DIA 7 DE JANEIRO - QUINTA-FEIRA
SEMANA DA EPIFANIA *
(BRANCO, PREFÁCIO DA EPIFANIA OU DO NATAL – OFÍCIO DO DIA)
Evangelho (Lucas 4,14-22):
Um culto na sinagoga da cidade onde fora educado ofereceu a Jesus a
oportunidade de apresentar uma espécie de programa pelo qual pautaria sua ação
missionária.
O ponto de partida foi um texto do Antigo Testamento. Desta forma, deixaria claro que sua ação se respaldava nas promessas feitas por Deus ao povo de Israel. Sua intenção era a de se manter fiel à tradição religiosa do povo, embora dando-lhe uma nova roupagem.
Tendo se servido de um oráculo profético, Jesus se incluía na lista dos grandes profetas do passado. Como aqueles, não cederia aos caprichos e às pressões dos adversários. Realizaria a sua missão, mesmo correndo o risco de perder a própria vida.
A referência à unção do Espírito do Senhor tornava evidente de onde iria haurir a força necessária para não esmorecer. Sob a proteção do Espírito, estaria em condições para realizar a tarefa que lhe cabia. Daí sua atitude humilde diante da sabedoria de suas palavras e do poder extraordinário manifestado por seus gestos poderosos.
Enfim, o texto profético serviu para indicar a linha de ação de Jesus. Tratava-se de colocar-se a serviço dos pobres e oprimidos, para restituir-lhes a vida e a alegria de viver, apresentando-se como sinal da misericórdia divina que consola os corações abatidos. Portanto, tudo quanto iria fazer teria como objetivo restaurar a humanidade, segundo o projeto original de Deus. Com a chegada de Jesus, “o ano da graça do Senhor” cumpria-se na história humana.
Oração:
Pai, que o programa de ação missionária de Jesus inspire o meu desejo de estar a serviço dos mais pobres, sendo para eles portador de alegria e esperança.
Santo do Dia / Comemoração (São Raimundo de Peñafort):
Raimundo era um fidalgo espanhol descendente dos reis de Aragão. Nasceu em 1175
e desde muito pequeno interessou-se pela vida religiosa e pelos estudos. Foi um
ótimo professor de artes e direito e nunca deixou de cuidar das pessoas mais
pobres.
Em 1220 foi ordenado sacerdote e vigário geral da diocese de Barcelona. Depois foi convocado para servir em Roma a pedido do Papa Gregório IX, do qual foi confessor cerca de oito anos. Estando ao lado do papa o exortava para que recebesse os pobres com a mesma dignidade com que acolhia os mais ricos.
Não aceitou ser ordenado bispo por considerar-se indigno do cargo. Na mesma época ajudou Pedro Nolasco, que também seria santo, a redigir as constituições da nascente Ordem da Mêrcês para a Redenção dos Cativos.
Com a chegada dos dominicanos em Barcelona, Raimundo volta para sua terra natal e torna-se um religioso, chegando depois a ser superior da Ordem na Espanha. Neste cargo foi zeloso e amigo de todos seus súditos.
Por inspiração, aos setenta anos, Raimundo voltou ao ensino. Fundou dois seminários onde o ensino era dado em hebraico e árabe, para atrair judeus e mouros ao Cristianismo. Raimundo de Penhaforte morreu com cem anos, em janeiro de 1275.
Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR.
REFLEXÃO:
Amor a Deus,
preparação pessoal e zelo pelo próximo foram marcas registradas da vida de
Raimundo Penhaforte. Estes três elementos juntos são certamente a base de uma
vida cristã digna e frutuosa. Que tal fazer de nossa vida uma profunda
experiência de amor a Deus e aos irmãos?
ORAÇÃO:
Senhor,
que destes a São Raimundo de Penhaforte a virtude de uma admirável misericórdia
para com os pecadores e os prisioneiros, dignai-Vos, por sua intercessão,
quebrar as cadeias dos nossos pecados para podermos cumprir livremente a vossa
vontade.
São Raimundo de Peñafort, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
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