Bom dia!
Jesus nunca perdeu o foco do seu serviço. A notoriedade, a fama e sua
popularidade não o encantavam ou o cegava ao ponto de desviar-se do seu
objetivo maior: anunciar a TODOS a Boa Nova.
“(…) O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me
para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para
anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em
liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor“. (Lucas 4, 18-19)
Semana passada acompanhamos pela TV a preocupação do povo americano com
um furacão que novamente rondava suas cidades e hoje passada a tormenta vemos a
outra preocupação nessas cidades afligidas pelos ventos e pelas chuvas: voltar
a funcionar!
Os órgãos americanos após as chuvas, vendo que o mal já havia passado,
rapidamente avaliaram os estragos, e assim rapidamente liberaram os aeroportos
e metros para voltarem a funcionar. O que isso tem haver com o Evangelho?
Quantas tempestades e furacões fomos assolados? Quantas vezes vimos ou
presenciamos nosso mundo girar e nós, indefesos e impotentes, não podíamos
fazer nada? Mas ela vai passar! Mas quando passar, o que vou fazer? “(…) A
febre saiu da mulher, e, no mesmo instante, ela se levantou e começou a cuidar
deles”.
O conhecimento do povo era pequeno sobre os males que o assolavam sendo
assim comum declarar que seu sofrimento estava relacionado a maus espíritos.
Não podemos esquecer que naquela região a influência de outras culturas e
credos favorecia esse tipo de prática. Até mesmo na idade média, muitos e
muitos anos após Jesus ter vindo, muitas pessoas acometidas por males
inexplicáveis à época como a epilepsia, eram vistos como possessos.
Possessões sim eram possíveis e foram muitas vezes relatadas na bíblia,
mas nem tudo que nos acontece é motivado por isso, então por que vemos nessas
pequenas igrejas uma ênfase a possessão e não a cura? Por que vemos as pessoas
culpando os demônios por sua falta de conduta ou de fidelidade? Nossa como é
fácil dizer que fez aquilo, pois um “demônio” o possuía; como é fácil dizer
após um atentado, um massacre como aqueles que vemos na TV que uma voz dizia
para fazê-lo?
Sejam quais forem os motivos que me trouxeram a tempestade devem me
levar após a tormenta, como o governo americano, a avaliar os estragos e mais
que rapidamente permitir que meus trens e aviões voltem a andar. Uma tempestade
que passou não pode me impedir de voltar a sonhar (aviões) e a continuar
andando (trens).
O que me chama atenção no gesto da sogra de Pedro que ela não se preocupa
com a doença de que fora curada, pois de imediato passa a ajudar. Sua postura
revela a verdadeira gratidão daquele que ouve a Palavra de Deus mudar sua vida.
Furacões virão em nossas vidas, mas a única certeza que devo ter é que
após passar continuarei tendo coragem em reconstruir. Talvez hoje a doença
impeça alguns de abrir seus aeroportos para voltar sonhar, mas saibam, mesmo
aquele que esta confinado num leito tem seu pensamento livre. A esperança voa e
sofre com a força dos ventos, mas da fé brota a paz.
Em especial hoje, que Deus esteja na casa de cada pessoa que conhecemos
e que sofrem com a força dos ventos. Abram-se para voar! Não desistam de
andar!
Fácil ser cristão sadio! A fé de vocês, em meio aos ventos, e a
vontade de continuar servindo, como a sogra de Pedro, me convencem que vale a
pena continuar acreditando
Um imenso abraço fraterno.
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