20 de Setembro
Evangelho - Lc 8,1-3
Jesus tinha um grupo de discípulas, formado de mulheres que o seguia por
dois motivos:
Primeiro, eram mulheres que foram curadas por Jesus, e em sinal de
gratidão o seguiam para ajudá-lo em sua caminhada, pois eram mulheres
ricas. Vejam que uma delas era nada mais nada menos a Joana, mulher
de Cuza, procurador de Herodes. Não era fraca não!
O segundo motivo destas mulheres seguirem Jesus, é que a situação da
mulher naqueles tempos era de grande humilhação, inferioridade e
discriminação por parte dos homens, não havendo nenhuma consideração de
igualdade entre marido e mulher, muito pelo contrário a mulher servia apenas
para procriar.
E Jesus, como era contra todo tipo de discriminação e preconceito,
defendia a igualdade da mulher em relação ao seu marido. Mais uma motivo de
gratidão daquelas mulheres para seguir o Mestre e o ajudar em sua
caminhada. Assim O grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a
ele por laços de afeto e gratidão. Não se tratava de fãs, nem de paquera, como
alguém possa pensar.
E Jesus aceita essa colaboração do grupo feminino, vendo isso de uma
forma sadia e como uma ajuda muito bem-vinda. E essas mulheres são
tratadas em pé de igualdade com os discípulos e sua tarefa consistia em prestar
assistência a Jesus com seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações
materiais, inevitáveis para qualquer ser humano.
Comparando aquelas mulheres com as de hoje, percebemos que todo
extremismo acarreta uma situação oposta. A posição de inferioridade
da mulher em relação ao homem, gerou o movimento de libertação feminina que
analisado nos mínimos detalhes resultou em um movimento de desvalorização
feminina. Isto porque, libertação feminina não pode ser interpretada
como libertinagem feminina. Constantemente vemos garotas dizendo e
gritando palavrões pela rua. Certamente, isto não é libertação
feminina, mais sim desvalorização da menina.
Por outro lado, ser livre, não é ser promíscua, não é fazer o que lhe
vem na cabeça. Ser livre não é fugir do casamento, fugir de construir uma
família, e botar filhos no mundo sem pensar nas conseqüências. Não
tenho nada contra estas meninas que agem assim, pois elas não têm culpa, pois
são vítimas de uma mídia que as ensinou que liberdade da mulher significa
vulgarizar a
mulher.
A mulher não tem de ser submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa se valorizar, e ser valorizada pela sociedade. Precisa ser tratada em pé de igualdade pelos homens. Mãe solteira não pode ser discriminada, pois são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível, evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece, assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe.
A mulher não tem de ser submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa se valorizar, e ser valorizada pela sociedade. Precisa ser tratada em pé de igualdade pelos homens. Mãe solteira não pode ser discriminada, pois são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível, evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece, assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe.
E não nos esqueçamos que sempre atrás de um grande homem, está sempre
uma grande mulher.
Sal
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