33º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 16 de Novembro de 2014
 Evangelho de Mt 25,14-30
O comodismo paralisa-nos,  leva-nos  a passividade e
consequentemente nos distancia de Deus! 
Quantos de nós, passamos pela vida escondidos no nosso  mundinho
particular, não desenvolvendo os nossos talentos, ora, por comodismo, ora,
 por medo de nos expor, de sermos criticados, o que não deixa de ser uma
espécie de vaidade! 
Enquanto que a  vida de quem
 se propõe a seguir Jesus, é regada o tempo de estímulo,  pois quem tem
Jesus como Mestre,  tem gosto pela
 vida!
A expansão do reino de Deus  aqui
na terra, depende da nossa disposição  em colocar as nossas
capacidades  e habilidades em prol  de um mundo melhor, afinal, somos
nós, os contratados para a obra do Senhor, no Batismo assinamos este
contrato 
A obra do Senhor é gigantesca, há trabalho para todos, ninguém pode
dizer que não tem algo a oferecer nesta “empreitada”, pois o Senhor capacita a
todos de acordo com a suas aptidões, cabendo  a cada   nós,
 descobrir em que setor nos encaixamos nesta obra que nunca terá fim, pois
o Reino de Deus,  é construção permanente!
A eficiência  de um  operário, está em fazer a diferença, em
não ficar somente na sua obrigação, pois quem está ajustado no Senhor da Messe,
pode fazer muito mais!
O  evangelho  que a  liturgia deste domingo nos
apresenta,  faz-nos perceber através de uma parábola,  o  quão é
grande a nossa responsabilidade para com o que é de Deus!  Seus bens estão
em nossas mãos, e Ele bem sabe do que cada um é capaz!
 Deus confia a nós, a administração de todos os seus bens, e para
que possamos ser bons administradores, Ele nos concede   “talentos,”
um indicativo de  capacidade e de habilidade que Deus concede  a cada
um de nós, diferentemente, cabendo  a quem  recebe, desenvolvê-lo!
A parábola nos fala de um patrão  que antes de viajar para o
estrangeiro, entrega os seus bens a  três de seus empregados. A cada um
deles, foi dada a responsabilidade destes bens de acordo com as suas
capacidades e quando voltou, pediu conta destes bens a cada um deles.  Os
dois primeiros, por terem alcançado  êxito na administração dos bens
confiados a eles, receberem  elogios  do Patrão.  Já o terceiro
empregado, que por medo de  arriscar enterrou o talento que recebera, não
o fazendo multiplicar,  foi duramente castigado pelo patrão.
Este empregado,  simboliza todos os que tem medo de arriscar, os
que vivem na passividade, que não agem e nem reagem, aquele que não fazem nada
de errado, mas também não praticam o bem!
Na  administração dos bens de Deus, muitas vezes, precisamos
ousar,  arriscar!  É importante conscientizarmos de que nós não
seremos cobrados pelo não êxito do que fizemos, e sim, pelo  que deixamos
de fazer! De nada  adianta, termos as  mãos limpas para apresentarmos
a Deus no juízo final, se com elas nada fizemos em favor do Reino!
O empregado citado na parábola,  escondeu o seu talento no chão, e
muitos de nós, escondemos os nossos  talentos dentro de nós mesmos,
negando a  nossa contribuição na  construção do reino!
A consciência de que um dia teremos que prestar contas  a Deus dos
frutos que produzimos aqui na terra, não deve nos intimidar, pelo contrário,
deve nos estimular a ir em frente, a ousar...
FIQUE NA PAZ
DE JESUS! – Olívia Coutinho
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