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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR-Diác. José da Cruz


FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR –DOMINGO  06/08/2017
1ª Leitura: Daniel 7, 9-10.13-14
2ª Leitura:  2Pedro 1,16-19
Salmo:  96  “O Senhor Reina! Vós, Senhor, sois o
soberano de toda a terra”
Evangelho:  Mateus 17, 1-9
           “TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR - A CERTEZA DA VITÓRIA”
Nem tudo o que reluz é ouro! Lembro-me bem deste provérbio que finalizava uma história no meu livro do antigo primário, ensinando-nos que nesta vida confundimos muita coisa com ouro valioso, mas que no fundo não passa de simples bijuteria.
Há pessoas que passam esta vida correndo atrás de quinquilharias, sem nunca descobrir o tesouro que Deus quer nos dar.
Os apóstolos pensavam que o Reino, que Jesus havia implantado, era igual aos reinos deste mundo, e que ele seria um Rei muito rico e poderoso e iria dominar a todas as nações, fazendo de Israel a mais importante de todas as nações da terra. Eles tinham muitos planos em seus corações e mentes, por causa de serem seguidores de Jesus, que naquele momento estava desacreditado, mas que em um futuro bem perto iria manifestar toda a sua força e poder. Muitas vezes, como os apóstolos, buscamos um Jesus que atenda as nossas necessidades e realize os nossos sonhos neste mundo. Esta fé tão distorcida nos impede de conhecer realmente quem é Jesus e para onde a sua graça nos leva.
Ele não é simplesmente um profeta poderoso na linha de Elias, que foi arrebatado ao céu, nem um Líder como Moisés, principal protagonista da libertação do povo da escravidão do Egito, Estes dois personagens, que aparecem ao lado de Jesus naquele momento, representam todo o Antigo Testamento que preparou o coração dos homens para o tempo da plenitude inaugurado por Jesus.
Quando a voz se fez ouvir do meio da nuvem que os envolveu, os discípulos olharam e só viram a Jesus, que estava sozinho. As Escrituras antigas apontam para Jesus, pois nEle Deus irá falar diretamente aos homens, sem intermediários.
Pedro queria construir três tendas: uma para Jesus, outra para Moisés e uma outra para Elias, que estavam ali no monte Tabor, onde poderia ser instalado o QG do grupo, de onde partiriam as ordens dadas por eles. Fazer tendas significa acomodar-se e interromper a caminhada porque já se alcançou o objetivo. Na verdade, o apóstolo não sabia bem o que estava falando, pois o Reino de Deus, requer planejamento e não se pode queimar etapas. Jesus transfigurado, tendo Moisés e Elias ao seu lado, era tudo o que Pedro queria: não precisaria enfrentar as cruzes do caminho, nem tribulações ou desencantos, sofrimentos e tribulações. O Reino já chegara e era uma realidade bem ali diante dele.
A humanidade toda iria se render à força do Reino de Cristo! Mas o brilho, que seus olhos iriam contemplar no alto do monte, não seria do ouro e nem da prata com que talvez sonhasse, mas à luz de Deus, presente em Jesus, algo nunca visto, suas vestes ficaram brancas , de uma brancura jamais vista.
No Cristo transfigurado e proclamado solenemente Filho amado do Pai, descobrimos o nosso destino. Deus nos quer transfigurados, com vestes brancas resplandecentes, envolvidos pela sua Santidade que em Jesus Ele nos dá.
Somos uma multidão de filhas e filhos amados do Pai, que já participamos da vida de Deus ainda neste mundo, que um dia chegará para nós em plenitude. Jesus antecipou a glória que o envolveria na ressurreição, porém, nunca escondeu o que viria antes: a cruz da rejeição, o sofrimento e a paixão no calvário e a morte na cruz. É disso que Pedro quer fugir ao construir as três tendas. É isso que às vezes nos causa angústia e medo.
Compreender a cruz e aceitar o calvário de cada dia, percorrer os caminhos desta vida que parecem tortuosos, mas sem tirar o olhar da glória futura, como o profeta Daniel na primeira leitura dessa liturgia,  na perspectiva da ressurreição, vivemos esta vida em uma Igreja que não se fundamenta em fábulas ou lendas, mas sim no relato do apóstolo Pedro, na segunda leitura desse domingo, que foi testemunha ocular do Cristo Transfigurado. Segundo ele, fez clarear o dia e nascer a estrela da manhã em nossos corações, antes envolvido pelas trevas do pecado.(Diácono José da Cruz – E-mail jotacruz3051@gmail.com)Revisão: Prof. JCBarbosa

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