TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015
Pedro Celestino
Atos 20,17-27: Cumpro o encargo que o Senhor Jesus me encomendou
Salmo 67: Cantemos a Deus um canto de louvor
João 17,1-11a: Pai, concede-me a glória que tive junto de ti.
1 Jesus afirmou essas coisas e depois,
levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho,
para que teu Filho glorifique a ti; 2 e
para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, ele dê a vida
eterna a todos aqueles que lhe entregaste. 3 Ora,
a vida eterna consiste em que conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus
Cristo que enviaste. 4 Eu
te glorifiquei na terra. Terminei a obra que me deste para fazer. 5 Agora,
pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de
ti, antes que o mundo fosse criado. 6 Manifestei
o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram
a tua palavra. 7Agora eles
reconheceram que todas as coisas que me deste procedem de ti. 8 Porque
eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e
reconheceram verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste. 9 Por
eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque
são teus. 10 Tudo
o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado. 11 Já
não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de
ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a
fim de que sejam um como nós.
COMENTÁRIO
Há dias estamos lendo o evangelho de João. Os textos lidos se
caracterizaram pelo diálogo de Jesus com seus discípulos sobre seu retorno ao
Pai, a promessa do Espírito Santo, a unidade com o Pai e entre eles, a
tristeza, a alegria, etc. Agora acontece uma mudança de tom. Este capítulo é o
que os especialistas chamam de “a oração sacerdotal ou oração de Jesus pelo
Povo Santo”. Jesus “presta contas ao Pai” da missão realizada. Os discípulos
agem como “testemunhas”. Chegou a hora da glorificação. Jesus manifesta que
glorificou o Pai. Agora pede ao Pai que o glorifique novamente junto a ele.
Intercede por seus discípulos, porque está consciente de que estão no mundo e,
portanto, expostos a muitos perigos e tentações. Porém, não pede que os exima
de suas responsabilidades, mas que lhes de a força para enfrentar, como ele, as
adversidades do ambiente em que vivem e agem. Peçamos, pois, ao Pai que nos dê
coragem para não duvidar ante tantas ameaças de todo tipo e que atentam contra
nossa fé e nosso compromisso evangelizador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário