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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

...pescadores de homens-Helena Serpa

11/01/2016 - 2ª. feira  1ª. semana comum – 1 Samuel 1, 1-8 -  “ A história de Ana é a nossa história”
Na maioria das vezes, nós, como Ana nos sentimos injustiçados (as) porque não conseguimos ainda o que tanto almejamos e magoados (as), achamos que Deus não atende os nossos pedidos porque não nos ama. No entanto, na história, Ana apesar de ser estéril era mais amada ainda do que a sua rival que alcançara o sonho de ser mãe dos filhos de Elcana. No entanto, ela recusava a porção do alimento que lhe cabia. Assim como Ana nós também podemos fazer  uma reflexão profunda sobre a nossa “esterilidade”, ou melhor, sobre a nossa incapacidade de produzir frutos que apareçam e, que, por isso mesmo, também nos deixa com complexo de inferioridade e ausentes do convívio de Deus.  Nós também, quando nos revoltamos em virtude das nossas frustrações, ao invés de nos aproximarmos do Senhor para receber a parte que nos cabe nos afastamos Dele e deixamos de nos alimentar do Seu Amor que é fonte de bênção e de graça para nós. Quantas pessoas que agem assim! Quantos que ainda não entenderam a metodologia de Deus e que para Ele, há um tempo certo para todas as coisas! Somos como Ana, choramos pelas nossas frustrações, porém, como Elcana o Senhor nos interpela: “Por que estás chorando e não te alimentas? E por que se aflige o teu coração? Acaso não sou eu melhor para ti do que ‘dez filhos’?” Precisamos, então, nos apossar da graça que o Senhor derrama sobre nós a cada dia não deixando passar as oportunidades que Ele nos concede para recebermos a parte do alimento que nos cabe. Muitos  cristãos, católicos, “fogem” da Igreja, dos momentos de oração, das celebrações Eucarísticas e acabam fugindo de Deus perdendo a hora da graça que poderia fazê-los produzir frutos abundantes. – Será que você está vivendo como Ana? – Você tem se deixado alimentar com a parte que o Senhor lhe reservou? – Será que você continua chorando e se lamentando pelo que ainda não recebeu? – Por que se aflige o seu coração! Acolha a parte que lhe cabe e espere com paciência a graça do Senhor frutificar em você!

Salmo 115 – “Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor!”
Temos muito que agradecer ao Senhor, no entanto, nos omitimos porque não sabemos como fazê-lo. O salmista nos ensina a ofertar a Deus um sacrifício de louvor invocando o Seu Santo Nome e O bendizendo pela salvação que nos foi concedida. E é diante da assembleia reunida na casa do Senhor que o nosso louvor se torna mais autêntico e produtivo. Quando nós louvamos em comunidade, nos átrios da Casa do Senhor nós nos unimos aos anjos e santos, povo de Deus reunido. A nossa oração sobe aos céus e o nosso louvor é como um perfume agradável que o Senhor recebe e devolve para alimentar a nossa alma.

Evangelho  Marcos 1, 14-20 -  “Apesar de pecadores, somos pescadores de homens”
Jesus inicia a Sua vida pública abrindo os olhos do povo para que percebessem a chegada do tempo que o Pai marcara para a salvação da humanidade; “O tempo já se completou e o reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no evangelho!” Esta é, portanto, a chave que desvenda todo o enigma do Plano de Deus para a humanidade: Fé e Conversão! A fé é um dom gratuito de Deus, a conversão é a nossa resposta ao anuncio de Jesus. Jesus veio anunciar ao mundo como todos nós poderíamos  acolher a Salvação, no entanto Ele não quis fazer nada sozinho. Por isso,  convocou aqueles que O acompanhariam e seriam os Seus colaboradores na execução do Projeto do Pai. E foi caminhando à beira do mar que Ele encontrou e escolheu os Seus primeiros seguidores. Eram eles, pescadores acostumados a perseverar na procura do peixe, alimento àquela época, indispensável para a sobrevivência humana. Jesus escolheu pescadores que estavam acostumados a enfrentar o mar com o seu perigo e as suas incertezas, mas que tinham a esperança como fundamento para o seu trabalho. Aqueles homens possuíam casa e família, mas vivam condicionados a uma vida sem fronteiras, sem medo de desbravar o desconhecido. A narrativa nos dá conhecimento de que eles enfrentavam o mar jogando as redes para a pesca, mas tinham também o momento de parar para consertar as redes. Assim, eles viviam em função das redes.  E foi neste contexto que Jesus encontrou os irmãos, Simão e André, Tiago e João. “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens,” disse-lhes Jesus e eles, “deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus”. Jesus também hoje nos chama para sermos Seus colaboradores na pescaria do reino. Apesar de pecadores, somos pescadores de homens convidados a também deixarmos de lado, as nossas redes, isto é, as nossas preocupações, os nossos apegos e tudo que nos amarra à vida antiga. Mesmo que tenhamos trabalho e família e que não estejamos “desempregados” nem “desocupados” Jesus nos convoca para assumirmos o compromisso de sair à busca dos peixes  para alimentar o reino dos céus. Jesus tem fome de muitas pessoas que ainda estão no mar do mundo, sem rumo e que precisam ser achadas, tratadas e curadas. – Você também percebe que o tempo já se completou e que Jesus precisa de você? – Você já é pescador (a) de homens? – Como você tem feito para apanhar os peixes para Jesus? – Como está a sua vida? – Você tem muitas preocupações e ocupações? – Você tem medo de assumir compromissos? – Será que um dia você será cobrado (a) pelo que deixou de fazer? Pense nisso.


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