Quarta-feira, 10 de Junho de 2015
Críspulo, Maurício, Margarida
2Coríntios 3,4-11: Ele nos fez ministros de uma nova aliança
Salmo 98: Santo é o Senhor, nosso Deus
Mateus 5,17-19: Não vim abolir, mas dar plenitude à lei
17 Não julgueis que vim abolir a lei ou os
profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição. 18 Pois
em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um
traço da lei. 19 Aquele
que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos
homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e
os ensinar será declarado grande no Reino dos céus.
COMENTÁRIO
Com frequência se interpreta mal o significado destas frases de Jesus.
São usadas para afirmar, de maneira incompreensível que todo o Antigo
Testamento continua tendo vigência, pois Jesus veio para cumpri-lo até nos
mínimos detalhes, O que Jesus diz realmente, segundo Mateus, é que ele veio
para dar cumprimento à lei e os profetas que anunciavam o reinado de Deus, ou
seja, a libertação da humanidade como meio de fazer com que Deus reine de
verdade neste mundo. Para alcançar esse objetivo, os cristãos terão que colocar
em prática cada uma das bem-aventuranças. Estas são a garantia de felicidade e
bem-estar para quem as pratica. Quem opta por ter a Deus como rei, de acordo
com a primeira bem-aventurança, se empenha, sem dúvida, com todas as suas
forças na transformação do sistema mundano, regido pelo dinheiro, pelo poder,
pelo prazer e pelo prestígio. E lutando contra esse sistema tornará possível um
novo modo de viver a fraternidade, onde o amor substitua o dinheiro, o serviço
substitua o poder, o sacrifício próprio pelo sofredor em vez do prazer e a
estima de outro em substituição do prestígio próprio. Nascerá desse modo a
sociedade alternativa que os evangelhos denominam “reino de Deus”.
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