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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Jesus fez uma cura à distância- José Salviano

02 de junho  


Jesus curou à distância o servo do centurião o qual demonstra muita confiança no poder de Jesus, afirmando que Ele não precisava ir até a sua casa para realizar o milagre que ele pedia. Jesus até se dispôs a ir. "Disse-lhe Jesus: Eu irei e o curarei." Porém, o centurião se julgava indigno da sua visita, porque ele era um dominador romano, e o povo poderia se revoltar se o Mestre o visitasse. E apesar de ser um dos comandantes das forças do poder romano instalado naquele país, aquele homem era um bom sujeito, tratava bem os judeus, demonstrou a sua humildade e sua fé em Deus, ao dispensar Jesus de ir até a sua casa para curar o su empregado, o qual ele estimava, e o tratava com repeito e dignidade, e não como muitos patrões e paroas que tratam seus empregados e empregadas com discriminação, sem o devido respeito pelo ser humano, e sem um pingo de amor fraterno... 
Pensando bem, nós também somos sempre indignos da visita de Cristo à nossa casa, a nossa alma. Assim como também somos indignos de receber as graças que ousamos pedir-lhe todos os dias. Porém, recebemos tudo isso e muito mais pela bondade infinita de Deus Pai. E por ser sempre indignos de Jesus entrar em nossa alma, é que devemos pedir perdão no início da missa e no momento de irmos receber a hóstia consarada. Poderemos rezar em silêncio assim, enquanto caminhamos na fila: Senhor. Nunca serei digno de recebê-lo em comunhão. Porém, confiando na vossa infinita misericórdia, e no poder que destes ao sacerdote para me absolver, eu me dirijo agora até o ministro que está distribuindo o teu corpo e o teu sangue para receber-te, para que me visiteis. Jesus. fazei com que a hóstia consarada que vamos receber agora, o teu corpo e o teu sangue, não se torne para nenhum de nós causa de juízo e condenação. Mas pela vosa bondade infinita seja ela alimento para o nosso corpo e para a nossa alma e que nos guarde para a vida eterna. Amém.
E Jesus fica admirado com a fé daquele homem. "Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel."  Jesus mais uma vez demonstra sua indignação pela incredulidade dos líderes judaicos, e afirma que pessoas outras de outros lugares irão para o reino do céu, enquanto que os descendentes do próprio povo de Deus, pela sua indiferença ao Filho de Deus, irão para o inferno. E aqui, Jesus também faz referência ao Fogo Eterno. Tem gente que diz. O inferno é aqui mesmo nesta vida. Isso nada mais é que uma grande evasiva para se livrar, ou se desculpar por não procurar Deus através da Sua Igreja.
"Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó, enquanto os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes".
E Jesus realiza aquela cura à distância, mesmo antes da invenção do controle remoto. Então, dirigindo-se ao centurião, disse:Vai, seja-te feito conforme a tua fé. Na mesma hora o servo ficou curado."


Sal

Com que autoridade fazes essas coisas? - José Salviano


1º de junho

 O Evangelho de hoje nos mostra os sumos sacerdotes, os fariseus e os doutores da lei questionando Jesus sobre sua autoridade. Muitas vezes, vemos pessoas que duvidam das verdades da fé e questionam o próprio Deus sobre a legitimidade de suas ações e de seus princípios, mas se formos analisar mais a fundo a vida das pessoas que manifestam tal atitude, veremos que na verdade as suas vidas é que apresentam aspectos contraditórios porque os seus princípios de vida não são legítimos. Essas pessoas querem, na verdade, legitimar a sua vida marcada pelo erro e pelo pecado, por princípios que, na verdade, encontram o seu fundamento unicamente no egoísmo.(CNBB)
        Jesus ficou irado e com pedaços de corda na sua mão direita, gritava em alta voz dizendo que aqueles homens transformaram numa toca de  ladrões a casa em que todos devem entrar livremente para comunicar-se com o Pai através da oração.
        Depois disso  Jesus e os discípulos saíram da cidade. Ao voltarem de novo ao Templo, Jesus foi interpelado pelos seus adversários. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos revoltados com a atitude de Jesus ao expulsar os vendilhões do Templo, aproximaram-se dele e perguntaram:  Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?' Jesus respondeu aquela pergunta com outra pergunta, a qual não foi respondida.  E por que os representantes do Sinédrio não responderam? Pelo seguinte: Para os judeus, o Templo, pelos sacrifícios que o povo nele oferecia por meio dos sacerdotes, tirava os pecados do povo. João Batista, em troca, sem cobrar nada, sem fazer nenhum negócio, fora do Templo, à margem da instituição do Templo, oferecia o perdão dos pecados, por meio do seu batismo, àquele que se convertia de coração e de obras. 
        Se as autoridades judaicas admitissem que o batismo de João procedia de Deus, então teriam de agüentar esta pergunta de Jesus: Então, por que continuam sacrificando animais para o perdão dos pecados? Por que não vão até João para serem convertidos, mostrando sua boa vontade de mudança e oferecendo-se a si mesmos como sacrifício através do batismo?
        Para Jesus o perdão dos pecados é obtido independentemente dos sacrifícios do Templo. Fora do Templo também se oferece esse perdão. Não só por meio de João (Me
1,4-5). O próprio Jesus perdoa os pecados (Me 2,5-7).
Dessa forma Jesus corrói os fundamentos do significado absurdo do Templo e da sua importância.(Fonte: Coleção Como Ler os Evangelhos).
        Irmãos. Aqueles que vivem no pecado, procuram sempre justificar-se fazendo questionamentos a respeito de Jesus e da Igreja. Já ouvi da boca de um certo professor, o seguinte: Jesus era tarado! Ele disse: deixai vir a mim as criancinhas! Disse aquele professor.
        Outros dizem: sexo não é pecado. Pecado é não fazer sexo. Tais afirmações poderiam até serem válidas se estivessem se referido ao casal, marido e mulher, cuja união foi abençoada por Deus na pessoa do sacerdote. Ou seja, no casamento.
        Da mesma forma já ouvimos vez por outra, pessoas que para justificar sua conduta fora do plano de Deus, a fazerem críticas e calúnias aos representes de Deus na Terra. A sorte desses nossos irmãos desgarrados, é que eles nem se importam com o Espírito Santo. Suas maledicências são sempre dirigidas a Jesus, Maria, aos padres e às freiras.  Pois as blasfêmias contra o Espírito de Deus não serão perdoadas, como disse Jesus.
        Rezemos por essas pessoas. São nossos irmãos e irmãs, pedindo a Jesus que tenha piedade de suas almas, e pedindo ao Pai para perdoá-los porque realmente não  sabem o que fazem!


Sal.

O que Deus faz em nós -Alexandre Soledade



Bom dia!
Notamos no evangelho de ontem que tanto os discípulos quanto nós precisamos nos policiar no que se diz a verdadeira face de ser cristão. Ontem notamos que o desapego é um passo importante na construção de pessoas melhores… E hoje?
Sim! É natural e humano que precisamos de elogios e reforços positivos para continuar a caminhar. Sabemos que não é o certo, mas nossa motivação e alegria são bem atreladas aos “tapinhas nas costas” que recebemos. Seria hipócrita se dissesse que isso não existe, mas o que tenho a dizer é que para isso também é preciso disciplina e sobriedade.
Quanto à disciplina…
É importante saber que nem tudo que queremos, teremos, mas que tudo que pedimos, Deus sempre nos ouve. Os apóstolos pediam muito mais do que haviam ganho o direito de ter ou lutado para conseguir. Jesus narrava sua sina e sua morte, no entanto havia apenas a preocupação com que seriam, que posto teriam ou ocupariam no céu.
Jesus sondava seus pensamentos; mexia com seus paradigmas; fazia vibrar os conceitos. Ele já havia exortado que o menor seria o maior, que aquele (a) que fosse, por amor a mensagem de vida, humilhado, seria no fim exaltado, mas como nós, os discípulos estavam presos a uma cadeia, denominada por Augusto Cury como cárcere intelectual.
“(…) Um dos maiores problemas enfrentados por Cristo era o CÁRCERE INTELECTUAL em que as pessoas viviam, ou seja, a RIGIDEZ INTELECTUAL com que elas pensavam e compreendiam a si mesmas e ao mundo que as envolviam. Por isso, apesar de falar da fé como ausência da dúvida, ele também era um mestre sofisticado no uso da arte da dúvida. Ele a usava para abrir as janelas da inteligência das pessoas que o circundavam”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
A disciplina esta em não se render as pequenas coisas, que aos nossos olhos parecem valiosas.
Quanto à sobriedade…
Estar sóbrio é estar centrado, lúcido, apto a entender e responder pelo que esta acontecendo. O que Deus faz em nós e através de nós deve ser dado os créditos a Ele, portanto nenhum de nós deve “se achar” por ter feito o seu trabalho bem feito. Deus tanto age no “Chico” quanto no “Francisco” e os milagres não acontecem somente pelas mãos desse ou daquele padre famoso, mas pelo filho de Deus que consegue tocar o Senhor.
Quarta feira passada o evangelho narrava o pedido do Senhor para que não segregássemos aqueles que fazem e trabalham em Seu nome, mas algo é preciso ser dito diante desse fato: nossa maldade tem impedido que se cumpra.
Quantas pessoas talentosas existem em nossas comunidades, mas não são treinadas, ouvidas, levadas em consideração? Quantos “Davis” se escondem em meio a irmãos imaturos prontos para conduzir nosso povo, nossos grupos, pastorais, mas que não recebem a devida chance, por não fazerem parte de uma panela, de um grupinho? Quantas comunidades sofrem pelo fato de pessoas assumirem permanentemente coordenações de movimentos, EACs e CPCs como se fossem “donos”?
Sofremos em nossas comunidades, pois nossas lideranças não sabem educar, temem dizer “não”, são relutantes ao novo; nossos grupos sofrem pois ensinaram sobre os milagres que aconteciam a dois mil anos, esquecendo de mostrar que existe um milagre a cada manhã que temos a graça de levantar. Muita gente perdeu a fé, pois espera muito mais do que realmente trabalha para obter.
Observemos a primeira leitura:
“(…) Dai a recompensa àqueles que esperam em vós, mostrai que os vossos profetas tinham razão. Escutai, Senhor, a oração dos vossos servos, pela benevolência que tendes para com vosso povo, conduzi-nos no caminho da justiça, e que o mundo inteiro reconheça que vós sois o Senhor, o Deus de todos os tempos”. (Eclesiástico 36, 18-19)
Lembremo-nos do evangelho : Buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais nos será dado por acréscimo e não Buscai primeiro “tudo mais” e Deus será lhe dado por acréscimo.
Busquemos a disciplina e a sobriedade! Elogios e prodígios nos movem, mas é a fé, o amor e a caridade que nos sustentam.
Um imenso abraço fraterno.



-A PECADORA PERFUMOU E BEIJOU OS PÉS DE JESUS-José Salviano

XI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Dia 16 de junho

A PECADORA PERFUMOU OS PÉS DE JESUS...
            Aquela mulher que beijou e perfumou os pés de Jesus, era conhecida naquela cidade, como uma pecadora. O Evangelho não fala em detalhes sobre os seus pecados, porém, com certeza, ela era uma pessoa que pecava contra a castidade.  E o seu gesto de enxugar com lágrimas e beijar os pés de Jesus, não pode ser considerado um ato erótico, como alguns pensam, mas sim, significa o seu reconhecimento de ser uma pecadora e de estar diante do Filho de Deus, O Salvador.  Cristo, que vê os nossos pensamentos, por sua vez, não viu naquele gesto da pecadora, uma carícia sensual,  mas sim, uma demonstração de arrependimento, e de ternura para com a sua pessoa. Já o fariseu, PENSOU, interpretou maliciosamente aquilo que estava acontecendo. E Jesus percebendo os seus  pensamentos, antes que o fariseu dissesse alguma palavra, se adiantou e respondeu ao que ele simplesmente pensou, através de uma pequena parábola que Ele acabara de inventar, para fazer com que o fariseu refletisse sobre: quem ama, e quem perdoa mais.
            Jesus na sua infinita misericórdia perdoou aquela pecadora, assim como também perdoou aquela  outra pecadora a que chamamos de Madalena. Isso nos conduz a uma longa reflexão sobre:
QUANDO O SEXO SE TORNA UM PECADO GRAVE E UM CRIME HEDIONDO?
Resposta: Todas as vezes em que a prática do sexo causar prejuízo ou ofender o irmão ou a irmã, ela foi um pecado gravíssimo, e um crime hediondo!
            Podemos citar como exemplo, a traição, por ela levar à separação de um casal, e, portanto, a destruição de um lar, acarretando sérias conseqüências principalmente para a criação, educação e formação dos filhos.
            O estupro é outro exemplo. Por ser uma relação sexual egoísta, pois satisfaz apenas a vontade do agressor, que com ameaças, aterroriza  a vítima, humilhando-a, causando-lhe dor física, psíquica e moral, de forma indelével, ou seja, aquele momento horrível nunca será apagado da mente da vítima, a  pessoa nunca se esqueça daquele sofrimento.
            Do mesmo modo, a pedofilia é um pecado e um crime também grave, por abusar e oprimir uma criança ou um jovem indefeso, atraindo-os por  meio de presentes, dinheiro, agrados, ou mesmo ameaças.
            Estes são os principais exemplos de crimes  bárbaros, causados por pessoas de personalidades deformadas, portadoras de desvios da conduta sexual que acarretam ofensas e prejuízos diretos e indiretos a outras pessoas.  Sabemos que toda relação sexual FORA DO CASAMENTO  é considerado pela Igreja, pecado contra a castidade.
            Porém, alguns pecados sexuais, podem ser atenuados em decorrência de certas circunstâncias.  É o caso da masturbação por exemplo. Sabemos que tanto o homem como a mulher, podem chegar ao ponto de buscar a satisfação do desejo sexual sozinhos.
            Para não fugir da linguagem da Igreja, e não dar margens a nenhum crítico,  que poderão dizer que estamos inventando ou construindo uma nova teologia, ou inventando dogmas, vamos ler o que está escrito no Catecismo da Igreja Católica, em seu §2352:
Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. "Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado." Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da "relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana".
Para formar um justo juízo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e orientar a ação pastoral, dever-se-á levar em conta a imaturidade afetiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais que minoram ou deixam mesmo extremamente atenuada a culpabilidade moral.
            Entendeu?  Masturbar-se é um desvio de conduta, é uma busca do prazer sexual fora do casamento, portanto, um pecado. Porém, em certos casos, esta prática individual pode  ter sua  culpabilidade moral ATENUADA em casos de:
Uma pessoa ter problemas de personalidade, como de imaturidade intelectual, psíquica ou moral;
No caso da pessoa ter adquirido o vício de masturbar-se. Um vício adquirido desde os tempos da adolescência, por exemplo;
Dependendo do estado de frustração, depressão, angústia, que pode ser gerado pela solidão, morte de parentes, etc;
Fatores psíquicos e sociais, que podem ser enumerados ou explicados do seguinte modo: Um sujeito foi abandonado pela esposa, ou está viúvo, ou a esposa cujo marido está inválido por acidente, ou outra doença grave, etc. Neste caso, a carência afetiva acrescida da insatisfação do desejo sexual, mais a falta de oração, podem  formar uma pressão considerável diante do psiquismo, somando isso com as tentações, acabam por tornar a masturbação um ato  praticamente inevitável, principalmente se a espiritualidade da pessoa for bem fraca.
É necessário dizer que sob a desculpa de vício, solidão, etc. se a pessoa se achar ou se sentir totalmente liberada para se divertir sozinha, isso está fora do que explicamos como atenuantes do pecado contra a sexualidade, para tornar-se um AGRAVANTE a ser evitado a qualquer custo. O que acabamos de esclarecer, é que nos casos acima, se ocorrer uma queda, o pecado é considerado LEVE. A pessoa fez aquilo por que não agüentava mais! Porém, se a pessoa decide pela repetição daqueles atos, geralmente pensando em se confessar depois de uma farra considerável e duradoura, aí temos uma complicação muito grande que somente o padre poderá aconselhar.
            É importante deixar claro que a masturbação pode estar relacionada ao homo-sexualismo masculino ou feminino. Pois, a bem da verdade, as práticas homossexuais, não passam de carícias (no caso das mulheres) e masturbações a dois, tanto para o sexo masculino como para o sexo feminino.
            A homossexualidade tem duas causas principais:
1-Sabemos que tanto o homem possui uma certa doze de hormônios feminino, como a mulher também possui hormônios masculinos. O desequilíbrio ou exagero dessas dozes é que produz a masculinidade ou uma feminilidade notável aos olhos das demais pessoas.  Aqui se trata de um caso de origem biológica da homossexualidade.
2- Fixação: Materna ou paterna: Tanto a menina pode assimilar a personalidade do pai e ficar com um jeito  masculino, como o menino pode assimilar, ou copiar a personalidade da mãe e crescer efeminado.   
EXEMPLOS:
O menino que foi criado com a mãe e suas irmãs, devido a morte do seu pai. Assim, por não ter uma figura de um homem na família para ele imitar, fez com que ele assimilasse  o jeito de sentar, de agir, de se movimentar e de falar da mãe e das irmãs.  Ou, o seu pai era de pequena estatura, criticado pela mãe de fraco, então, ele, o menino rejeita a figura do pai, e passa a assimilar a pessoa da mãe.   Aí aconteceu uma fixação materna.
Por sua vez, a menina que tinha uma mãe alcoólatra, criticada por toda a família, e que brigava constantemente com o seu pai, essa menina rejeitou a sua mãe como modelo de mulher, ou seja, ela não copiou o jeito feminino da mãe, mas sim, ela assimilou o jeito de ser do pai tornando-se uma moça com jeito de homem. Voz grossa, posturas masculinas, etc.
            O padre Ricardo tem um vídeo no qual ele explica de forma científica sobre o homossexualismo, nos mostra que o lado feminino do homem pode ser corrigido através de ESFORÇOS.
Poderemos aqui citar  exemplos desses esforços: O homem fala com tonalidade grave, não entorta o corpo quando está de pé, anda com braços abertos, passadas largas e senta-se com as pernas abertas. Ao contrário, a mulher fala com tonalidade aguda, tem postura e gestos delicados, anda com passos pequenos, e senta-se com os joelhos tocando-se, pernas fechadas.
Então, é possível para o homem e para mulher, corrigir-se, e vencer a feminilidade, ou a masculinidade, mediante ESFORÇOS PESSOAIS de correção da postura, da tonalidade da voz, na escolha da vestimenta, muito cuidado com o cabelo:corte, penteado, etc. Os homens cortem o cabelo bem baixo ou mesmo careca, e também copiando o modo de ser dos homens másculos, ou das mulheres bem femininas no caso das mulheres, é claro, que se vê na rua ou na tela.  
            Podemos lembrar um grande astro do cinema atual, que no início de sua carreira era bastante efeminado. Principalmente no filme em que ele usa uma máscara.  Hoje, o seu lado feminino foi  totalmente superado, veja o filme que ele fez na África. Provavelmente ele deve ter feito terapia, e acima de tudo, teve grande força de vontade para superar o seu lado indesejável, adquirido certamente por fixação materna.
            Jesus nos ensinou que devemos tratar fraternalmente o pecador. Em nenhuma vez, Ele disse que aprovava o pecado. Mas  nos  deu o exemplo de sua misericórdia, perdoando aquelas pecadoras. Sejamos cristãos, não discriminando nossos irmãos e irmãs homossexuais, tratando-os com naturalidade, como nossos irmãos, apesar de não partilhar das suas preferências.
Um bom domingo a todos.
José Salviano.
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ASSISTA ALGUNS DOS VÍDEOS DO PADRE RICARDO EM QUE ELE ABORDA O TEMA HOMOSSEXUALISMO:   


Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda-LEITURAS DE HOJE- Helena Serpa



Quarta-feira, 29 de maio de 2013 - Postado por JOSÉ MARIA MELO


29/05/2013 – 4ª. Feira VIII semana comum 

– Eclesiástico 36, 1-2.5-6.13-19 – “que todos O conheçam”

O autor nos leva a suplicar ao Senhor a Sua piedade e a Sua Luz a fim de que todos saibam que não há outro Deus igual a Ele. Dessa forma, Ele nos coloca em sintonia com as nações do mundo inteiro para rogar a Deus que conceda a todos os povos a primazia de provar das maravilhas do Seu amor e da sua proteção. Todos nós que já provamos das bênçãos de Deus Pai devemos nos unir para glorificá-Lo dando testemunho àqueles que não O conhecem de como somos recompensados por vivermos em harmonia com a Palavra do Senhor. Desde o princípio Deus nos falou pelos profetas e ofereceu a Sua misericórdia, mostrando-nos o caminho da justiça. Portanto, não podemos nos enganar seguindo as estradas que nos afastam de Deus. Através de cada um de nós que O conhecemos, Deus manifesta ao mundo o Seu poder e irradia a Sua Luz. No entanto, não podemos confiar apenas na nossa boa vontade para levar o nome de Deus ao mundo, precisamos purificar o nosso coração, reconhecendo as nossas faltas para pedir ao Senhor piedade e compaixão. Somos instrumentos de Deus no mundo, pois recebemos a herança do Seu amor, portanto precisamos espalhá-lo como um perfume, para que todos os que nos encontrem percebam em nós a graça da filiação divina. O perfume do amor de Deus se espalha através das nossas ações, do nosso modo de reagir, de acolher, de perdoar, de compreender. – Você tem mostrado ao mundo os prodígios que Deus fez na sua vida? – Você roga a Deus para que todas as nações do mundo O conheçam? – Você está sempre pedindo a Deus que tenha piedade das suas faltas?

Salmo 78 – “Tende compaixão e olhai por nós, Senhor!”

O salmista também nos motiva a nos dirigir ao Senhor para rogar a Ele que nos conceda o perdão das nossas culpas do passado. Todos nós somos como cativos que caminhamos nesse mundo conduzindo uma carga pesada, no entanto, temos a chance de entregar a Jesus o nosso peso, e assim, gozar da bondade de Deus. Apesar de pecadores somos ovelhas do rebanho do Senhor, a Ele pertencemos. Ele nos perdoa e tem compaixão de nós. Acredite!

Evangelho – Marcos 10, 32-45 – “o lugar que o Pai reservou a cada um de nós”

Subindo para Jerusalém em companhia dos discípulos Jesus tentava mais uma vez lhes abrir os olhos para o que iria lhe acontecer. Ele lhes expunha a situação, mas eles não entendiam porque só viam em Jesus Aquele que iria facilitar as suas vidas e nem atentavam no fato de que Jesus pudesse passar por dificuldades. Na sua insensatez eles não enxergavam o grande mistério do Batismo que Jesus iria viver para nos garantir o lugar que nos está reservado pelo Pai. Nós também agimos assim, não nos importamos com os meios, queremos apenas receber de Deus a solução para os problemas que precisamos encarar. Na nossa pretensão nós queremos passar por cima de tudo e de todos e, como num passe de mágica alcançar o posto pretendido. Jesus nos dá consciência de como nós devemos assumir o papel de cristãos autênticos. Primeiramente Ele nos mostra que Ele, o Enviado de Deus, o Messias, o Mestre, também teve que enfrentar os desafios para cumprir a Sua missão. Depois, ele nos adverte e diz a cada um de nós que pretendemos galgar posição perto de Deus: “vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado.” Mas o lugar que o Pai reservou a cada um cabe somente a Ele nos indicar. E o que mais vai chamar a atenção do Pai em nós é que sejamos parecidos com o Seu Filho Jesus o qual veio ao mundo não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por nós. A cidade de Jerusalém é o lugar do sacrifício e da realização da missão de Jesus, mas também é o lugar da ressurreição. Precisamos, nós, também, darmos a nossa vida em favor de muitas pessoas, subir a Jerusalém para cumprir a nossa missão de batizados e, finalmente, esperar o lugar que nos está destinado. – Você também ousa pedir a Jesus um lugar privilegiado? - Você quer ser grande?– Você aceita pagar o ônus de ser o primeiro? Você tem conseguido beber o cálice e viver o batismo de Jesus? – Você acha que seguir a Jesus é fácil ou difícil? – Você tem sido servido pelos outros ou tem servido aos outros?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho



Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 28 de maio de 2013

MARIA MODELO DE VIDA CRISTÃ QUE DEVE SER SEGUIDO POR NÓS!”- Olívia Coutinho

 
31 de maio de 2013
 
Evangelho Lc 1, 39-56
 
Com a festa da visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel, encerra-se o mês de maio, mês dedicado a Maria!
A festa de hoje, nos apresenta um modelo de vida cristã que deve ser seguido por todos nós!
Nossa vida deve ser pautada no exemplo desta grande mulher, que abriu mão de todos os seus projetos pessoais, para viver o projeto de Deus!
Maria é a mulher mãe, toda cheia de graça, nela Deus fez maravilhas!
Ao receber o anuncio, de que ela seria a mãe de Jesus, Maria  ficou sabendo da gravidez de Isabel, sua prima, que morava num lugarejo bem distante.
Colocando  como serva do Senhor, ela, impulsionada pelo amor ao próximo, sem hesitar, dirigi-se apressadamente, para a casa de Isabel, que por ser de idade avançada, certamente necessitaria de maiores cuidados durante a gravidez.
Com este gesto de amor e doação, Maria nos deixa um grande exemplo de solidariedade, nos ensinando que o amor, é mais do que sentimento, o amor é gesto concreto, é decisão de ir ao encontro do outro, de inteirar-se de suas necessidades.
O evangelho de hoje, narra um dos mais belos encontros de amor: o encontro de duas mães; uma se alegrando  com a alegria da outra e juntas agradecendo  a Deus pelo dom da fecundidade!
A narração nos mostra claramente o poder infinito de Deus: para Deus, nada é impossível!
Ao se colocar à caminho, subindo montanhas, levando Jesus em seu ventre, Maria torna-se a primeira pessoa a levar Jesus ao outro, ou seja, a primeira discípula de Jesus!
O relato nos fala também, do encontro de duas crianças, que estavam sendo gestadas no ventre de duas mulheres distintas, no ventre da jovenzinha Maria, crescia Jesus, aquele que viria a ser o Salvador do mundo, que daria a sua vida pelo nosso resgate! E no ventre, antes estéril de Isabel, crescia o menino que pulou de alegria, ao sentir a presença de Jesus: João Batista, que seria  o grande profeta, o precursor, aquele que iria preparar o caminho para a entrada de Jesus na historia humana.
Com o Sim, de Maria, abrem-se as cortinas de uma nova Era! O sonho de Deus,  ameaçado pelo pecado,  torna-se possível! Inicia-se a construção de um novo Reino, onde reina o amor, a justiça e a paz .
Ao se entregar totalmente à serviço de Deus, Maria participou da historia da libertação da humanidade, enfrentando todos os desafios, desde a concepção de Jesus, até a sua morte de cruz! E mesmo com o coração transpassado de dor, Maria  se manteve-se de pé, aos pés da cruz.
O papel  desempenhado por Maria na encarnação, na morte e na Ressurreição de Jesus, nos deixa um grande exemplo de mulher forte, que ama, que não se deixa abater com o  sofrimento, porque confia no poder grandioso de Deus!
Maria é a voz que grita na defesa dos pobres, dos  que buscam nela, a  força para lutar e vencer os poderosos!
Deus escolheu Maria, mulher simples, no meio dos pobres para reacender a chama do amor no coração da humanidade!
Com Maria, aprendemos a dar passos ao encontro do outro, a buscar o seu filho Jesus!
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! Olívia

Por que existe sofrimento?

Por que existe sofrimento?
Pergunta — Se Deus é nosso Pai, por que Ele permite a guerra, a doença, a fome? Por que Ele permite que seus filhos sofram? Por favor, me ajudem!
Resposta — O apelo final por ajuda indica uma pessoa submetida a muitos sofrimentos, que deseja entender a razão deles em face de um Deus que é Pai de misericórdia: “Compassivo e misericordioso é o Senhor, paciente e cheio de misericórdia; o Senhor é suave com o mundo todo, e suas misericórdias se estendem sobre todas as suas obras” (Ps 144,8-9). Como explicar, então, que Deus permita que soframos?
Como primeiro movimento de uma alma católica e sacerdotal, me compadeço desses sofrimentos e peço a Maria Santíssima que interceda junto a Deus Nosso Senhor para que eles sejam diminuídos na medida do possível. Mas há uma quota de sofrimento, variável no modo e na intensidade, que cada um de nós nesta vida tem de carregar. Para esse sofrimento peço a Deus, em favor da consulente, a paciência e a resignação de alma, tão agradáveis a Nosso Senhor e tão cheias de frutos para nossas almas.
A pergunta tem um alcance mais profundo do que talvez a própria consulente imaginou ao formulá-la. Com efeito, ela incide sobre uma discrepância fundamental entre o espírito católico e o mundo moderno. Esse ponto de discrepância consiste na seriedade com que devemos encarar a vida nesta Terra.
A grave crise de seriedade
O mundo moderno vive um momento de grande decadência espiritual e moral, que teve origem numa grave crise de seriedade. Essa crise veio se desenvolvendo ao longo de séculos, mas até a I Guerra Mundial (1914-1918) a sociedade ainda conservava importantes traços de seriedade. Fotografias e filmes da época mostram pessoas geralmente sérias, tanto nas cenas da vida quotidiana como em ocasiões de solenidade. Entretanto, a partir de então, o processo que leva a ter uma posição superficial perante a vida sofreu uma aceleração rápida, em conseqüência principalmente da difusão do “espírito de Hollywood”. Assim chamamos o espírito disseminado pelos filmes provenientes dos Estados Unidos (os quais, aliás, segundo observadores dignos de crédito, apresentavam a mentalidade norte-americana não de modo autêntico, mas caricatural). O fato é que, em poucas dezenas de anos, implantou-se em todo o Ocidente um modo otimista, risonho e superficial de encarar a vida, caracterizado pela convicção gratuita de que o desenrolar dos acontecimentos termina sempre num happy end. Isto é, tudo nesta vida tem um final normalmente feliz.
Tal estado de espírito predispõe a considerar o sofrimento como um intruso no decurso normal da vida. Assim, para compreendermos sem dificuldade a razão de ser do sofrimento no plano divino, temos que expungir de nossa alma todo resquício de espírito hollywoodiano que, mesmo sem o percebermos, se tenha introduzido em nós. Para isso, nada melhor do que nos compenetrarmos de que a vida é séria, extremamente séria.
O sofrimento e a salvação das almas
O fundamento mais tangível dessa seriedade é que temos uma alma a salvar: o desfecho de nossa história pessoal será uma vida eternamente feliz no Céu ou uma vida eternamente desgraçada no inferno. A graça de Deus nos chama constantemente para as vias da salvação, mas a escolha do caminho depende também de nossa cooperação — ou não cooperação... — com essa graça. E nesta alternativa se joga tudo por tudo! Como, então, passar a vida sorrindo tolamente diante dessa dupla perspectiva final?
O sofrimento entrou no mundo pelo pecado. A conseqüência do pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva, foi sua expulsão do Paraíso terrestre, a condenação à morte e o fechamento do Céu para o gênero humano. Deus, porém, que é Pai de misericórdia, apiedou-se da humanidade e determinou que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade se fizesse homem, pagasse por nós o débito do pecado — que, por ser infinito, não estávamos em condições de saldar — e nos reabrisse o Céu. Tal foi a obra da Redenção consumada pelo sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo no alto da Cruz. O essencial, portanto, foi cumprido pelo Divino Salvador.
Entretanto, Deus estabeleceu que o fruto da Redenção se aplicasse a cada um de nós pela nossa participação pessoal no Sacrifício redentor de Cristo. E essa participação se dá pela aceitação amorosa e resignada dos sofrimentos que Deus nos manda nesta vida. É a doutrina ensinada por São Paulo, segundo a qual devemos completar em nossa carne o que falta à Paixão de Cristo (cfr.Col 1,24).
Fica assim explicada a profunda razão de ser do sofrimento dos filhos de Deus nesta Terra.
São insuportáveis os sofrimentos?
Essa exposição tem como fundo de quadro sofrimentos humanamente suportáveis (bem entendido, com a ajuda da graça divina). Mas nossa missivista refere-se a três gêneros de sofrimento — “a guerra, a doença e a fome” — que, no seu entender, parecem exceder de muito a capacidade do homem de suportá-los. Como conciliar isso com a visão que temos de um Deus, Pai das misericórdias?
A dúvida faz sentido. Os jornais descrevem todos os dias horrores da guerra, atos pavorosos de terrorismo que atingem indiscriminadamente todo gênero de vítimas, incursões criminosas de guerrilhas que tumultuam a vida de diversas nações, regimes totalitários que provocam fomes insanáveis a que estão submetidas populações inteiras, a pandemia da Aids etc. Não constitui isso um sofrimento que ultrapassa todo limite do suportável?
Sem dúvida, o estado de convulsão generalizada em que está o mundo produz sofrimentos inauditos. Porém, cumpre perguntar se o estado de pecado em que vive hoje grande parte da humanidade não é de molde a atrair castigos divinos. E a pecados inauditos, castigos inauditos... E como isso tudo ofende a Deus!
O bom pai, quando castiga, é para bem do filho
A revista Catolicismo tem mostrado a extensão e a gravidade desses pecados: a imoralidade inconcebível das modas e dos costumes, a desagregação institucional da família, o aborto, a depravação homossexual e tantas outras desordens, na esfera individual como na social, nacional e internacional. Tudo isso manifesta o abandono dos princípios da moral natural e da moral católica, um voltar desdenhoso de costas a Deus. Como admirar-se de que Deus puna o mundo com castigos nunca vistos?
Assim, ao  sofrimento que sempre acompanhou a vida do homem desde Adão e Eva acrescentam-se sofrimentos incomensuráveis, que se podem atribuir a um castigo pela apostasia hodierna, a qual ofende enormemente o Coração de Jesus. Aceitar com amor e resignação os sofrimentos que daí decorrem é um meio de a alma católica reparar tão grandes ofensas.
Deus nunca deixa seus filhos ao abandono, mas socorre-os misericordiosamente. Por isso enviou sua Santíssima Mãe à Terra, em Fátima, a anunciar que, se os homens não se emendassem, grandes castigos haveriam de sobrevir. Porém, ao fim destes, graças também nunca vistas choverão sobre a humanidade, que retornará a Deus e à Igreja, estabelecendo-se na Terra uma era de paz: é o Reino de Cristo, que se reinstaurará com o triunfo do Imaculado Coração de Maria. Essa a grande e maravilhosa esperança que nos dá ânimo para suportar todas as lutas e sofrimentos deste mundo convulsionado em que vivemos.
Extraído da Revista Catolicismo


Quanto mais erros temos, mais devemos apresentá-los sem receios a Deus -Alexandre Soledade



Bom dia!
Gostaria de começar recordando que ontem lancei uma pergunta partindo do dialogo de Jesus com o Jovem rico: O que falta ainda?
O evangelho de ontem e o de hoje nos convidam à auto-análise. O de hoje enfatiza o de ontem por ser uma continuação natural do dialogo de Jesus com seus discípulos.
Reparem que Pedro fica inquieto com a fala de Jesus. A palavra o faz vibrar, se incomodar, (…).Talvez um misto de medo e desconfiança: “Será que até nós, seus discípulos, não seremos salvos”? Essa pergunta poderia pairar por seus pensamentos tranquilamente. Não conheciam ou concebiam plenamente a natureza divina de Jesus.
O posicionamento do Senhor me lembra uma frase de Dom Bosco que, dentre outras técnicas pedagógicas, dizia que existe uma corda que vibra dentro de cada um, bastando apenas que a encontremos. Jesus conseguia fazer isso com muita maestria. Ele tocava em aspectos especiais que por vezes queremos esconder.
Não dá pra ocultar um elefante num gramado de futebol. Talvez seja essa a forma que tentamos esconder nossas mazelas e imperfeições (elefantes) dos olhos atentos do Senhor. De tempos em tempos Ele também nos faz vibrar, ou seja, refletir. Essas situações nos mantém atento, pois não estamos prontos e tão pouco acabados.
Quanto mais erros temos, mais devemos apresentá-los sem receios a Deus. É rolando na areia que o passarinho retira os parasitas que vivem entranhados na sua penugem. Não é fugindo, se escondendo das correções que irei crescer. Tai a importância de se viver em comunidade. O irmão que cresce ao nosso lado, por mais difícil que seja colabora para nosso crescimento através de seus comentários e criticas.
As criticas mais duras, por mais que nos abalem no primeiro momento, nos despertam para a vigilância, o zelo e a construções mais minuciosas.
“(…) Meu filho, se me ouvires com atenção, serás instruído; se submeteres o teu espírito, tornar-te-ás sábio. Se me deres ouvido, receberás a doutrina. Se gostares de ouvir, adquirirás a sabedoria. Permanece na companhia dos doutos anciãos, une-te de coração à sua sabedoria, a fim de que possas ouvir o que dizem de Deus, e não te escapem suas louváveis máximas“. (Eclesiástico 6, 33-35)
Aprendemos a fugir das correções. Não podemos fazer isso.
Quem coordena, está a frente, lidera, (…) deve aprender a ouvir por mais que lhe pareça absurdo o que é dito. Talvez até seja, mas precisamos estar atentos, pois após a tempestade, alguma brisa leve, um vento impetuoso, pode soprar daquela discussão que suscite o que realmente Deus deseja.
Temos irmãos e irmãs que sucumbiram na tristeza como o jovem rico por não querer ouvir. Ministérios de música, pregadores, padres, religiosos que odeiam ser repreendidos justificando que o padre, a liturgia, o coordenador do CPC, (…) é que esta “cortando a ação do Espírito Santo”. Muitos desses alegam que a igreja sofre pelas podas que recebem, mas na verdade, esses irmãos “manés” apenas aumentam o capim em volta dos seus elefantes.
Tem que arrumar um culpado desde que não tenha que assumir a sua própria culpa! (hunf!)
Ai entra a auto-análise do evangelho: E EU?
Vi recentemente um padre sendo preso no Paraná porque estava alcoolizado. Talvez Jesus tenha dito a Ele no silencio de sua cela “(…) aquele que, por causa de mim e do evangelho, deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, receberá muito mais, ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições. E no futuro receberá a vida eterna”. Portanto Levante! Exponha a Deus o seu elefante e peça a força para continuar.
Um imenso abraço fraterno.