bandidos, bons, prostitutas, ladrões, enfim no Reino de Deus tem lugar para todos. Podem entrar que serão bem acolhidos e amados por Jesus e transformados pela graça que Ele dá.
O Reino de Deus é como a pequena semente, que crescerá, será árvore, será o lugar de encontro para todos que procuram o Senhor. O Reino irá atingir os homens de todos os tempos e de todas as raças: fará com que todos reencontrem a casa do Pai.
É preciso ter coragem e paciência para sempre lançar a semente. Um dia ela virá a produzir seus frutos. Agora, nosso dever de discípulos missionários é semear... semear... semear...
Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes









3 comentários:

  1. Maria de Lourdes; ótima reflexão, fiquei satisfeito hoje pela manhã quando abri este SITE evangelizador e deparei com este seu belo trabalho para domingo 14-06-15, assim também poderei terminar o meu trabalho analisando e deparando com esta sua bela reflexão. Fico aguardando para o dia 21-06-15. Que Deus abençoe a você e a todos deste SITE, Liturgia Diária Comentada.

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  2. Maria de Lourdes; ótima reflexão, fiquei satisfeito hoje pela manhã quando abri este SITE evangelizador e deparei com este seu belo trabalho para domingo 14-06-15, assim também poderei terminar o meu trabalho analisando e deparando com esta sua bela reflexão. Fico aguardando para o dia 21-06-15. Que Deus abençoe a você e a todos deste SITE, Liturgia Diária Comentada.

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  3. Maria de Lourdes Cury Macedo8 de junho de 2015 às 13:19

    José Efigênio, comentei esse evangelho no dia 30 de janeiro de 2015. Vcpoderá acrescentar.

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