14/06/2015 - XI Domingo do tempo comum – 1ª. leitura – Ezequiel
17,22-24 – “ somos também como as
árvores”
A humildade é uma prerrogativa dos que se abandonam à misericórdia
de Deus e esperam pela Sua ação. Nós,
também como as árvores podemos, a partir da nossa simplicidade e pequenez deixar
com que Deus possa fazer em nós grandes maravilhas e, por nosso meio, mostrar o
Seu poder ao mundo todo. O próprio Deus nos arranca das coisas grandes, dos
mirabolantes projetos e como sementes, Ele nos planta no lugar onde poderemos ser
úteis para o bem de todos. Quando nos
sentimos fracos e impotentes e nos entregamos à ação poderosa de Deus somos
como árvores que produzem frutos e abrigam os pássaros que vêm em busca de
refúgio. Ele nos dá a graça de nos
apossarmos de todos os dons a fim de desempenhar bem a nossa missão no mundo.
Todos nós precisamos ser como essa árvore que dá sombra e fruto aos que dela se
aproximarem. Contudo, para podermos acolher e alimentar os filhos de Deus,
precisamos nos apossar dos dons do Espírito Santo que já recebemos no nosso
Batismo. A graça que recebemos de Deus nos basta para usufruirmos dos dons e
talentos que Ele nos concedeu para que tenhamos uma vida próspera e
abundante. – Você já se entregou à Deus
para que o (a) plante no lugar que Ele quer? – Você já está dando frutos que
alimentam os filhos de Deus? – Você tem dado sombra a alguém? – Você é uma
pessoa humilde?
Salmo 91 – “Como é bom agradecermos
ao Senhor!”
Haveremos sempre de agradecer ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo, porque é Ele quem nos faz crescer como a
palmeira e florir igual o Cedro, não importando a idade, até mesmo na velhice.
O nosso crescimento humano e espiritual é uma consequência da nossa entrega ao Senhor
que nos modela ao Seu gosto. O homem justo é aquele que se ajusta aos moldes de
Deus. Assim, ele crescerá de acordo com o plano do Senhor e dará frutos em
qualquer época da sua vida.
2ª. Leitura – 2 Coríntios 5,6-10 – “
peregrinos na fé ” –
Nesta carta São Paulo nos dá uma ideia da nossa situação enquanto
vivemos aqui na terra. Ele nos lembra de que enquanto caminhamos neste mundo somos
peregrinos e estamos distantes da visão de Deus. Peregrinamos exclusivamente na
fé e na confiança de que um dia iremos chegar mais perto de Deus. Mesmo assim, precisamos
nos empenhar em sermos agradáveis e reconhecidos ao Senhor enquanto aqui
vivemos, na certeza de que teremos de comparecer um dia, às claras, diante do
tribunal de Cristo. Seremos julgados pelas nossas ações enquanto aqui estamos e
receberemos a recompensa – prêmio ou castigo – de acordo com o que tivermos
feito ao longo da nossa vida corporal. Esta é uma realidade a que não podemos
fugir nem tampouco esquecer. Igualmente
nunca deveremos esquecer de que o tempo presente é um presente que Deus nos
concede com o propósito de nos dar
oportunidade para produzir frutos que permaneçam até a vida eterna. – Você tem
aproveitado bem o tempo que Deus lhe dá? – Você tem feito obras que agradam ao
Senhor? – Qual é o material que você tem enviado para construir a sua casa na
outra vida?
Evangelho – Mateus 4,26-34 – “A semente é a Fé na Palavra de Deus”
Jesus usa palavras muito simples para nos explicar como acontece o
processo da nossa conversão. A semente que alguém espalha na terra é a Fé que
por meio da Palavra de Deus vai sendo
acolhida no nosso interior, quando a ouvimos com atenção, quando a meditamos e
abrimos o nosso coração para abriga-la. Sem que notemos a semente do reino vai
germinando e crescendo dentro de nós por obra do Espírito Santo. Nós apenas
oferecemos a terra do nosso coração e o próprio Deus planta, rega e cultiva a
nossa alma. Assim como na árvore aparecem primeiro, as folhas, depois a espiga
e por fim os grãos, dentro de nós vão se manifestando as características que
identificam que o reino de Deus já acontece na nossa vida. Isto é conversão e
não acontece de uma hora para outra. Exige tempo, maturação, abertura de
coração, perseverança na oração, na meditação da Palavra e, principalmente, o
desejar viver este reino aqui na terra.
O reino de Deus é um estado de espírito! É um modo de ser de Deus e de
pertencer a Ele depositando a nossa confiança e o nosso ideal nos Seus
desígnios para nós. Jesus passa então a ser o Senhor e Rei da nossa vida e a
nossa maior motivação. As características do reino vão evoluindo em nós assim
como o grão de mostarda que de pequenina semente se torna uma grande árvore que
dá abrigo aos pássaros do céu. Estas características são visíveis através das
nossas ações de generosidade, acolhimento, fraternidade, solidariedade e do saber
relacionar-se bem com o próximo, perdoando,
partilhando e
compreendendo. – Você sente em si
as características do reino de Deus? -
Você tem observado as transformações que estão acontecendo em você? –
Houve mudanças no seu temperamento? – Você tem crescido no processo de
conversão?
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