Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2016
1João 5,5-13: O Espírito, a água e o sangue.
Salmo 147: Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Lucas 5,12-16: E, imediatamente, a lepra o
deixou.
12Estando ele numa cidade, apareceu um homem
cheio de lepra. Vendo Jesus, lançou-se com o rosto por terra e lhe suplicou:
Senhor, se queres, podes limpar-me.13Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu
quero; sê purificado! No mesmo instante desapareceu dele a lepra.14Ordenou-lhe
Jesus que o não contasse a ninguém, dizendo-lhe, porém: Vai e mostra-te ao
sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés prescreveu, para lhes
servir de testemunho.15Entretanto, espalhava-se mais e mais a sua fama e
concorriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas
enfermidades.16Mas ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar.
Comentário
No
relato da cura de um leproso pode-se constatar a realização do programa de vida
adotado por Jesus. Um leproso chega até Jesus. É um caso um pouco inverossímil,
pois de fato alguém afetado pela lepra devia abandonar a comunidade, ir a
lugares descampados, colocar uma campainha de alerta ao pescoço... ante a
possível presença de alguém ele tinha que advertir sobre sua situação de
impureza (cf. Lv 13,45). Mesmo assim, o leproso se aproxima de Jesus para
pedir-lhe a cura. Em sua aproximação o enfermo corre o risco de ser rejeitado;
contudo, pode mais nele sua atitude de confiança e de fé; Jesus é talvez seu
último recurso e arrisca tudo decididamente. Aqui se coloca a prova a novidade
que Jesus está trazendo à situação “normal” do povo. A resposta de Jesus não se
faz esperar: “quero” e toca nele; imediatamente ele fica curado. Talvez nossos
corações aflitos, nossas amarras e a opressão que ainda experimentamos,
necessitam dessa força libertadora de Jesus; basta então romper nossa autossuficiência,
arriscando deixar nas mãos de Jesus nossa vida e nossas situações para
receberem a cura de Jesus.
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