Os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor.-Claretianos

Quinta-feira, 19 de setembro de 2013

São Januário, Bispo e Mártir (Memória facultativa).

Santos do Dia: Alonso de Orozco (presbítero), Emília de Rodat (fundadora), Félix e Constância (mártires de Nocera), Januário (bispo e mártir), Maria de Cervellon (virgem, fundadora), Pelé, Nilo e Elias (mártires de Tiro), Pomposa de Córdova (virgem, mártir), Sabático, Dorimedonte e Trófimo (mártires de Antioquia), Sósio de Campania (mártir), Susana de Eleuterópolis (virgem, mártir), Teodoro de Cantuária (bispo).

Primeira leitura: 1 Timóteo 4, 12-16
Cuida de ti mesmo e daquilo que ensinas. Assim te salvarás a ti mesmo e também àqueles que te escutam. 
Salmo responsorial: Salmo 110, 7-10 (R. 2a)
Grandiosas são as obras do Senhor!
Evangelho: Lucas 7,36-50 
Os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor.

O tema do perdão dos pecados foi um dos elementos de conflito frente à concepção farisaica da salvação. Segundo os fariseus, unicamente Deus é que perdoa pecados. Como o mostra o relato, Jesus perdoa os pecados e tem uma idéia diferente sobre o tema. O argumento de Jesus se baseia no perdão das dívidas.

O pecado é, de alguma forma, uma dívida que se contrai. Perdoar os pecados se assemelha a perdoar as dívidas. A quem mais se perdoa, mais amará. A expressão “tua fé te salvou”, mostra a condição necessária para o perdão: a fé. Somente quem acredita que existem outras possibilidades diferentes de vida é perdoado por sua convicção.

Em nossas comunidades muitas vezes rejeitamos as pessoas por suas crenças, situação econômica ou por suas idéias. Como cristãos, nossa tarefa é buscar a aproximação dessas pessoas, compreendê-las e integrá-las na comunidade. Todo autêntico perdão supõe a reparação do dano.

Não fabriquemos razões para não perdoar. Criemos as condições necessárias para a reparação dos danos e para integrar nossos irmãos na comunhão que supõe uma verdadeira comunidade cristã.