SEXTA FEIRA da 19ª SEMANA DO TC 17/08/2012
1ª Leitura Ezequiel 16, 1-15. 60.63
Salmo Isaias 12, 1”Vossa cólera se aplacou e vós me consolastes”
“A decisão de amar por toda a vida, não pode ser revogada”
Evangelho Mateus 19, 3-12
Os Fariseus refletem nitidamente o homem da pós-modernidade, pois
na sua relação com Deus, quer legalizar
o pecado. Isso fica evidente na forma
como questionam Jesus e apelam para a Lei de Moisés, insinuando que se trata de
uma Lei religiosa. Jesus propõe uma releitura de toda a história da criação,
apontando a fonte, o início no Édem,
onde tudo começou, mostra exatamente a originalidade do Projeto Divino,
onde Homem e Mulher foram criados a imagem e semelhança de Deus, portanto, com
capacidade de levar o Amor até as últimas consequências, sem a necessidade de
uma separação.
Na verdade o problema começa bem antes, na convivência familiar,
quando não há uma base cristã, as
pessoas frequentam Igreja mas a maioria ainda não fez uma experiência pessoal
com Jesus, permitindo que a sua Graça o transforme. Recebem os Sacramentos sem
a mínima noção do que eles representam ou, que consequências trazem á nossa
vida. Falta-lhes uma Fé madura e responsável, uma abertura ampla para a Graça
de Deus. Evidentemente, ao chegarem à vida conjugal, sem essa bagagem
espiritual, e com o mínimo conhecimento
de causa, unem-se movidos pela paixão e quando esta começa a minar, a
convivência comum perde o sentido e a razão. Por que e como permanecerem
juntos, se não há mais amor? A Igreja não pode exigir um absurdo destes! Já ouvi pessoas de Igreja fazendo esta
afirmativa em alto e bom som.
Trata-se de um Projeto Divino, como lembra Jesus aos Fariseus, do
qual a Igreja é zelosa e fiel guardiã e ao zelar pela união do homem e da
mulher, a Igreja garante também a sua autenticidade, pois, enquanto esposa de
Cristo, mantém-se fiel ao Esposo que tem com ela um Amor Sacrifical, dando a
Vida para que ela tenha a Salvação e a Comunhão garantida. Foi o apóstolo Paulo
que relacionou o Amor dos esposos ao Amor de Cristo pela sua Igreja. Legalizar
a adulteração seria negar a Perfeição Divina, e apresentar um Plano “B”
puramente humano, para suprir algo que deu errado, e que é obra Divina. Seria
forçar Deus a perder para o homem na queda de braço!.
Em tempos tão difíceis, marcados por tantos desafios para os casais
que querem se manter fiéis ao Projeto Divino,
olhemos para nossas famílias, ameaçadas por ideologias estranhas que
tentam desfigura-la por completo, e peçamos ao Senhor que desperte nos jovens o
desejo e a vontade de amar, com um amor generoso, bom e fiel, a uma única pessoa, sendo assim um sinal
eficaz do Amor de Deus, pautando pela Originalidade de um Projeto Perfeito e
Maravilhoso, que homem algum conseguirá imitar, se não se deixar moldar pela
Graça de Deus, na docilidade do Espírito Santo, que alarga os horizontes do
Coração, possibilitando ao homem amar a sua esposa, com o mesmo Amor como que
Cristo ama a sua Igreja. ( Diácono José da Cruz – E-mail
jotacruz3051@gmail.com)
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