A Lei do Amor-Diac. José da Cruz

SEXTA FEIRA DA 20ª SEMANA DO TC 25/08/2017

1ª Leitura Rute 1, 1-3-6.14b

Salmo 145/146,2ª “Louvarei o Senhor por toda a vida”

Evangelho  Mt 22, 34-40

                                               

Neste evangelho de São Mateus está em debate a questão legalista e para entendê-lo, vamos dar um exemplo bem concreto do nosso trânsito, que tem suas placas normativas, aquelas, por exemplo, que determinam a velocidade a ser seguida, em locais de intensa movimentação de pedestres, ou aquela que indica a velocidade máxima admitida por um Radar. O que faz o Motorista consciente e responsável? Para ele as placas são importantes?

Ele não diminui a velocidade naquele local, porque a placa assim o determina, mas sim porque respeita a vida dos pedestres e outro exemplo são as lombadas que em algumas cidades são faixas para travessia de pedestres, o Motorista responsável e consciencioso, não para simplesmente porque logo adiante há uma Viatura da PM, mas para em respeito as pessoas que vão fazer a travessia.

Então temos, o Motorista responsável, e que respeita a vida do próximo, independente do que diz a Placa de sinalização, e temos os irresponsáveis, que só seguem a legislação, diminuem a velocidade nos radares, ou param para a travessia de pedestres apenas para não tomarem multa, estes não são livres mas escravos da legislação.

Não se ama a Deus e ao próximo apenas porque assim nos ensina a Lei Divina, mas porque sentimos em nosso coração om desejo de amar e o Amor é na verdade um só: amamos a Deus quando amamos o próximo. “Tudo o que fizerdes a um menor desses pequeninos, é a mim que o fazeis”.

Não sejamos legalistas, o Amor não precisa de leis para regulamentá-lo, a única condição que a Palavra nos coloca, é a de que sejamos livres para Amar. Quando amo ou faço qualquer coisa boa, simplesmente por sou obrigado, não estou sendo livre! Jesus se entregou por amor, livremente e é assim que devemos amar a Deus e ao próximo.

Os legalistas, ou que apenas cumprem a obrigação e o dever, tem com Deus uma relação de medo, morrem de medo de ir para o inferno, e tudo fazem para não merecer o castigo Divino e portanto, aquele Deus todo amoroso e misericordioso, manifestado aos homens em Jesus de Nazaré, não existe para eles...E assim, rejeitam aquilo de melhor que Deus quer lhes dar: um Amor gratuito e incondicional! (Diácono José da Cruz – E-mail jotacruz3051@gmail.com)